Gente, isto é muito sério!!!! o poder público municipal fiscaliza a saúde animal e seu abrigo para cavalos é interditado por anemia infecciosa? que país é este?..... ah, tá, esqueci que este país é aquele que nomeia seus gestores pela política e não por técnicos da área.... eu tenho muito nojo disto tudo!!!! lembrem-se que aqui, na Ilha de Paquetá, a situação é a mesma.... o diferencial é que, mesmo doentes, os animais continuam trabalhando puxando aquelas malditas charretes....
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A secretaria estadual de Agricultura, através do Núcleo de Defesa Agropecuária, interditou em Petrópolis, Região Serrana do Rio, o abrigo municipal localizado em Itaipava e para onde são levados os animais de grande porte encontrados em vias públicas. A medida foi tomada depois da confirmação de animais com o vírus da Anemia Infecciosa Equina (AEI). O curral foi lacrado e os animais abrigados estão em quarentena. Durante o processo, nenhum animal pode entrar ou sair do espaço.
Anemia Infecciosa Equina (AEI) equivale ao vírus da imunodeficiência
humana (HIV), muito diferente da anemia transmitida pelo carrapato. A transmissão é feita pela picada de mosquito e os animais contaminados devem ser sacrificados. De acordo com a chefe do Núcleo de Defesa Agropecuária, Astrid Cruz, o vírus foi confirmado em quatro cavalos. Outros cinco equinos que não apresentaram o vírus estão no abrigo, que foi interditado no último dia 18 de julho, em quarentena e serão submetidos a novos exames em 30 e 60 dias. Segundo Astrid, se o resultado dos dois exames confirmar a ausência do vírus nos animais o local podem ser liberado.
humana (HIV), muito diferente da anemia transmitida pelo carrapato. A transmissão é feita pela picada de mosquito e os animais contaminados devem ser sacrificados. De acordo com a chefe do Núcleo de Defesa Agropecuária, Astrid Cruz, o vírus foi confirmado em quatro cavalos. Outros cinco equinos que não apresentaram o vírus estão no abrigo, que foi interditado no último dia 18 de julho, em quarentena e serão submetidos a novos exames em 30 e 60 dias. Segundo Astrid, se o resultado dos dois exames confirmar a ausência do vírus nos animais o local podem ser liberado.
O espaço, segundo a coordenadora de atividades da ONG Anima Vida, Ana Cristina Ribeiro, já vinha sendo alvo de denúncia por não estar adequado para abrigar os animais. De acordo com Ana Cristina, já existe um inquérito civil que aborda a questão do abrigo de recolhimento dos cavalos. Nas observações apontadas em 2012 pelo promotor Vinícius Ribeiro, em visita ao local, o abrigo tinha banheiras velhas como recipientes de água; os animais estavam muito magros e com pelagem fosca; e ainda alguns com dificuldade de locomoção.
Para funcionar, o promotor determinou adequações, como a construção de coberturas nos currais para abrigar os animais; a instalação de cochos apropriados para colocar água e comida dos animais; o abastecimento de medicamentos, vacinas e exames, incluindo o de AIE; vermifugação e vacinação dos animais recém chegados; construção de uma área isolada para quarentena; a manutenção do serviço médico regular; manutenção de pessoal para cuidar dos animais (segundo o Grupo de Apoio Técnico (GAT) da Promotoria, atualmente são apenas duas pessoas); e ainda a criação de um livro de registros das atividades diárias.
Em visita recente ao local, em julho, o GAT constatou que o município não cumpriu com a maior parte das exigências feitas pelo promotor e pontuou novas alterações, como a construção das áreas onde ficam os cavalos que devem ser feitas em madeira, PVC ou algum material que não machuque o animal; cobertura para o abrigo de tamanho compatível ao número de cavalos; os cochos devem ficar em área coberta e em número para atender a todos os animais, e ainda o local deve apresentar como está sendo gerenciado os resíduos sólidos. Ficou determinado, também, que o município faça campanhas de adoção dos animais abandonados e da conscientização para a guarda responsável dos animais.
Prefeitura diz que está realizando adequações necessárias
Procurada pela equipe do G1, a prefeitura de Petrópolis informou, às 19h13 desta quarta-feira, que o curral está interditado para receber novos animais e estão sendo seguidas todas as orientações da normativa que rege a Anemia Infecciosa dos Equinos, do Núcleo de Defesa Agropecuária do estado, localizado em Petrópolis. Segundo informou a assessoria da prefeitura, AIE é uma doença considerada endêmica no país, de notificação compulsória e requer isolamento dos animais suspeitos de contaminação. Estes exames foram realizados pela primeira vez pelo município, por meio do Núcleo de Bem Estar Animal, conforme os critérios de sanidade exigidos pela lei.
Indagada sobre o local para onde estão sendo levados os animais de grande porte encontrados em vias públicas, a prefeitura informou que estes animais continuam sob o monitoramento da Guarda Civil. Em caso de denúncia, a guarda segue até o local, contacta o proprietário do mesmo e faz as orientações necessárias de conscientização para o cuidado e a responsabilidade com o animal.
Também segundo a prefeitura, o curral estava recebendo uma média de 4 a 5 cavalos por mês, que eram resgatados em seguida pelos responsáveis mediante o pagamento de multa. Atualmente existem cinco animais no curral e duas vezes por semana, os cavalos recebem a visita dos veterinários do Núcleo de Bem Estar Animal. O feno, o capim e a ração também estão disponíveis aos animais conforme a necessidade. Os cavalos estão vermifugados e serão reexaminados com coleta de sangue no período correto, para serem então liberados do isolamento.
Ainda segundo a prefeitura de Petrópolis, as adequações que deveriam ser feitas no curral, solicitadas pelo promotor público Vinícius Ribeiro, não foram cumpridas pelo governo anterior, mas a atual gestão estaria agindo de forma rápida para os ajustes necessários. A prefeitura informou também que já está em fase final a elaboração da planta do novo Curral de Apreensão que segue todos os padrões zootécnicos exigidos pela legislação. “Estamos no início de um processo que certamente colocará ordem os assuntos ligados ao bem estar animal”, garantiu a médica veterinária responsável pelo Núcleo de Bem-Estar Animal, Rosana Portugal .
FONTE: http://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2013/08/abrigo-municipal-de-animais-e-interditado-em-petropolis-rj.html
Órgãos públicos e suas permanentes mazelas
ResponderExcluirEsse pagamento de multa não deveria ser aceito. Mesmo sendo aceito, deveria ser alto de forma a dificultar ao responsável a recuperação do animal, mas não tão alto a ponto de fazer esse responsável desistir de recuperar e resolver comprar outro, evitando alimentar esse comércio de animais.
ResponderExcluirSilvan
Estou com você Silvan.
ResponderExcluirMuito triste e revoltante !!!
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