15/02/2016

Bióloga é condenada após críticas na web a restaurante por venda de iguaria

Temos que ter todo cuidado do mundo quando tomamos este tipo de atitude. Apoiamos a companheira que está envolvida, mas, só tendo sorte de encontrar um juiz sensível à nossa causa para tira-la desta enrascada...
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Indenização por danos morais foi fixada em R$ 5 mil pela Justiça de MT.
Crítica em rede social foi feita porque restaurante serve foie gras.


A Justiça de Mato Grosso condenou uma bióloga a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais à dona de um restaurante de classe média alta de Cuiabá após críticas feitas em uma rede social em
relação ao fato do estabelecimento servir foie gras - iguaria tradicional francesa que consiste em fígado "gordo" de pato ou ganso. A decisão é da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJMT).

Uma das postagens feita pela acusada em rede social (Foto: Carolina Holland/G1)

O fato ocorreu em 2007. Conforme os autos, Lenne Paula Bitencourth Flores foi ao restaurante Mahalo para jantar e questionou o gerente se ele sabia como o foie gras é produzido. Ao responder que sim, ele foi interrompido pela bióloga, que disse que era uma vergonha o estabelecimento oferecer a iguaria aos clientes. A produção do foie gras consiste em engordar os animais, alimentando-os de forma forçada.

Depois, a bióloga lançou um fórum de discussão numa comunidade contrária ao foie gras na extinta rede social Orkut. Nesse fórum, alegou a defesa de Ariani Maluf, dona do Mahalo, a bióloga teria feito ofensas à empresária e ao restaurante.

Lenne teria ainda ligado no estabelecimento dizendo ser absurda a oferta de foie gras aos clientes. A bióloga, conforme imagens que constam do processo, convocou as pessoas a se manifestarem por meio de ligações telefônicas repudiando o restaurante.

Na Justiça, Lenne Paula se defendeu dizendo que, como bióloga, tem o direito e o dever de proteger a vida e que a crítica foi apenas ao fato do Mahalo servir foie gras, não tendo sido questionada a qualidade da comida ou dos serviços do restaurante.

Trâmite judicial
Inicialmente, Ariani Malouf havia pedido indenização de R$ 30 mil à Justiça, que negou o pedido e julgou a ação improcedente. A empresária, que também é chef de cozinha, recorreu e a bióloga foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização.
A defesa da acusada apelou ao Tribunal de Justiça (TJMT), que manteve a condenação, no último dia 27 de janeiro.

Outro lado
A advogada da bióloga, Meire Correia da Costa Marques, informou ao G1 que ainda analisa se vai recorrer da decisão. Nesse caso, iria ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que não cabem mais recursos da sentença na Justiça estadual.

Fonte: G1

7 comentários:

  1. Os que apóiam a crueldade aos animais e lucram com isso, é claro que tão pouco se importando se animais sentiram dor ou não antes de virarem comida mas estão se incomodando, e muito, com humanos evoluídos e lúcidos que lhes pisam nos calos porque lhes dói, e bota dor nisso, o prejuízo do caixa; é isso apenas o que importa a esses pobres coitados para quem o dinheiro mesmo sujo de sangue continua valendo, e muito.

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  2. É por isso que muitos sítios e páginas de redes sociais tomam um cuidado enorme com aquilo que postam em seus domínios.

    Vontade de colocar a boca no trombone todos nós temos, mas sempre observando que, ressalto aqui, infelizmente, comer carne de animal ou foie gràs ou beber leite ou comer ovos não são crimes previstos em Lei alguma.

    Querendo ou não; gostando ou não temos que obedecer regras, que valem tanto para um lado quanto ao outro lado da mesma questão.

    Por essas e outras é que cada vez mais comento menos e, infelizmente, repito, a Causa Animal deve ser cuidadosa com aquilo que publica, posta e opina.

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    1. Concordo em parte, colega, com a sua opinião ponderada e equilibrada, no entanto se meia dúzia de humanos não priorizassem a coragem ao invés da prudência, os negros estariam sendo chicoteados no tronco até hoje e seus feitores amparados pelas leis vigentes que, felizmente, foram mudadas em nome da liberdade, em nome da justiça e em nome de Deus.

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    2. Concordo com você Sandra, mas é que coragem é uma coisa que não se tem porque se quer. Nós temos porque temos e não temos porque não temos, independente da nossa vontade. Ah, como eu gostaria de sair por aí metendo a mão na cara de muita gente que merece e muito.

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  3. Parabéns a essa corajosa e lúcida bióloga. Admiro profundamente todos aqueles que têm coragem de defenderem seus ideais - tinha que ser uma MULHER para fazer tal coisa. Se todos ficarem se escondendo e dissimulando a verdade, nada mudará. Atitudes como a dessa bióloga é que fazem com que cada vez mais e mais pessoas saibam o que ocorre e tenham vergonha de seus hábitos medievais.

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  4. Que droga de democracia é essa? Não se pode falar a verdade? É crime manifestar sua própria opinião?
    Não vejo crime nenhum nesse caso!

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  5. Os que apóiam essa M* é que deviam ser presos....corja !

    Neusa

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