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17/03/2017

Vale do Tua aposta nos morcegos para combater pragas


Vejo ou leio sobre um morcego, lembro na hora o amigo Esberard.... Biólogo expert nesta criaturinha tão importante.... Vejam o que Portugal está experimentando..... isto é uma maravilha!!!!! Aqui em casa, faz anos que não vejo um.... 
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Abrigos para morcegos estão a ser colocados em várias propriedades agrícolas de Trás-os-Montes. O objetivo é que os animais se instalem e ajudem a combater pragas de uma forma natural.

Os morcegos que antigamente eram uma "praga" que desassossegava as noites de verão são agora a nova "arma" de combate às pragas de insetos nas culturas, apresentada hoje no Vale do Tua, em Trás-os-Montes.

O mais recente projeto do Parque Natural Regional do Vale Tua está a distribuir por propriedades agrícolas dos cinco concelhos de influência, 50 abrigos para morcegos, com o propósito de criar condições para este animal se instalar, reproduzir e ajudar a combater pragas como a mosca da azeitona, borboletas e outros insetos que destroem as culturas.

Os agricultores estão a aderir ao projeto, com alguma surpresa, principalmente aqueles que, como Eduardo Cabanelas, nunca tinham olhado, nesta perspetiva, para os morcegos que antigamente irrompiam nas noites quentes de verão passadas à porta de casa nas aldeias.

Eduardo Caravelas é o responsável pela propriedade agrícola, em Frechas, no concelho de Mirandela, onde o projeto foi hoje apresentado e confessou que ficou "um bocadinho surpreendido" quando soube da ideia.

"Vamos lá ver se isso aprova", respondeu quando questionado sobre a expectativa em relação aos resultados, crente, contudo de que quem estudou o assunto "com certeza que [será para] fazer qualquer coisa que seja útil".

Mais entusiasmado pareceu António Aires, do concelho de Murça, que acha "o projeto bastante interessante".Resta-lhe apenas uma dúvida, a de se haverá morcegos em número suficiente.

"Quando era jovem, lá na minha aldeia, nas noites de verão, via muitos morcegos lá pela rua, e hoje não se encontra quase um", observou.

O projeto abrange ainda propriedades agrícolas dos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Alijó que, juntamente com Mirandela e Murça, fazem parte do parque.

O presidente do parque, Artur Cascarejo, explicou que este projeto resulta de uma candidatura ao Fundo de Preservação da Natureza e da Biodiversidade, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), contemplada com cerca de 200 mil euros com objetivo de utilizar a biodiversidade para ajudar a combater as pragas agrícolas e evitar o uso de pesticidas.

No caso do parque do Vale do Tua trata-se de pragas de insetos que afetam culturas como a vinha e o olival, mas também a floresta.

O projeto tem a duração de três anos e uma componente prática e outra científica.

A prática é a colocação das caixas/abrigo em propriedades agrícolas e a cientifica é a investigação e estudo do projeto para avaliar os resultados em parceria com agricultores, associações agrícolas e o Centro de Investigação em Biodiversidade da Universidade do Porto.

A investigadora Vanessa Mata explicou que, pela sua capacidade de comer milhares de insetos por noite, os morcegos "são animais que conseguem ser um bom regulador de pragas" e muitas das pragas encontradas nas culturas da região são borboletas noturnas.

Na zona do Vale do Tua existem várias espécies de morcegos que têm um problema: a falta de abrigo.

Acabam por ocupar cavidades nas árvores ou construções antigas desocupadas que vão escasseando nas propriedades agrícolas, como explicou a investigadora.

"Colocando um poste com as caixas estamos a oferecer-lhes o que lhes falta e a aumentar a probabilidade de se alimentarem nestas zonas", apontou.

O parque contratou o biólogo, Pedro Leote, que vai acompanhar o projeto e que esclareceu que estas caixas "são feitas de uma mistura de cimento e de serradura, têm propriedades muito interessantes a nível do isolamento térmico" para (os morcegos) não morrerem de calor, no verão, ou de frio, no inverno.

As caixas colocadas em cima de postes, tem um tempo de vida de cerca de 30 anos e, embora pequenas, os promotores garantem que conseguem albergar entre dez a 15 animais.

Pedro Leote indicou que "há estudo que dizem que os morcegos demoram dois meses a entrar nas caixas, há outros que dizem três anos".

"Neste momento, aquilo que nós temos de fazer é deixar a natureza seguir o seu curso, os morcegos explorar e começarem a fixar-se", afirmou, explicando que não existe qualquer chamativo.

FONTE: tsf.pt

30/03/2016

Maioria dos morcegos faz bem para a natureza

Aprendi a gostar muito de morcegos por causa do biólogo Carlos Esberard que trabalhou no Zoológico aqui do Rio.... eita, que bons tempos!!!!! Ele é apaixonado por estas criaturinhas.... Não falo com ele faz tempo, mas, o que ele plantou em mim sobre os morcegos vai morrer comigo. Ele chegou a responder a uma leitora nossa em 2012. CONFIRA AQUI.
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Muita gente tem medo desses mamíferos, mas poucas espécies oferecem perigo

No mundo, existem milhares de espécies de morcego. São aproximadamente 180 só no Brasil. Eles podem ser insetívoros, que se alimentam de insetos e frugívoros, com dieta à base de frutas. Os que comem frutas tem uma participação especial na germinação de árvores. O biólogo Wilson Ueda, professor da Unesp de Botucatu (SP), contou para o Nosso Campo que esses animais têm papel importante na recuperação de áreas degradadas.

06/01/2012

O ESPECIALISTA, PROF. ESBERARD, RESPONDE SOBRE O MORCEGUINHO DA ARMINDA

Arminda
Esberard é um amigo muito querido e admirável por sua dedicação aos fascinantes morcegos. Estarei sempre abraçada à ele em respeito ao seu vasto conhecimento e honrada por poder publicar seu e-mail.
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Oi, Sheila
o professor Carlos já me deu a resposta que tanto queria. Perguntei se podia te encaminhar a resposta pra postar p´ros nossos amigos do blog e ele autorizou, mandou também um abraço pra vc. Agradeça muuuito a nossa amiga que Paula Regina, pois sem ela não chegaria ao Carlos. Oh gente boa!!!! É por isso que acho que com tudo com tudo ainda vale a pena acreditar nas pessoas. Os que não prestam são a minoria, o problema é que fazem mais barulho e aparecem mais.

De: CARLOS EDUARDO LUSTOSA ESBERARD <cesberard@superig.com.br>
Data: 4 de janeiro de 2012 18:16
Assunto: Re: Agora com as fotos!
Para: ARMINDA RODRIGUES GALVAO <armindagalvao@ig.com.br>

Oi Arminda, trata-se de um exemplar de Molossus molossus, ou comumente chamado de morcego-de-cauda-livre. Alimenta-se de insetos. Provavelmente é um indivíduo inexperiente, jovem que caiu durante o vôo após colidir em algo. É extremamente comum em cidades. Provavelmente o mesmo deve ter conseguido levantar vôo da árvore em que o colocou, mas ele não consegue voar a partir do chão. Por isso você o encontrou tentando subir nos móveis para depois pular e alçar vôo.
Abraços
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Postagem de Referência:
- O MORCEGUINHO DA ARMINDA... ALGUÉM SABE DIZER?
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