Estou publicando esta matéria para que reparem que os criadores de boi para abate estão diversificando por conta da queda da venda de carne no mercado interno. Sempre chamo atenção aqui no blog para a questão do consumo de outros animais que devem ser combatido por todos nós.... Passa batido o consumo de cavalos, jumentos, cordeiros, bode, etc.....
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Consumo cresce no país, que não consegue atender a demanda. Por isso, mais de 70% da carne é importada
A oferta de carne de cordeiro tem sido muito menor do que a procura. Em 2015, mais de 70% do produto consumido no país teve de ser importado. Essa lacuna está deixando muitos produtores de olho nesse setor.
O criador Luiz Natal Zandoná viu nas ovelhas uma oportunidade de aumentar a renda da família utilizando uma área pequena da
propriedade. Há dez anos abandonou a avicultura e a pecuária bovina para criar os animais, que são vendidos a frigoríficos de Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
"Como não é uma propriedade grande, o animal de pequeno porte pode aproveitar melhor o espaço" diz Zandoná
Por causa da falta de mão de obra e da estiagem em 2014, o criador reduziu o rebanho de 120 para 70 animais. E ele não foi o único. Para a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Região Bragantina, 2015 foi um ano de muita demanda e pouca oferta da carne.
"Por causa da mídia em cima do cordeiro, muita gente achava que era uma carne sofisticada. Não é. É apenas uma carne nobre que não tem tanta gordura. Os criadores não estavam preparados para essa escassez no mercado, para o aumento da mão de obra e os preços dos insumos" diz José de Agrela, presidente da associação.
Em dez anos, o consumo de carne de cordeiro per capita do brasileiro saltou de 700 gramas para 1,5 kg. É um aumento que impossibilitou aos criadores nacionais de atender a procura. Hoje pelo menos 70% da carne consumida no Brasil vem de países como Nova Zelândia, Uruguai, Chile e Argentina.
"Seria necessário um mínimo de 3 milhões de cabeças para abastecer São Paulo. Nós temos 500 mil cabeças no estado" diz Agrela.
Como a carne caiu de vez no gosto do brasileiro, as expectativas para o mercado de ovinos são bastante promissoras. Para atender a procura crescente, muitos criadores têm apostado no melhoramento genético para aumentar os rebanhos.
Acostumado a seguir a tendência de preços da carne bovina, o mercado de ovinos registrou aumento de 10% nos últimos seis meses. Cortes mais tradicionais como o pescoço têm sido vendidos a R$ 18 o quilo. O preço não afugenta os consumidores.
É uma carne bem procurada. Houve um aumento de 10% a 15%. O pernil, a paleta e o carrezinho são os cortes mais nobres" diz o feirante José da Silva Gaspar
A oferta de carne de cordeiro tem sido muito menor do que a procura. Em 2015, mais de 70% do produto consumido no país teve de ser importado. Essa lacuna está deixando muitos produtores de olho nesse setor.
O criador Luiz Natal Zandoná viu nas ovelhas uma oportunidade de aumentar a renda da família utilizando uma área pequena da
propriedade. Há dez anos abandonou a avicultura e a pecuária bovina para criar os animais, que são vendidos a frigoríficos de Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
"Como não é uma propriedade grande, o animal de pequeno porte pode aproveitar melhor o espaço" diz Zandoná
Por causa da falta de mão de obra e da estiagem em 2014, o criador reduziu o rebanho de 120 para 70 animais. E ele não foi o único. Para a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Região Bragantina, 2015 foi um ano de muita demanda e pouca oferta da carne.
"Por causa da mídia em cima do cordeiro, muita gente achava que era uma carne sofisticada. Não é. É apenas uma carne nobre que não tem tanta gordura. Os criadores não estavam preparados para essa escassez no mercado, para o aumento da mão de obra e os preços dos insumos" diz José de Agrela, presidente da associação.
Em dez anos, o consumo de carne de cordeiro per capita do brasileiro saltou de 700 gramas para 1,5 kg. É um aumento que impossibilitou aos criadores nacionais de atender a procura. Hoje pelo menos 70% da carne consumida no Brasil vem de países como Nova Zelândia, Uruguai, Chile e Argentina.
"Seria necessário um mínimo de 3 milhões de cabeças para abastecer São Paulo. Nós temos 500 mil cabeças no estado" diz Agrela.
Como a carne caiu de vez no gosto do brasileiro, as expectativas para o mercado de ovinos são bastante promissoras. Para atender a procura crescente, muitos criadores têm apostado no melhoramento genético para aumentar os rebanhos.
Acostumado a seguir a tendência de preços da carne bovina, o mercado de ovinos registrou aumento de 10% nos últimos seis meses. Cortes mais tradicionais como o pescoço têm sido vendidos a R$ 18 o quilo. O preço não afugenta os consumidores.
É uma carne bem procurada. Houve um aumento de 10% a 15%. O pernil, a paleta e o carrezinho são os cortes mais nobres" diz o feirante José da Silva Gaspar
Juro que não sei como tem coragem de criar e depois matar,são fofos demais,alias todos são.
ResponderExcluirEnquanto houver fome mas não houver compaixão, humanos continuarão vendendo carne de qualquer animal para outros humanos comerem porque falar de opções veganas nutritivas e saudáveis para quem fatura dinheiro sujo do sangue deles, esbanjando competência em seu comércio de morte, é conversa pra boi dormir, não vão mudar facinho nem que a vaca tussa.
ResponderExcluirO problema é que: quem come carne, come até a própria mãe. Não importa a quantidade de grãos, legumes e verduras que tenham a seu dispor, essa gente primitiva só quer comer carne, não importando de quem seja.
ResponderExcluirExatamente! Os malditos comedores de carne comem qualquer coisa, então...
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