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A repercussão nas redes sociais de um vídeo que mostra um sargento da Polícia Militar, executando com dois tiros um cachorro, resultou na abertura de processo administrativo contra o policial que atua no município de Amapá, a 302 quilômetros de Macapá.
Por telefone, o sargento que preferiu não se identificar, contou à TV Amapá que matou o animal
por ordem do comando do Batalhão do município, em função de constantes ataques do animal.
O policial acrescentou que no município não há “carrocinha” e nem controle de zoonoses, e que havia solicitado ao pai da dona do cão que o prendesse. Nas imagens, o sargento aparece se mantendo distante
do animal enquanto carrega com munição a arma utilizada para os disparos. Ele se aproxima do cachorro e o mata com dois tiros. O ato é assistido por várias crianças e moradores do local.
do animal enquanto carrega com munição a arma utilizada para os disparos. Ele se aproxima do cachorro e o mata com dois tiros. O ato é assistido por várias crianças e moradores do local.
A abertura do processo administrativo foi feita pela Corregedoria da PM em Macapá, determinando que a investigação aconteça na própria cidade. O vídeo foi postado na rede em 19 de agosto, e em dois dias teve mais de 650 compartilhamentos de internautas revoltados com o caso.
O fato também está sendo acompanhado pela Comissão Especial de Direitos de Defesa e Proteção dos Animais, vinculada à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O presidente da comissão Edmir Almeida argumentou que não havia motivos para a violência aplicada pelo oficial, tendo em vista que no momento dos tiros o animal não aparentava agressividade.
“Tudo tem que ser bem apurado, pois várias versões foram apresentadas e em uma delas contam que o cão mordeu uma criança, mas mesmo assim não havia necessidade dessa ação agressiva”, acrescenta Almeida.
Membros da comissão vão se deslocar até o município, além disso, apontam que pelo menos dois crimes foram cometidos pelo sargento. “O fato de usar uma arma de fogo no meio de pessoas, ainda mais de crianças configura uma irregularidade. Além disso a morte do cão é crime ambiental contra animal doméstico”, destaca o presidente, acrescentando que a pena prevista para o delito é de até um ano e quatro meses de cadeia.
A advogada Tânia Ciuff, que integra a ONG Força Animal, junto com outras instituições que atuam em defesa de animais iniciou uma mobilização para cobrar punição para o crime. “Vamos esperar o andamento judicial do caso para nos mobilizarmos contra atitudes covardes como essa”, disse.
As ONGs buscam para o caso a mesma repercussão que teve o assassinato do cão ‘Luiz’, morto com um golpe de facão dado por um vizinho dos donos do animal, o fato ocorreu em 13 de abril de 2013, na Zona Norte de Macapá. O suspeito foi detido e responde em liberdade pelo caso. Este foi o primeiro caso de maus-tratos a animais domésticos julgado no Amapá.
Fonte: G1
Méquié? O comandante autorizou? Com que autoridade? É, esses se acham seres superiores, assim como outros que eu conheço. Precisam que coloquem-nos nos seus devidos lugares !!!
ResponderExcluirCovardes sempre se acobertam. É mais fácil encontrar um grupo de crianças corajosas do que homens de verdade que assumam seus erros.As ONGS farão o que for necessário para punir este desgraçado, mas com nossas leis brandas duvido que a punição seja exemplar.
ResponderExcluirEu escrevi para a PM do Amapá
ResponderExcluirhttp://www.pm.ap.gov.br/index.php?option=com_contact&view=contact&id=1&Itemid=147
A verdade vai aparecer, desde que seja realmente investigada. A mídia precisa ficar em cima!
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