23/03/2017

Macaco é resgatado após passar 20 anos vivendo com casal na Paraíba


Sinceramente, minha decisão seria melhorar o ambiente e manter o animal com o casal.... Um macaco com 20 anos vai fazer o que? viver em outro cativeiro?
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Macaco-prego tinha sido resgatado de incêndio em mata, diz criador.
Animal silvestre era criado em casa sem autorização do Ibama, diz PM.

Um homem foi encaminhado na segunda-feira (20) para Central de Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa, por criar um macaco-prego dentro de casa, no bairro de Mangabeira, na capital paraibana. Segundo informações repassadas pela Polícia Militar Ambiental, o flagrante foi feito durante uma operação de buscas para localizar motocicletas roubadas. Segundo o criador do animal, ele cuidava do macaco há 20 anos.


Durante a operação, policiais identificaram o macaco-prego sendo criado na casa e preso por uma coleira. Por se tratar de um animal silvestre, o criador do animal foi autuado e encaminhado até a delegacia. Milton Pereira, encaminhado pela polícia por criar o animal silvestre sem autorização, explicou que salvou o macaco durante um incêndio em uma área de mata.

“Ele era pequenininho, estava nas costas de um macaco maior, não sei era o pai ou mãe. Quando começou o fogo, ele caiu. Eu entrei dentro da fumaça, resgatei ele e nesse tempo todo em cuidei dele”, explicou o homem autuado pelo crime ambiental.

Ainda de conforme Milton Pereira, o macaco chegou a se soltar várias vezes, mas sempre retornava para casa ao ouvir os chamados do dono. “Eu pensei em doar para a Bica [o Parque Zoobotânico Arruda Câmara em João Pessoa], mas minha mulher é muito apegada a ele. E além disso, eu achava que os macacos da Bica podiam judiar dele, por ser novato, não fazer parte do bando”, comentou Milton, que confidenciou que sua esposa ficou chorando após a Polícia Ambiental apreender o animal.
 Milton Pereira afirmou que criava animal há pelo menos 20 anos 
dentro de casa, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Conforme o comandante da Polícia Ambiental, major Cristovão Lucas, Milton Pereira foi autuado por crime ambiental e multado em R$ 500. Após prestar depoimento, o dono do macaco foi liberado e não precisou pagar fiança. Ele deve responder ao processo em liberdade. O crime ambiental de criar animal silvestre sem autorização prevê pena de seis meses a um ano de prisão.

O macaco-prego foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Cabedelo, na Grande João Pessoa, onde vai passar por exames e em seguida ser liberado na natureza. O macaco-prego são muito comuns na América do Sul e podem viver até 40 anos.

Macaco-prego foi encaminhado para Centro de Triagem de 
Animais Silvetres na Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

5 comentários:

  1. A justiça é cega mesmo, não vê que um animal após vinte anos numa casa já é um parente e devolvê-lo à Natureza agora, é violentar sua natureza doméstica e amorosa e torturar os humanos que sempre cuidaram dele nesse tempo após salvarem sua vida. É preciso ponderar cada caso para não cometer injustiça em nome da Justiça, devolvendo um bicho ao desconhecido, afastando-o daqueles que ele ama e que o amam a fim de cumprir a inflexível e inquestionável "Lei".

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  2. lIBERADO NA NATUREZA PARA MORRER........ :(

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  3. Justiça? Que justiça é essa que tira um animal que já faz parte da família e devolver à natureza? Ele não está acostumado a procurar seu alimento, os outros vão macacos vão mata-lo pois não está acostumado a viver solto. Os tutores sofrendo, quem tem animal em casa sabe do que estou falando. É como soltar um filho na selva e nunca mais ter notícias dele. Justiça cega, que não analisa, cruel.

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  4. muito tempo de convivencia c a familia, policia tem que observar o tempo, e se o macaco esta c maus-tratos ou ñ.pois, assim será possível indentificar o tratamento da familia c o macaco.

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  5. Tirando o fato do macaco estar sendo criado preso a uma coleira, ele parece bem. Acho conveniente observar se o bicho vai se adaptar a outros da mesma espécie e conviver na natureza, sabendo se alimentar e se defender de outros animais, afinal ele viveu muito tempo com humanos. Não havendo essa facilidade na adaptação, o melhor seria devolvê-lo ao casal, desde que a coleira fosse abolida.

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