___________
Descoberta da vacina-varíola não exigiu pesquisa animal controlada |
Para maior parte dos cientistas descobrir a cura de algo, alguma vacina ou tratamento eficaz, é praticamente impossível sem a utilização da pesquisa animal. Porém, a descoberta da vacina da varíola é um exemplo de que esta impossibilidade beira à crendice.
Edward Jenner, médico britânico, desenvolveu a vacina contra a varíola, doença infectocontagiosa, sem fazer
nenhuma pesquisa animal. Jenner, ao notar que as vacas tinham sintomas semelhantes da doença nos humanas, inoculou o vírus do pus das feridas, que saíam das tetas das vacas. Posteriormente, já aplicou o vírus diretamente na pele de um garoto saudável, de 8 anos, em lesões provocadas pelo próprio médico. O garoto desenvolveu um pouco de febre, mas se recuperou rapidamente. Nesse momento, havia ocorrido a primeira descoberta da vacina da história do ocidente. Hoje, o vírus é extinto.
nenhuma pesquisa animal. Jenner, ao notar que as vacas tinham sintomas semelhantes da doença nos humanas, inoculou o vírus do pus das feridas, que saíam das tetas das vacas. Posteriormente, já aplicou o vírus diretamente na pele de um garoto saudável, de 8 anos, em lesões provocadas pelo próprio médico. O garoto desenvolveu um pouco de febre, mas se recuperou rapidamente. Nesse momento, havia ocorrido a primeira descoberta da vacina da história do ocidente. Hoje, o vírus é extinto.
Apesar da inoculação do pus das vacas, Jenner, em momento algum, realizou testes controlados em animais não-humanos (Andrade, Pinto & Oliveira, 2002). Ele também nunca se preocupou com o controle das variáveis genéticas que, em tese, poderiam impedir alguma descoberta de cura. A vacina foi injetada diretamente no garoto. Atualmente, o desenvolvimento de vacinas passa, inevitavelmente, pela etapa dos animais não-humanos, pois a lei exige. Contudo, essa etapa pode atrasar o desenvolvido das vacinas.
A aplicação direta em humanos não é realizada, também, pela crença científica de que a pesquisa animal é o melhor método que temos atualmente para a descoberta das vacinas. Ironicamente, a metodologia da experimentação animal não vem garantindo a saúde humana. Precisamos pensar seriamente nos recursos que estamos investindo em nome da ciência.
Referência
ANDRADE, A., PINTO, SC., e OLIVEIRA, RS., orgs. Animais de Laboratório: criação e experimentação [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 388 p. ISBN: 85-7541-015-6. Disponível em SciELO Livros.
FONTE: O Holocausto Animal
Quem quer faz, quem não quer, inventa desculpa. É assim que funciona, infelizmente. Como não são capazes de garantir o que dizem buscar, ceifam vidas inocentes para garantir o dinheiro no bolso. "Se der errado foi apenas um animal que morreu..." como se isso não tivesse importância nenhuma. A cura existe, mas não dá dinheiro. Melhor remediar - enriquecer - às custas das vidas inocentes dos animais.
ResponderExcluirE então, é possível? Se é, não podemos mais aceitar os argumentos para continuarem a judiar ou sacrificar os pobres animais...
ResponderExcluirsei que ela é a unica vacina que imuniza cem por cento,e...por falar nisto ha tempos que não ha vacinação da mesma,né?
ResponderExcluirExcelente informação...
ResponderExcluirComo esses animais alimenta uma cadeia de exploradores, não é interessante que seja muito divulgado. Evelina