13/11/2013

DEBATE: Porque a zooterapia não deve ser considerada exploração animal

Olha, tem uns negócios que eu, às vezes, fico engasgada..... Hoje vou falar sobre um deles. Tem um segmento da proteção de hoje em dia que quer fazer história em detrimento a que os outros militantes fizeram no passado. E vou falar como uma jurássica que sou, é claro!!!!!

Na nossa geração, tínhamos que provar sobre o quanto animais são importantes. E como fazê-lo neste mundo antropocêntrico e específico? Uma das maneiras que tentamos, foi através da zooterapia. Na época dos primeiros programas sobre tal possibilidade, houve uma mudança radical no comportamento da sociedade e despertou inúmeras teses sobre a melhora da saúde humana pela convivência com os animais. 

Pois é, foi "uma maneira" que merece ser analisada positivamente. Não é justo, hoje em dia, os chamados "abolicionistas" ou "veganos" apontarem o dedo contra autores desta tentativa dizendo que isto é exploração animal. É fácil falar hoje em dia com tantos recursos, principalmente, como da internet. Queria ver esta galera ter tanta "filosofia" há décadas atrás onde a carrocinha imperava em todo país, onde não havia criminalização de maus-tratos contra animais, e tantas desgraças mais.....Na verdade, sempre achei que a zooterapia é uma maneira de humanos abaixarem a cabeça para superioridade animal. E fiz muito com idosos e doentes mentais!!!! Vejam em nosso currículo.

Pronto: falei!!!!! Agora espero sua opinião. Vejam depois da matéria uma NOTA PÓS-POSTAGEM.

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Cães e cavalos ajudam a tratar doentes mentais e com Parkinson

Terapia Assistida por Animais (TAA) tem reflexos físicos e emocionais.
'As pessoas deixam de lado seus problemas e angústias', diz veterinária.

Projeto "Amigo Bicho" leva cãe para TAA
com pacientes com  Parkinson
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
Pacientes de doenças como Parkinson, Alzheimer, câncer, autismo, síndrome de Down, depressão, alcoolismo e também outras patologias relacionadas ao sistema neurológico contam hoje com um complemento ao tratamento. A chamada Terapia Assistida por Animais (TAA) pode utilizar gatos, coelhos, tartarugas, chinchilas, cães e cavalos para amenizar os sintomas e ajudar na melhora dos doentes. Fundamentalmente, a TAA trabalha com a interação homem-animal para obter benefícios biopsicossociais, ou seja, vantagens físicas, psicológicas e também sociais daqueles que viram a vida mudar após a descoberta de uma doença.

Os resultados emocionais são visíveis ainda durante as sessões de TAA. Em Curitiba, o projeto “Amigo Bicho” leva essa alternativa para nove instituições, entre hospitais, escolas especiais e orfanatos. Na Associação Paranaense dos Portadores de Parkinsonismo (APPP) mensalmente voluntário "emprestam"
os cães de estimação para atividades com portadores de Parkinson. De forma lúdica e com as reações inesperadas dos animais, as sessões com foco no aspecto motor ganham outra dimensão.

Célia Maria de Paula tem 71 anos e há 13 descobriu que tinha Parkinson. Além da medicação indicada pelo médico e da fisioterapia convencional, nos últimos quatro anos, ela aderiu a TAA. “Eu acho que está fazendo muito bem. Eu estou perdendo a coordenação motora nas mãos e já caí várias vezes na rua. 

As pernas já estão travando na hora que eu vou dar o passo, mas eu estou levando a sério. Também faço a fisioterapia e já fiz acupuntura, massoterapia, faço tudo o que eu posso”, conta a aposentada. Para Célia, a TAA tem proporcionado resultados significativos tanto no aspecto físico quanto no emocional. Desde que soube da doença, por orientação médica, ela procurou ler sobre o assunto.

Célia Maria de Paula Müller, de 71 anos,
descobriu o Parkinson há 13 anos
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
Ela diz que, como o Parkinson é uma doença progressiva e degenerativa, é importante para o doente se informar. Célia procurou ler sobre as doenças e se preparou para saber lidar com os sintomas. Os reflexos do Parkinson, contudo, começaram a se intensificar no último ano.

“Eu não tenho tremor, tenho a rigidez dos braços e das pernas. A impressão que dá é que as mãos abrem sozinhas e cai o que eu estou segurando. Não é frequente, mas acontece. Às vezes, dormindo, eu acordo com a rigidez no braço. É raro, mas também ocorre de eu acordar com o soco que o braço dá”.

As sessões são coordenadas pela terapeuta ocupacional Andressa Chodur, de 30 anos. Ela explica que, quando se fala em TAA, as pessoas tendem a assimilar com mais facilidade os possíveis benefícios psicológicos e emocionais, entretanto, ela enfatiza que toda a atividade desenvolvida é pensada para contribuir com o tratamento convencional. No caso dos portadores de Parkinson, a TAA é direcionada para a questão motora. Ela lembra que apesar das pessoas relacionarem a doença ao tremor, a lentidão e a rigidez dos membros são o que mais incapacitam o doente. Por esse motivo, as ações feitas de forma automática pelo organismo acabam sendo prejudicadas.

“Por exemplo, se você [portador de Parkinson] quer fazer um movimento e não consegue e fica em cima daquilo, tentando e tentando, vai gerar mais ansiedade e dificultar mais ainda. O fator emocional influencia bastante e você vai ficar mais rígido. Uma técnica que a gente usa bastante é desviar o foco de atenção.
Atividades são pensadas para desenvolver músculos
e movimentos comprometidos pelo Parkinson
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
Com o cachorro é exatamente isso. Ao invés da pessoa prestar atenção na marcha, ela presta atenção no cachorro que está no lado e o movimento acaba saindo mais fácil. Tem casos em que a pessoa não consegue esticar o braço, por simplesmente esticar. Se ela quer fazer carinho no cachorro, ela consegue esticar. O foco vira o cachorro e não aquilo que estava limitando”.

Na sessão, os doentes fazem exercícios que estimulam o alongamento dos braços e das pernas, trabalham a postura, o fortalecimento de algumas regiões do corpo e a coordenação fina (movimentos menores e mais detalhados). “Se fosse uma terapia convencional eu iria falar para segurar as pernas estendidas por 20 segundo. Agora, você segurar por 20 segundos porque o cachorro vai passar por baixo é muito mais estimulante”, comenta. Existe, como informa a terapeuta, um estudo dos exercícios para que sejam desenvolvidas as áreas mais carentes dos doentes. Andressa destaca que em uma ação prazerosa para os pacientes é possível trabalhar diversos movimentos.

De qualquer forma, Andressa também valoriza a questão emocional. Segundo ela, como o Parkinson oscila muito, os efeitos psicológicos perduram mais. “Eu já vi paciente que estava cadeirante pegar e levantar durante a sessão. Já a questão emocional vai perdurar mais, eles saem daqui mais animados e isso perdura pelos próximos dias”.

Eturo Massuda, tem 89 anos,
e viu os sintomas do Parkinson
piorarem após um AVC
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
Esse entusiasmo é o que faz Eturo Massuda, de 89 anos, participar das sessões de TAA na Associação Paranaense dos Portadores de Parkinsonismo. Há 15 anos, ele foi diagnosticado com Parkinson, porém, no último ano, após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele perdeu a capacidade de se movimentar, aderindo a uma cadeira de rodas, e não consegue mais falar. A filha de Massuda, Lídia Massuda, de 50 anos, dedica a vida para cuidar do pai.

“Um mês depois do AVC parece que o Parkinson avançou muito. Ele adora vir para a associação. Nossa, para ele, é a única coisa que tem. Eu levo ele para passear, mas para ele, especial para ele, é vir aqui. É uma pena ser uma vez por mês, acho que deveria ser semanal. O psicológico conta mais do que a parte motora no caso dele que já está bem debilitado. Ele se anima, não quer ficar só deitado, fica mais sentado. Eu sinto que ele fica mais animado”, comenta  a filha.

De acordo com a veterinária Letícia Séra Castanho, que é a coordenadora e a fundadora do projeto “Amigo Bicho”, a TAA faz com que o organismo libere substancias específicas. “Estudos mostram que apenas cinco ou 10 minutos de contato com o animal, faz com que o corpo libere substâncias como a prolactina e ocitocina que causam a sensação de bem estar, diminuindo o stress, o mau humor, a tristeza, a ansiedade e também reduzindo o tempo de internamento em hospitais e, desta forma, ajudando a responder melhor as terapias convencionais”, explica.

Ainda que a TAA possa ser desenvolvida com diversos animais, Castanho destaca que o cão tem um amor incondicional pelo ser humano. Isso, na avaliação dela, acaba sendo um elo importante para as terapias.

“Os animais de comportamento dócil trazem ao ser humano momentos de felicidade e é nestes momentos que as pessoas deixam de lado seus problemas e angústias”, afirma a veterinária.

Todo o trabalho é voluntário. Aquele que tiver cão de estimação pode participar desde que o animal seja saudável e esteja com todas as vacinas e vermífugos em dia. É preciso que o cachorro seja dócil. Antes de animal começar a auxiliar os doentes, ele passa por um teste comportamental e de saúde no Hospital Veterinário Batel, onde Castanho trabalha. Se todos os pré-requisitos forem atendidos, o novo voluntário fará uma visita experimental e, se tudo correr bem, ele estará apto a iniciar as atividades nas instituições atendidas pelo projeto.

ONG utiliza equoterapia para doenças neurológicas
Pacientes com Síndrome de Down conseguem
com mais facilidade passar para a fase de pré-equitação
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
O uso de cavalos para a complementação de terapias convencionais pode ocorrer para diferentes doenças, desde que não haja nenhuma contraindicação. O Instituto de Atendimento e Pesquisa em Equoterapia, conhecido como Andaluz, que fica em Curitiba, utiliza a técnica principalmente para tratar pacientes com paralisia cerebral. Contudo, autistas, pessoas que passaram por uma AVC, que tiveram alguma lesão medular ou ainda outras síndromes com comprometimento motor e cognitivo também podem aderir a equoterapia.

“O paciente que procura a equoterapia procura, principalmente, a parte do equilíbrio. O cavalo ao passo, na verdade, tem o mesmo número de passos do que uma pessoa adulta. O movimento que ele faz na anca dele é o mesmo que nós fazemos no nosso quadril, enquanto andamos. Então, o estimulo é o seguinte: a pessoa que está em cima do cavalo tem a sensação da marcha, tem a sensação do andar, só que com as pernas do cavalo”, explica a fisioterapeuta Ana Carolina Pereira Matos, de 37 anos, que desde 2005 trabalha com essa espécie de TAA.

Os benefícios mais relevantes, acrescenta a fisioterapeuta, é o ganho do equilíbrio de cabeça, de tronco, de associação de cinturas – movimento que fazemos quando andamos - e coordenação de movimentos. A fisioterapeuta lembra da socialização, que melhora por meio dos vínculos com o cavalo e com as terapeutas responsáveis pela sessões.

“Uma das principais coisas que ocorrem no início é a melhora da autoestima do paciente. Seja ele com apenas problemas motores, mas também um pouco de déficit cognitivo. Em um mês a gente já percebe a diferença. Eles se sentem mais poderosos por estarem em cima de um animal grande. Isso acontece tanto com a criança quanto com o adulto”, destacou Ana Matos.

Ana Matos e Viviane Miara (esquerda),
que são fundadoras e coordenadoras
da ONG Andaluz
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
O recomendado é que a equoterapia seja feito por, no mínimo, seis meses para trazer resultados. Ainda assim, Matos lembra que a fisioterapia convencional é indispensável. Todavia, os pacientes não ganham alta. “Não existe um tempo determinado. Algumas crianças fazem como uma prevenção. Em outras, a gente consegue atingir o ponto de uma marcha independente. A criança está bem independente nas atividades da vida diária, então, elas param de fazer o cavalo e vão fazer outro tipo de esporte”, comenta a fisioterapeuta.

Existe ainda a possibilidade do encaminhamento desses pacientes para a chamada pré-equitação, que é uma parte da terapia na qual o paciente, especialmente criança, pode montar a cavalo sozinha. De acordo com Matos, é comum crianças com Síndrome de Down conseguirem chegar a este estágio. “A parte cognitiva é boa e eles conseguem entender bem os comandos. Eles têm a capacidade de dominar as rédeas porque eles têm uma independência maior”, complementa.

Uma vez por semana, Mariana Bidá, que tem Síndrome de Down, faz a equoterapia. Ela tem seis anos e é acompanhada pelos avós, que comemoram a evolução da neta, especialmente, no aspecto da capacidade de concentração. “O grande problema do Down, que eu vejo, é que eles são dóceis e carinhosos, mas dispersivos. O trato com animais faz com que eles aprendam a direcionar para um foco e ter mais atenção. Ela aprendeu a ter atenção, essa é minha observação”, disse o avô de Marina, Adriano Bidá. 

Amanda Bidá, de seis anos, tem Síndrome de Down
e faz equoterapia há mais de um ano
Foto: Bibiana Dionísio/ G1 PR
Bidá conta que Mariana adora as sessões de equoterapia e que a família pretende incentivá-la a passar para a equitação. “É uma coisa que a gente quer, se ela gostar, nós vamos fazer”, comenta.

Contraindicações
Basicamente, não existe uma restrição para o uso da equoterapia. No caso de idosos, porém, não é recomendado principalmente se o paciente tiver osteoporose ou artrose. O empecilho ocorre porque, como o tratamento é com cavalos, pode ocorrer algum movimento brusco que se torne perigoso.
Quanto às crianças, o tratamento não pode ser feito naquelas com paralisia cerebral que possuam luxação de quadril ou escoliose superior a 30º. Eliminando-se esses aspectos, desde que o médico emita um laudo atestando que não existe comprometimento ósseo algum ou qualquer problema na coluna vertebral e que o crescimento ocorre normalmente, qualquer criança pode fazer a equoterapia. Matos lembrou que já teve paciente que começou as sessões com um ano e nove meses.
Por ser uma ONG, 60% dos pacientes pagam pelo treinamento. Esse recurso é utilizado para a manutenção do espaço e para arcar com a equoterapia dos demais pacientes.

Serviço
- Projeto “Amigo Bicho” – Instituições e pessoas interessadas em ser voluntárias podem entrar em contato pelo telefone 3039 6644 ou por e-mail lecastanho@yahoo.com.br.
- O Instituto de Atendimento e Pesquisa em Equoterapia (Andaluz) – (41) 3027-1666.

FONTE: Portal G1
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NOTA PÓS POSTAGEM:
Nossa leitora querida Rosa, nos enviou o link de zooterapia feita em hospital no ano de 1956 (Veja AQUI), mas, no Brasil, em 1950, a professora Nise da Silveira começou a tratar pacientes esquizofrênicos com cães e gatos, batizando esses animais de coterapeutas”. Eu tinha meus 6 anos por aí e minha mãe era enfermeira do Hospital Psiquiátrico Pedro II, hoje, Hospital Nise da Silveira. Às vezes ia trabalhar com ela e me lembro tanto da equipe de enfermagem, incluindo minha mãe, claro, achar um absurdo a doutora deixar os animais pela enfermaria e dormir com os pacientes..... hehehe....

Aprendi naquela época a promover os animais e fiz isto no Abrigo Cristo Redentor onde, antes de nossa chegada, os animais eram recolhidos periodicamente pela carrocinha. Durante nosso convênio com a Prefeitura em 1999, castramos os animais, tratamos todos e nosso vet. Hugo, ensinou alguns truques a eles. Os animais passaram de rejeitados a fazerem parte da socialização dos velhinhos abandonados, na maioria. Aqueles que viviam escondendo seus animais e nunca participavam das festas da instituição, passaram a ter outro status... passaram a ser respeitados.... Vejam em vídeo do nosso curriculo.

Claro que tudo acabou quando a maldita SEPDA foi criada. Aqueles animais que lá estavam, sem amparo nenhum, voltaram a ser vítimas de envenenamento. Salvei alguns, mesmo não estando mais lá. Mimi, minha terapeuta querida, ficou comigo até seus últimos dias. Vejam sua história:
http://www.ogritodobicho.com/2012/08/mimi-se-foi-conheca-sua-marcante-e.html
http://www.ogritodobicho.com/2012/09/guri-o-enfermeiro-de-mimi-duvida-entao.html

22 comentários:

  1. Sei que posso estar atiçando um vespeiro, mas é minha opinião e a farei de maneira polida e gentil, afinal, opinião é algo próprio...

    Sou absolutamente contra zooterapia. Não sou "vegana" e sim vegetariana, não sou chatinha, não sou "abolicionista" de aspas, mas sem as aspas mesmo e muito menos aponto dedo para alguém (além de muito deselegante, vai contra toda minha educação), mas sou contra zooterapia.

    Se não concordo com exploração em zoológicos, assim como, não aceito circo com animais, não posso acatar zooterapia pelo mesmo significado que une a tríade no uso de animais (zoológicos, circos e zooterapia).
    Para mim não há diferença substancial em usar um animal para voyeurismo em zoológicos; usar animais para truques em circos e explorar animais para uso-fruto psicoemocional de acamados e enfermos. É até uma questão de simples matemática, se assim for colocar, que não posso discordar de 2 e concordar com 1, porque existem semelhanças que unem esses 3 aspectos que seria o uso de animais, estejam eles em grades, trampolins ou levando bolinha nas mãos de pacientes..A diferença esta em como o animal será usado

    Em uso de seres vivos, agora em um contexto geral, não existe menos ou pouco, existe a nomenclatura em seu bojo e tudo que ela significa.
    Como diz meu guru e mestre nas conduções da Causa Animal, Lobo Pasolini, não existe humano-guia para cão cego! E complementando, não existe humanoterapia para cães acamados e enfermos. Nunca soube de humano algum levando bolinha, dançando e abanando o traseiro para cachorro algum.

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    1. Vital Fernandes14/11/2013, 21:17

      Lamento Sra. Paula, mas devo ressaltar que seus argumentos tornaram-se inconsistentes, e até duvidosos já a partir da segunda linha, logo após declarar-se “não vegana”. Se não o é, provavelmente consome ou faz uso de produtos obtidos da exploração animal. Sou absolutamente contra a escravidão imposta a cães-guias por achar que esses pobres animais têm uma vida inteira de impedimento dos próprios instintos, o que é muito triste. Mas confesso que prefiro ver animais sendo acarinhados e fazendo idosos e crianças com câncer sorrir, do que saber que seu couro é arrancado para produzir bolsas ou cobrir os bancos dos automóveis, orgulhosamente exibidos por vegetarianos “não veganos”. Com a devida licença por aproveitar sua “simples matemática”, admitir qualquer outra possibilidade fora do veganismo é “discordar de 2 e concordar com 1”. É o mesmo desânimo que sinto quando vejo “ecologistas” que denunciam com fervor a destruição do meio ambiente, mas não dispensam o churrasco do fim de semana.

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    2. Aaa, Sr Vital, o Sr realmente escreveu essa infantilidade? Me poupe...

      A inconsistência e a argumentação plenamente duvidosa advêm do Sr mesmo. Pudera um senhor escrever, acusar-me e apontar-me o dedo alegando que o fato de eu ser Vegetariana me impede de não concordar com abuso e uso animal em zooterapia. Não seja pueril e raso...

      O Sr. quer é me atacar, de maneira reacionária, uma opinião que tenho.
      Ou seja, quem aqui no Grito do Bicho possui uma opinião divergente da proposta no post e de sua manager, merece ser colocado em xeque e não debater o assunto.

      Antes de descompor minha *opinião*, pense no que vai escrever como opinião e não como retaliação a mim. Entendi aqui um *de-ba-te* entre adultos e não uma vingança àqueles que discordam do tema.

      Pior são os aqui declarados veganos que apoiam o uso de animais! Realmente eu prefiro, 1000 vezes, um Vegetariano consistente e consciente à Causa Animal que Veganos que permitem exploração animal. São contra zoológicos, circos, aquários e testes mas para zooterapia aí a ideia abolicionista muda de roupa... Bastante interessante essa visão distorcida e egocêntrica. Umas causas eu apoio outras eu repudio porque há interesse meu nelas.

      Agora eu entendi, brilhantemente, porque a manager do Blog colocou entre aspas a expressão chamados ' "abolicionistas" ou "veganos" ', porque os Veganos aqui apoiam que animais sejam usados para aquilo que eles entendem ser possível ou admitido. Nunca soube de Vegano algum que apoiasse ou concordasse com qualquer tipo de exploração ou uso de animais seja lá onde for, pois fere princípios básicos do veganismo.
      O que o Sr me apresentou em seu texto foi uma completa distorção do veganismo. Sinceramente.

      Deve ser porque os "veganos" aqui merecem mesmo estar entre aspas!

      "Quando se bota um cão para servir de farejador ou um cavalo para treinar hipismo, não se sabe se ele quer estar ali, se ele vai gostar ou não. E ao se obrigar o animal a fazer tais coisas pelo resto da vida, ainda sem saber se ele gosta ou não daquilo, a situação se torna mais delicada. Torna-se uma forma sutil e não agressiva de escravidão, em que o ser ali está por vontade alheia e contra o seu gosto pessoal." ROBSON FERNANDO DE SOUZA.

      Seria bom mesmo o Sr ler o artigo completo para não apontar mais seu dedo equivocado à minha pessoa. Segue o link: http://www.anda.jor.br/03/06/2012/quando-atividades-consideradas-inofensivas-tambem-sao-formas-de-explorar-animais

      Se são a favor de exploração animal, o que é esse Blog aqui? Deve ser porque são "veganos" e "abolicionistas", como a Sheila bem destacou. Me poupe Sr. Vital. Me poupe.

      Sem mais aqui.

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    3. clap clap clap Paula. nada fez vc mudar etica e compromisso apaixonado com os animais. o que eu li aqui foi preconceito com vegetarianos, egoismo com os animais, futricada com nome de um vegano de sao paulo e discriminação com quem discorda de zooterapia. o paradoxo eh que nao pode ser contra algumas coisas e ser a favor de outra nesse caso a zooterapia. pegou mau um site que defende animal chamar de "vegano" e "abolicionista" quem nao cncorda com exploraçao de aniaml algum.
      Dré Vergueiro
      vegano abolicionista paulistano e contra futrica [fofoca]

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    4. Certíssimo Dré Vergueiro. O que eu li aqui foi só egoísmo com os animais. Egoísmo.

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  2. Sheilinha eu concordo inteiramente com vc mesmo eu sendo vegana, eu acho que a zooterapia não é uma forma de explorar o bicho, a menos que vc peque o bicho e fique o inteiro, dedidando ele pra isso, o grande problema que eu vejo é a falta de bom senso de algumas pessoas, por exemplo vc ter um cão em casa e tratá-lo como um membro da família é diferente de uma pessoa que tem um bichinho de estimação pra ter a sensação de poder ou por status de ter o bicho da moda. Ahh sei lá não sei se expliquei direito.
    Um outro grande problema é que muitos veganos ficam "endeusando" figuras de destaque do meio vegano e ai se a tal figura faz um pronunciamento todos os outros acatam sem discutir, um exemplo é um ativista "famoso" de São Paulo que não vou dizer o nome, mas alguns já sabem quem é, que causa verdadeira terror dentro do meio vegano jogando as pessoas contra outras que ele não gosta por desavença pessoal, e os veganos que o veem como "representante" do veganismo acatam tudo que ele diz.
    Eu acho que a zooterapia pode ser uma atividade que traga bem estar tanto pro humano quanto pro animal. O animal está sendo bem tratado, ninguém está explorando ele.
    Discordo veementemente deste comentário da Paula RB. zooterapia não tem que ser comparado com circo ou zoológico de forma alguma, é absurda essa comparação. A zooterapia não serve para agradar nossos passatempos fúteis de entretenimento, é uma terapia para auxiliar pessoas doentes e nesta terapia nenhum animal é (ou deve ser) constrangido, exposto ao ridículo, maltratado, preso, enjaulado, acorrentado, torturado ou obrigado a fazer coisas que ele não quer apenas para fazer outra pessoa rir.
    Eu me considero abolicionista, sou vegana, mas tenho bom senso de saber separar as coisas.
    Agora por exemplo cão guia de cego acho que pode ser exploração, se o cachorro ficar servindo ao cego 24h por/dia sem ter a vida particular dele.

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    1. Gisele, eu respeito sua opinião e a compreendo dentro da democracia e do bom senso que rege uma sociedade, mas não me chame de absurda porque eu penso e ajo da maneira como entendo a libertação animal e o uso deles, animais, como exploração.
      Eu acato que zooterapia é exploração e isso é ponto pacífico para mim
      Simplesmente expus meu modo de pensar mas sem incluir, em momento algum, nomes de outros comentaristas aqui ou critiquei depreciando opinião alheia.

      Expresse-se mas não inclua-me em sua dissertação, por obséquio, já que, não inclui ninguém aqui.e nem vou fazê-lo pelo pleno entendimento que são...opiniões! Apenas opiniões e não uma contenda. Fora que não conheço-lhe e não dei-lhe intimidade para tal, entende?!
      Coloque-se mas não me inclua em suas colocações, por gentileza. Obrigada.

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    2. Não falei de vc, eu disse que a comparação entre zooterapia e as outras são absurdas, não tenho culpa se vc não sabe interpretar o texto

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    3. Não quero que me inclua em seus comentários.
      Voce é rude nas palavras e, nesse mesmo texto que me acusa de absurda em minha opinião, ainda faz fofoca com nome de outra pessoa, que seria um Protetor ou afim, de São Paulo. Portanto, não me adicione em seus comentários de forma alguma; não gosto de fofoca e nem meu nome profissional misturado em picuinhas particulares suas.

      Argumente o colocado, o destacado no post do Blog e com manager deler, não comigo.

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    4. "não quero que me inclua", rsrs, o dia que eu deixar de comentar alguma coisa por receber ordens de alguém eu me aposento. Eu incluo no comentário quem eu quiser, pode ser a presidente Dilma, o Papa, o Bryan Cranston, a Paula RB, minha vó, meu cachorro, a ONU, quem eu quiser entendeu? Não te desrespeitei em nenhum momento e vc acha que pode me intimidar ou me dar ordens?

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    5. Me chama de autoritária, que intimido e dou ordens e escreve "incluo no comentário quem eu quiser, "
      Vá procurar apoio e com urgência.

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    6. Vital Fernandes17/11/2013, 20:02

      Escreveu, escreveu, mas ficou devendo uma negativa formal de que faz uso de qualquer produto ou vantagem que se origine da exploração ou sacrifício de animais (ovos, leite, mel, couro etc.). Mas, pelo que entendi não pode, né? Torço para que cada vez mais vegetarianos alcancem o veganismo como ideal de vida.
      Em tempo, não fique zangada, não, Sra. Paula. São apenas divergências de opinião em alguns pontos, mas o importante é que lutamos pela mesma causa o que nos torna pessoas com um grau de compaixão e respeito por outras espécies que, infelizmente, ainda é raro nesse mundo. Uma boa semana e um grande abraço!

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    7. Muito pelo contrário Sr. Vital; engana-se deveras que eu precise camuflar minha opção em escrever que sou Vegetariana; eu não tenho 2 caras ou jogo nas onze, entendeu?
      Em meu lar tenho 2 amores neles, marido e filho, que são carnistas e por esse motivo, e somente isso, é que não me considero à altura de igualar-me aos Veganos. Engano absoluto seu supor que eu consuma algum derivado advindo de animais, já que, eu não o faço e já alcancei o veganismo. Tanto alcancei Sr. Vital que, nesse momento, eu estou praticando o veganismo e suas conduções em não explorar animais de forma alguma.

      Por essa questão em meu lar, eu não me coloco como vegana, pois, feriria princípios veganistas e eu, muito disciplinada e atenta ao que prega o veganismo, prefiro ficar 1 passo atrás, humildemente e como pressupõe o figurino. Apesar de muitos amigos ligados à Causa Animal dizerem o contrário, que eu sou eu e c'est fini.

      Contrariando sua intenção de colocar-me em alguma saia justa com uma falsa afirmação que "consome ou faz uso de produtos obtidos da exploração animal", eu não como, uso ou tenho. Respondido ao Sr?

      Os sujeitos errados aqui são aqueles que dizem adotar o veganismo - e tratá-lo como condução de vida - e ainda assim explorar animais em zooterapia, declarando que os veganos e abolicionistas que discordam dela merecem aspas, como se o fato de discordarem já seja suficiente para colocar sua reputação em xeque, com o uso das aspas.

      Em uma alusiva forçação de barra para que os Veganos, Vegetarianos e Abolicionistas que discordem de tal prática fiquem com pecha de ecochatos, radicais, implicantes e que são pessoas ignorantes a ponto de repudiar à zooterapia.

      Saliento que, além de ler colocações aqui que exploram animais, ainda há estapafurdices como afirmar que um cão-guia pode ser uma prática de exploração animal, mas um equino fazer 400 voltas com alguém segurando rédea aí não significa exploração... Simplista, não acha Sr. Vital? O que eu suponho ser exploração vira... cabum! prática repudiável; o que eu discordo, torna-se zooterapia.

      Reafirmo: os comentários aqui trabalham, são calçados na dualidade, já que, para as práticas que as pessoas consideram benéficas a elas, o animal além de não sofrer exploração, ainda a-do-ra servir aos interessados.

      É a mesma fala que o peão de rodeio afirma "o animal gosta de ir para a arena" ou ainda a fala de quem afirma que zoológico é local pedagógico pois há aula de Biologia nas placas. Por favor, Sr Vital, o Sr. não me parece um alguém maria-vai-com-as- outras ou não consiga interpretar o que eu quero dizer ipsis literis.

      E certamente Sr. Vital que é muito gratificante saber que o Sr. colocou que ainda precisamos lutar e que fazemos juntos isso em prol da Causa Animal. Agradeço suas colocações nesse sentido e que o Sr. tenha, igualmente, uma semana de luz.
      O Sr. me desculpe mas isso aqui já esta cansativo e cada qual, agora inteirado de várias opiniões, reflita e tire suas melhores conclusões.

      Chega disso aqui.

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  3. kkk um barato rever esse vídeo do Guri com a Mimi, dá uma tristeza por ela, mas ao mesmo tempo o Guri tá lá pra fazer alegria...

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  4. Congratulo-me com a Paula RB que foi, a meu ver, de uma lucidez impecável. Porém, creio eu, entre deixar animais ao abandono - como ocorre com os cavalos, principalmente -, ou dar-lhes a oportunidade de servir - sempre respeitando-os, evidentemente - fico com a segunda alternativa - sempre, que fique claro, por falta de uma melhor opção. Eu mesma já havia exposto essa ideia à Sheila com relação aos cavalinhos de Paquetá.

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  5. karina medaglia13/11/2013, 18:52

    sinceramente se o animal faz isto com naturalidade, se em nenhum momento ele é forçado a mudar seu comportamente, se faz com alegria , sendo vegetariana e ativista pela causa animal com veio libertario, não vejo mal numa atividade que é saudavel para os dois lados, pra quem curte religião, no espiritismo, livro Nosso Lar de andré luiz, animais ajudam nas colônias espirituais com as capacidades que lhes são inerentes e o fazem expontaneamente, sem serem forçados...

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  6. Faço minha as suas palavras -."Na verdade, sempre achei que a zooterapia é uma maneira de humanos abaixarem a cabeça para superioridade animal" .O radicalismo exacerbado só afasta as pessoas. O progresso ético e moral da humanidade vai acontecendo! Algumas religiões, a educação formal e a injustiça social têm certamente a sua devida culpa.

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  7. No ano dois mil recebi o diagnóstico de câncer. Perdi parte do intestino, perdi mais de vinte quilos, perdi meus cabelos e só não perdi a vontade de me tratar, de me curar, graças aos animais. Na época, eu tinha seis cães, mas devido a um incêndio numa favela próxima, o número aumentou para vinte e seis. A luta passou a ser não mais apenas por minha própria vida, mas pela de outros.
    Não foi fácil, não gosto nem de lembrar, mas eu venci graças a eles que me mantinham ocupada. Eu cuidava dos quintais, do jardim, da casa... Eu comia, passeava, assistia a filmes, dormia... Sempre com eles ao meu redor. Meus amigos leais de verdade. Eu não tinha motivos para desistir da vida, bastava olhar aquelas carinhas lindas.
    A zooterapia me salvou.

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  8. rosa elisa villanueva14/11/2013, 09:35

    me emociono quando o assunto é zooterapia, ver um animal emocionando uma pessoa doente ou com limitações é muito bom. para aqueles que são contra, continuem sendo e vão para os hospitais alegrar doentes. Sheilinha, estou atras de um livro da dra. Nise da Silveira sobre um gato, sabes desse livro?

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  9. Não gosto de radicalismo em nada, tem um pessoal que exagera em tudo, onde esta o erro de uma animal ajudar uma pessoa hein? Como citou a Sheila, isso demonstra e muito pra aqueles que não se sensibilizam, ver o quanto um animal faz bem pra vida. Afff, povo chato, eu acho é ótimo.
    Mara

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  10. As pessoas só podem fazer por bonito,"né"! Procurar questionar fatos,conceitos e ações desnecessariamente, o que querem mesmo é se aparecer,que escravidão é essa mencionada nos comentários acima?!Pelo contrário os animais que fazem parte da TAA, são animais saudáveis,bem cuidados e se divertem tanto quanto os pacientes além do incentivo das pessoas adotarem animais(são encontrados muitos animais abandonados na rua). São ridículo esses argumentos contra a zooterapia.

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  11. Sou vegana e esse é um assunto que ainda não tenho uma opinião formada por completo . <Bem, sou contra qualquer exploração animal, claro, e acho que a zooterapia deveria ter regras . por ex: depoimento aqui que os cães o ajudaram a se curar , bem .. achei super interessante , mas ele adotou os animais , deu um lar e assim se ajudaram mutuamente, .. agora , criar um animal para ele ser terapeuta aí já não acho justo , pois não sabemos se o animal está a fazer porque gosta né? e acho que não gosta não , e se ele não gosta aí já é escravidão . acho eu .então a solução seria cada pessoa adotar um animal abandonado sei lá ...

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