Ontem falamos sobre o cachorrinho ensacado e jogado na lixeira que fica na porta da SUIPA e hoje contamos um caso semelhante. Que raça de humanos dos infernos!!!! ser capaz de uma covardia tamanha é algo inacreditável.... mesmo a gente vendo chega a duvidar... Fico pensando em quantos animais morrem nestas condições sem que anjos os socorram....
Conheço o Dr. João há alguns anos e sua dedicação aos debilitados animais que chegam na SUIPA é algo que merece entrar para os anais da proteção animal. Sempre que vou àquela Entidade pelos vários motivos, ele sempre me mostra os inúmeros casos de animais vítimas da crueldade e covardia humana sendo tratados com toda presteza possível. O caso abaixo do velhinho "Chico de Assis" é algo que nos faz parar e questionar o passo a passo da vida de cada ser neste planeta e como eles se encontram numa ordenação divina. Sim, porque só pode ser algo divino o fato do forno da Suipa não estar funcionando, a lixeira estar na porta, o porteiro se atentar entre dezenas de casos, o Dr. João ir lá conferir e o pobre animalzinho resistir ao infortúnio que o destino lhe impôs. Eu me curvo diante desta ordenação e afirmo que não temos controle nenhum diante dela. Axé, Dr. João, que as energias poderosas do bem lhe envolvam e protejam....
No dia 11/04/2017 o porteiro da SUIPA solicitou a presença do Dr. João Wassita, para verificar se existia realmente algum animal morto dentro de um saco preto totalmente lacrado que uma pessoa trouxe para cremar na SUIPA, e como o nosso forno crematório está quebrado ele jogou o saco com o suposto animal na lixeira no meio da rua.
Narrado por Dr. João Wassita
Coordenador Veterinário/SUIPA
"Fui verificar se realmente existia algum animal morto, e para minha surpresa, ao retirar o saco da lixeira e ao abrir, verifiquei que realmente existia um animal, e que estava ainda respirando com um curativo na cabeça. Imediatamente peguei o animal e levei para o Abrigo para tentar salvá-lo.
Fiz todos os procedimentos e verifiquei que o seu quadro era de um tumor com hemorragia próximo a orelha, estado nutricional bastante grave, desidratado, não estava andando e além disso tudo, o animal e cego e bastante idoso.
Pela sua história, o batizei de São Francisco de Assis. Aos poucos ele foi melhorando, recebendo medicações, alimentação especial e o principal muito carinho.
Informo também que toda essa história do abandono na lixeira foi filmada pelo sistema de imagem da SUIPA, e constatada a veracidade dos fatos através da solicitação das imagens ao João Queiroz Assessor do Presidente, e sobre o seu quadro clínico eu fiz e continuo fazendo todo o acompanhamento do seu quadro clínico.
Hoje São Francisco de Assis vive em uma gaiola e recebe muito carinho e atenção. Todo dia ele fica alguns minutos soltos para andar um pouco. E por casos como esse do São Francisco de Assis que NUNCA podemos desistir de LUTAR."
Seja Sócio da SUIPA. Vá conhece-la. Vejam com seus próprios olhos os esforços daquela equipe no resgate, tratamento e procura de novo lar para os animais maltratados que chegam lá precisando de ajuda. É comovente!!!!!!
Hoje, o querido Chico de Assis foi passear no Flamengo onde aconteceu a Campanha de adoção da SUIPA. Fiquei sabendo que Dr. João, salvador desta criaturinha de Deus, o adotou. Se eu não estivesse tão dependente fisicamente, iria ficar com este velhinho querido.
Na foto abaixo vemos Marcelo (presidente da SUIPA), Dr. João e a amada Silvinha (diretora da entidade) cercando de amor o Chico de Assis.
A maldade desta gente é uma arte..... como pode alguém fazer isto? e o motorista do caminhão de lixo disse que é comum isto naquele bairro.... que horror!!!!
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Animal foi resgatado antes de ser atirado no caminhão de lixo. Casos semelhantes já aconteceram no Parque Rodovia, segundo coletores.
Um cachorro amarrado dentro de um saco de lixo foi encontrado por coletores no Parque das Rodovias em Lorena, no interior de São Paulo. O resgate foi em dezembro, mas o vídeo foi divulgado nas redes sociais pelo motorista do caminhão da coleta no último domingo (3).
O motorista Wellington José Queiroz Querino acredita que o animal foi colocado no saco plástico