Juro que não captei.... tem que matar o peru para tirar o peito do peru e aumentar.... Ou seja, a vantagem, segundo a técnica, é diminuir o tempo de confinamento? Vão se catar!!!!!!
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Já há hambúrguer, almôndegas e, agora, carne de peru feita com menos sofrimento animal. O problema é a viabilidade econômica
Nos últimos anos, a ciência tem avançado na criação de alternativas à carne que vem do abate em massa de animais. A principal delas é produzir o alimento em laboratório. Desenvolvida com células-tronco, essa carne tem a mesma textura, gosto e nutrientes da carne comum - pois é feita dos mesmos componentes -
mas exige menos confinamento e abate. Já há, inclusive, alternativa para o peru de natal.
mas exige menos confinamento e abate. Já há, inclusive, alternativa para o peru de natal.
Cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA, desenvolveram uma técnica que consegue transformar um pedaço do peito de um peru em mais carne - o equivalente a um peru inteiro. Isso é feito sem confinar perus por grandes períodos.
No longo prazo, a técnica pode permitir produzir a mesma quantidade de carne usando menos recursos naturais - ainda é um debate em aberto se isso de fato ocorreria.
Como se produz o peru de laboratório
PEDAÇO
Retira-se um pedaço de peito de peru - essa ainda é uma etapa necessária do processo, o que significa que mesmo o peru de laboratório ainda exige a morte de animais.
CÉLULAS-TRONCO
Isolam-se células-tronco conhecidas como células-satélite. Elas estão presentes no tecido muscular e participam do crescimento do bicho, assim como das recuperações após lesões.
CULTIVO
As células são inseridas em uma mistura com glicose e aminoácidos, de forma que passam a se desenvolver de forma similar ao que ocorreria se estivessem dentro de um peru.
Atualmente, a carne é produzida em camadas finas dentro de recipientes de plástico. Para produzir o equivalente a um peru inteiro seriam necessários cerca de 11.340 desses recipientes. Seria preciso gastar US$ 34 mil apenas para bancar a mistura de glicose e aminoácidos suficiente para produzir o equivalente à carne de um animal inteiro.
Em entrevista à “MIT Technological Review”, ligada à universidade americana Massachusetts Institute of Technology, Paul Mozdziack, pesquisador que coordena a iniciativa, afirma que “daqui a anos, quando as pessoas estiverem se decidindo se compram carne tradicional ou cultivada, tenho 100% de certeza de que a cultivada custará o mesmo, se não for mais barata”.
Caso técnicas como essa se popularizem, será possível continuar a comer carne, mas sem gerar tanto sofrimento animal. Além de veganos e vegetarianos, existiria também a categoria dos carnívoros de laboratório.
Dentre 625 pessoas que responderam a uma enquete on-line realizadapelo blog “The Veagan Scholar”, mantido por um universitário australiano vegano, 33% dos veganos, ou seja, aqueles que não consomem nenhum produto de origem animal, e 47% dos vegetarianos, que não comem carne mas podem consumir produtos como leite ou ovo, estariam dispostos a comer carne criada em laboratório. Apesar de não ter rigor científico, a pesquisa é um indicativo do potencial desse tipo de técnica.
A caminho do supermercado
O peru de laboratório não é o primeiro esforço bem sucedido no sentido de se produzir carne in vitro. Mark Post, um pesquisador da Universidade de Maastricht, na Holanda, liderou uma equipe que produziu em 2013 um hambúrguer de carne de vaca de laboratório - a experiência custou cerca de US$ 325 mil.
A start-up de alimentos Memphis Meats, baseada na região de São Francisco, nos Estados Unidos, também teve sucesso em transformar células-tronco de vaca e porco em almôndegas a um custo de cerca de US$ 40 mil por quilo.
O problema de todos esses casos é, claro, transformar esses experimentos em algo economicamente viável.
Segundo Mozdziak, uma vantagem da técnica que produz carne a partir de células-tronco do tipo satélite é que elas podem se tornar tanto músculo quanto gordura, aumentando a similaridade com o sabor da carne normal, e tornando o produto mais competitivo.
No início de 2016, o professor recebeu uma bolsa de US$ 118 mil da New Harvest, uma fundação americana que busca promover o desenvolvimento de “produtos animais sem o uso de animais”.
Parte dessa verba foi utilizada por Mozdziak para produzir células e enviá-las para que outros pesquisadores realizem pesquisas a partir delas.
Um deles é o engenheiro David Kaplan, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. Ele está buscando formas de produzir a carne em tanques, e não em pequenos recipientes de plástico, como ocorre hoje, o que tenderia a aumentar a escala de produção.
De acordo com a reportagem da “MIT Technological Review”, pesquisadores pretendem chegar a um produto economicamente viável em 2030.
O impacto ambiental da alternativa
A carne é uma forma particularmente poluente de alimento porque, para produzi-la, é necessário primeiro plantar vegetais para alimentar animais, matar os animais, retirar partes que não interessam, como ossos ou penas, refrigerá-los e vendê-los. Além disso o gado, por exemplo, é frequentemente criado em grandes áreas, o que impulsiona o desmatamento de regiões como a Amazônia.
Fazendas animais também geram resíduos como o gás metano, um subproduto da digestão que contribui para o aquecimento global.
De acordo com uma projeção publicada em abril de 2016 na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America” por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, se toda a humanidade abandonasse a carne e outros produtos de origem animal, como o leite, as emissões de gás carbônico na atmosfera seriam reduzidas em 70%. A economia monetária seria de até US$ 1,4 trilhão por ano.
A carne de laboratório seria uma alternativa intermediária, que apelaria principalmente para aqueles que não conseguem se imaginar sem comer carne.
Publicado em setembro de 2015 na publicação “Environmental Science & Technology”, o estudo “Análise de ciclo de vida antecipado sobre o cultivo de biomassa in vitro para a produção de carne nos Estados Unidos” afirma que a carne de laboratório, no entanto, ainda sim teria grande impacto na natureza. Isso porque ela exigiria gastos em energia, com aquecimento, por exemplo.
“Os benefícios poderiam vir acompanhados [por outro lado] pelo custo do uso mais intensivo de energia, à medida que funções biológicas, como digestão e circulação de nutrientes são substituídas por equivalentes industriais”
Estudo “Análise de ciclo de vida antecipado sobre o cultivo de biomassa in vitro para a produção de carne nos Estados Unidos”
publicado em setembro 2015 na “Environmental Science & Technology”
FONTE: nexojornal
Onde está a vantagem, se o peru é morto do mesmo jeito?
ResponderExcluirControlando a população humana, controla-se o desmatamento, o efeito estufa, o aquecimento global, a poluição...
Vai dar para fazer carne de gente com a mesma técnica ... já pensou tirar um pedaço do peito de um marombeiro ou dos glúteos de uma popozuda ... o canibalismo pode voltar. Quem sabe essa seja a solução! Vou poder provar carne de chinês kkkk
ExcluirIronias a parte, considerando esse cenário onde menos animais seriam necessários para o consumo humano, vejo algum avanço. Já que seria possível uma existência de menos sofrimento para os animais criados e reproduzidos para esse fim. As condições atuais de confinamento visando o aumento da produtividade e redução de custos lhes infringem a dignidade e a morte acaba sendo a libertação.
engraçado! só se preocupam c os animais ñ humanos em mortes em massa! agora encontrar um jeito tecnológico de castrar as humanas de por filhos no mundo ai, isso, isto ninguem e nema lguem ainda tecve esta, essa vantagem.
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