A matéria foi publicada há quase um ano atrás, mas, é sempre bom recordar quando se trata de informação de qualidade, ainda mais quando lemos que Laudo aponta que CCZ já matou mais de 38 mil cães em Três Lagoas .... tudo por causa da doença... triste não?
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PUBLICADO EM 27/11/14 - 22h40
Com a morte de um cobrador de 48 anos devido à leishmaniose, no bairro Jardim das Alterosas, e o surgimento de outros casos na cidade, a tensão tomou conta da população. Entretanto, segundo o professor de doenças infectocontagiosas da Escola de Veterinária da PUC-Minas Vítor Márcio Ribeiro, a leishmaniose visceral, apesar de grave, tem tratamento.
Segundo ele, matar animais não diminui os casos da doença. “No Brasil, há 50 anos, focam como solução de combate à leishmaniose a prática de exterminar cães. Entretanto, essa é uma medida ineficaz, pois se mata muito, mas os casos da doença só aumentam. É preciso adotar outras medidas de prevenção. O cão não é o vilão sozinho”, disse.
Ainda de acordo com o especialista, há tratamento para a
doença e formas de preveni-la. Segundo ele, o exame não é 100% confiável, pois pode apresentar falhas. Com isso, é importante que os donos dos cachorros procurem um especialista para tirar as dúvidas sobre o resultado. “Uma maneira de se evitar a doença é o uso do colar inseticida. Ele funciona como uma barreira ao flebótomo (conhecido como mosquito-palha, transmissor do protozoário da doença), não deixando que o animal seja infectado. É uma maneira eficaz. E até aquele que está com a doença deve usar esse colar durante o tratamento, pois, assim, ele não transmitirá a doença”, explicou. “Outra medida é disponibilizar a vacina contra a leishmaniose para a população. O poder público deveria fazer isso”, completou.
doença e formas de preveni-la. Segundo ele, o exame não é 100% confiável, pois pode apresentar falhas. Com isso, é importante que os donos dos cachorros procurem um especialista para tirar as dúvidas sobre o resultado. “Uma maneira de se evitar a doença é o uso do colar inseticida. Ele funciona como uma barreira ao flebótomo (conhecido como mosquito-palha, transmissor do protozoário da doença), não deixando que o animal seja infectado. É uma maneira eficaz. E até aquele que está com a doença deve usar esse colar durante o tratamento, pois, assim, ele não transmitirá a doença”, explicou. “Outra medida é disponibilizar a vacina contra a leishmaniose para a população. O poder público deveria fazer isso”, completou.
Para o médico veterinário, é preciso melhorar o saneamento básico, evitar o desmatamento e investir em educação e conscientização. “Gasta-se muito em matança dos animais, sendo que há maneiras de combater a doença sem o extermínio deles. Matar não vai acabar com a leishmaniose. Controlar o transmissor também é essencial”, afirmou a especialista.
“Há outras medidas para combater a leishmaniose que não são exterminar os animais. O tratamento existe”, completou a presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Betim, Zilda Cabral.
A fonte é: O Tempo
A fonte é: O Tempo
http://www.atribunamt.com.br/2014/11/leishmaniose-canina-tem-tratamento/
ResponderExcluirhttp://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2014/05/08/noticia_atualidades,148573/leishmaniose-tem-tratamento-mas-medicamento-e-proibido-no-brasil.shtml