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14/03/2017

Guarda Municipal retoma projeto de cinoterapia com crianças da Apae


Pois é.... e dizer que quando fui conveniada com a Prefeitura do Rio, éramos nós que fazíamos a zooterapia em hospitais e abrigos..... A ex-SEPDA, atual SUBEM, nunca se interessou ou nunca teve competência para fazê-lo..... Para aquelas pessoas que destruíram meu trabalho em 2001 para criar a SEPDA devem estar satisfeitas com o que acontece hoje em dia, né mesmo? pois é.....
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A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) acaba de retomar o projeto de Cinoterapia do Grupamento de Cães de Guarda (GCG). Suspenso há seis anos, a terapia que utiliza cães no tratamento de pessoas com deficiência começa na próxima segunda-feira (13/03) com crianças de 5 a 8 anos atendidas na unidade Tijuca da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae).

Implantada na GM-Rio em 2005, a Cinoterapia é um importante recurso para auxiliar no tratamento médico de crianças e idosos, proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida. O projeto funcionou até 2011, em parceria com profissionais da área de saúde de instituições como o Abrigo Cristo Redentor, Retiro dos Artistas e a própria Apae.

- Esta é uma das ações que começamos a resgatar com foco no cuidar das pessoas - afirmou a comandante da GM-Rio, a inspetora geral Tatiana Mendes.

No contato direto com os animais, os pacientes apresentam melhorias no sistema imunológico e no quadro clínico. Estudos demonstram que ao acariciar um animal, as pessoas liberam endorfina, hormônio que produz bem-estar. Nas crianças com necessidades especiais, como síndrome de Down, autismo e paralisa cerebral, o tratamento contribui para a cognição, socialização, concentração e mobilidade, desenvolvendo a afetividade e ainda reduzindo o estresse e a agressividade.

- As experiências anteriores nos motivaram a reativar o projeto. Tanto as crianças como os idosos que tiveram contato com os cães apresentaram melhoras significativas. Pudemos perceber as mudanças logo no primeiro contato, e isso é muito gratificante. Selecionamos quatro cães de temperamento mais dócil e interativo, essencial para esse tipo de trabalho e realizamos treinamentos específicos com eles – explicou o comandante do GCG, inspetor Aluízio Alvarenga, que tem hoje um plantel de 40 animais.


 Para o contato com as pessoas, os animais passam por processos de higienização e controle de zoonoses, só sendo liberados para a atividade após aprovação do veterinário. Antes de cada sessão, eles recebem um verdadeiro tratamento de beleza - que inclui banho e lixamento de unhas - e ainda exames que comprovam estar com a saúde em dia.

Participam do projeto o labrador Black e os golden retriever Joia, Jade e Joe, escolhidos por serem bastante sociáveis. Os cães estão acostumados com a atividade e não oferecem riscos aos pacientes. Nas sessões, os cães são acompanhados por seus condutores, que convivem com eles desde pequenos e têm grande domínio sobre os animais.

Talento de família
Três dos cães que participam do projeto de Cinoterapia comprovam a máxima que diz que talento vem de família. Jade, Joia e Joe são filhos do cão Scott, que foi um dos principais destaques do Showdog da GM-Rio, programa de integração com a sociedade que consiste em apresentações lúdicas e técnicas de adestramento. Scott se aposentou em 2015, após uma bela carreira alegrando crianças, idosos e adultos, e também participando do projeto de Cinoterapia.



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