15/06/2015

Salvar sardinhas para salvar baleias...

Uma lição sobre equilíbrio das espécies....
Fonte: Huff post Green
Colaboração: Helô Arruda
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O Menhaden é um dos peixes mais importante do qual você provavelmente nunca ouviu falar. Eles são uma espécie-chave, um elo vital na cadeia alimentar do oceano.

Quatro anos atrás, eles estavam em sérios apuros. A sobrepesca e a poluição no Oceano Atlântico
tinha causado um alarmante colapso na população que reverberou por toda a cadeia alimentar.

São peixes pequenos, de 6 a 8 polegadas de comprimento. Eles consomem algas e servem como uma fonte de alimento rico e oleoso para peixes maiores, incluindo anchova, robalo, sardinhas, espadarte, atum e baleias. O declínio populacional em curso afetou grandes peixes predadores e mamíferos marinhos, juntamente com as aves que também festa com sardinhas.

Os limites de pesca estabelecidos a partir de 2012 parecem ter começado a mudar as coisas. Estimativas mostram que existem cerca de 750 milhões de sardinha a mais na água do que teria sido sem os limites de pesca.
As evidências do impacto na cadeia alimentar são convincentes. As baleias estão mais uma vez presentes em uma exibição na costa de New York, alimentando-se de grandes cardumes de sardinhas. No mês passado, ASMFC deu um passo crítico na gestão sardinha, quando concordou em basear as decisões de gestão futuras tomando como referência o estado do ecossistema.

Simplificando, isso significa que as decisões serão baseadas no que é necessário para sustentar a população menhaden existente; estas decisões vai levar em conta o tamanho que a população precisa de ter, a fim de sustentar o resto do ecossistema marinho, mantendo a contagem em todos os predadores que dependem do peixe.

A pesca de sardinha é principalmente explorada industrialmente por empresas que influenciam as agências estaduais.  Futuras decisões levarão em conta as necessidades de todos os tipos de peixes, aves e baleias, e não apenas a linha de fundo das empresa pescadoras de sardinhas.


Serão necessários esforços similares na Costa Oeste, onde a população de sardinha entrou em colapso ao ponto do Conselho de Gestão das Pescas do Pacífico ter fechado a temporada dois meses mais cedo.  Há boas razões para acreditar que a população de anchovas está em quase tanta angústia quanto a de sardinha.

Esta prova inclui um aumento dramático no encalhes de leões marinhos com filhotes famintos aparecendo no interior e até mesmo nas ruas de San Francisco em busca de alimento. É também evidente a queda na procriação e a fome em massa que têm assolado pelicanos marrons dependentes de anchova.

A gestão da anchova necessita do mesmo tipo de revisão que a gestão de menhaden está começando a receber. Os limites de captura devem depender de quantas anchovas devem ser deixados na água para sustentar populações de pelicanos marrons, leões marinhos, baleias jubarte e uma série de outras espécies que se alimentam delas.

Temos de sopesar as necessidades de predadores no ecossistema ao invés de ter a visão míope de que estamos fazendo certo quando as populações não estão se sustentando.
As decisões de gestão devem ser baseadas em dados científicos sólidos que considere a saúde de todo o ecossistema do oceano.

Um comentário:

  1. Enquanto aqui, no país das maravilhas, débeis mentais utilizam artefatos explosivos para capturar pobres lagostas no Norte/Nordeste, destruindo tudo que existe a sua volta. Este país não merece os energúmenos que têm!

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