Esta matéria reveladora tem quase um ano, mas, acaba sendo atemporal porque a desgraça continua a mesma. Bem coisa de "serumano".... tem até tráfico para a Tailândia.... nojo!!!!!
Legenda da foto de Brent Lewin: Uma fêmea de bebê elefante se prepara para uma surra durante uma sessão de treinamento em uma vila de Karen, na Birmânia. A sessão de treinamento é coroado com o "esmagamento", cujo objetivo é conter o espírito do elefante. Os elefantes selvagens geralmente são amarrados e espancados por 3 dias seguidos e deixados para morrer de fome. Karen, na Birmânia, perto da fronteira tailandesa, "mahouts" (cuidadores ou pilotos de elefantes) operam um comércio clandestino e ilegal em uma rede de contrabando de elefantes para a Tailândia para serem vendidos a mahouts para a indústria do turismo tailandês. Funcionários estimam que um elefante birmanê é contrabandeado para a Tailândia a cada semana.
Bebê elefante torturado até sua submissão antes de seu contrabando ilegal de Mianmar para a Tailândia
John Brecher escreve: Eu vejo quase 10.000 fotos por dia, e muitos documentam, de alguma forma, o sofrimento. Muito desse sofrimento é incidental da forma como as pessoas tentam sobreviver, alguns acontecem em situações caóticas, e alguns são intencionais. Mas em tudo isso, eu nunca vi uma imagem de tal imposição deliberada de sofrimento.
O que é particularmente efetivo sobre esta foto é o movimento da fêmea de bebê elefante. Ela sabe que vai doer - você pode vê-la se afastando do golpe, que é o objetivo: para causar dor o suficiente a fim de conter a vontade dela.
Para aprender como você pode afetar a situação, leia a entrevista com o foto-jornalista Brent Lewin, que ganhou o prêmio Science/Natural History Award of Excellence por esta imagem na competição Pictures of the Year.
P: O que o levou a esta história, e como você conseguiu fazer essa foto? Quais as dificuldades experimentadas?
R: Estive trabalhando em documentar a situação do elefante asiático e seus cuidadores na Tailândia desde 2007. Tudo começou quando comecei a acompanhar "mahouts" e elefantes que mendigavam nas ruas de Bangcok, mas conforme a história começou a se revelar, tornou-se claro que o negócio que envolve elefantes é responsável por uma série de problemas. Com o número de elefantes em declínio há muito tempo na Tailândia, o fornecimento de elefantes tem vindo de contrabandistas na fronteira com a Birmânia.
Fui para a Birmânia especificamente para tentar fotografar elefantes sendo treinados. Eu tinha um contato lá de uma organização na Tailândia, mas acabou por ser um embuste. Nós dirigimos por horas em uma moto por uma estrada de terra na floresta só para descobrir que o treino tinha terminado alguns dias antes. Eu comecei a perguntar pelos arredores e um nativo fez algumas pesquisas e descobriu que um jovem elefante estava sendo preparado para ser treinado. Partimos em outro caminho na selva, mostrando-nos amigáveis a fim de infiltramo-nos. A mãe do jovem elefante estava amarrada próximo ao equipamento de treino e tornou-se extremamente desconfortável assim que ela percebeu o que estava prestes a acontecer. Eu nunca ouvi um grito de elefante como esse antes, parecia que o chão tremia e ela realmente rompeu sua corrente e atacaria os "mahouts" e a mim. Os "mahouts" eventualmente amedrontaram a mãe elefante tornando-a submissa e amarraram-na novamente e então começaram a "treinar" a fêmea de bebê elefante. A elefantinha estava apavorada e começou a chorar. A maior dificuldade que experimentei foi não ser capaz de colocar um fim a isso. Em dado momento a elefantinha simplesmente se resignou com o que estava acontecendo e ficou parada, a vida em seus olhos desapareceu. Era um olhar de assombração.
P: Quão comum é essa prática?
R: É uma técnica muito tradicional e bastante comum, mas pode variar em termos de nível de violência. Nem tudo é preto e branco também, alguns campos progresistas costumam usar o reforço positivo, ao invés de surras. Houve um tempo quando os estrangeiros poderiam assistir ao treino de elefantes na Tailândia, mas algumas imagens negativas vazaram e é quase impossível como um estrangeiro veja isso agora.
P: Existem organizações da região que trabalham para impedir este tratamento de elefantes?
R: Há algumas boas organizações que trabalham para proteger os elefantes na Tailândia. Elephant Nature Park e Elephant Conservation Network estão fazendo realmente um bom trabalho.
P: Como os turistas que visitam a Tailândia podem ser parte do problema ou parte da solução?
R: Apesar de serem raros, apoiando as companhias de turismo progressistas que têm interesse no conservacionismo é uma boa maneira de começar. Tentar evitar o turismo de apoio que utiliza elefantes para fazer truques de circo. Essas companhias quase sempre acorrentam seus elefantes separados um do outro o dia todo. Se você vir um elefante sendo maltratado deve questionar o proprietário. Estou confiante que o turismo com elefantes vai mudar nos próximos anos na Tailândia e oferecerá um modelo alternativo ao que existe agora.
P: Qual tem sido a resposta a esta imagem?
R: Descrença e horror.
Tradução Cristina Calixto
Texto original
Baby elephant tortured into submission before illegal smuggling from Burma to Thailand
Baby elephant tortured into submission before illegal smuggling from Burma to Thailand
I see almost 10,000 pictures a day, and many document some form of suffering. Some of that suffering is incidental as people try to survive, some happens in chaotic situations, and some is intentional. But in all of it, I've never seen an image of such a deliberate infliction of misery.
What's particularly effective about this picture is the baby elephant's flinch. She knows it's going to hurt - you can see her shying away from the blow, which is the point: to cause enough pain to break her will.
To learn how you can affect the situation, read on for a Q&A with photojournalist Brent Lewin, who won a Science/Natural History Award of Excellence for this image at the Pictures of the Year competition.
Brent Lewin / Redux Pictures
A baby elephant braces for a hit during a training session in a Karen village in Burma. The training session is coined the 'crush' as its goal is to break the elephant's spirit. Wild elephants are typically tied up and beaten for 3 days straight and left to starve. Burmese Karen mahouts near the Thai border operate a clandestine and illegal trade network smuggling elephants into Thailand to be sold to mahouts for the Thai tourism industry. Officials estimate that 1 Burmese elephant is smuggled into Thailand every week.
Q: What led you to this story, and how did you manage to make this picture? What were any difficulties you experienced?
A: I've been working on documenting the plight of the Asian elephant and their caregivers in Thailand since 2007. It started out with following mahouts and elephants that would beg on the street in Bangkok but as the story began revealing itself it started to become clear that the business that surrounds elephants is responsible for a lot of the problems. With elephant numbers on the decline for a long time in Thailand, the supply of elephants has been coming from smugglers across the border in Burma.
I went to Burma specifically to try and photograph elephants being trained. I had a contact there from an organization in Thailand but it turned out to be a bust. We drove for hours on a motorbike through a dirt path in the jungle only to find out that training had finished a few days before. I started asking around and a local did some research and found out about a young elephant that was set to be trained. We set off on another path in the jungle and showed up and managed to sweet talk our way in. The young elephant's mother was tied up near the training device and became really uncomfortable when she saw what was about to happen. I've never heard an elephant scream like that before, it felt like the ground shook and she actually broke off her chain and charged at mahouts and myself. The mahouts eventually scared the mother into submission and tied her up again and then started training her baby. The baby elephant was terrified and started crying. The biggest difficulty I experienced was not being able to put a stop to it. There was a point when the elephant just resigned to what was happening and stood still, the life in her eyes disappeared. It was a look that was haunting.
Q: How common is this practice?
A: It's a very traditional technique and quite common but it can vary in terms of the level of violence. It's not all black and white either, some progressive camps use positive reinforcement instead of beatings. There was a time when foreigners could watch elephant training in Thailand but some negative images came out and it's almost impossible as a foreigner to see this now.
Q: Are there organizations in the region working to prevent this treatment of elephants?
A:There are some good organizations working to protect elephants in Thailand. Elephant Nature Park and Elephant Conservation Network are doing really good work.
Q: How can tourists visiting Thailand either be part of the problem or part of the solution?
A: Though they are rare, supporting progressive elephant tourism companies that have an interest in conservation is a good place to start. Try to avoid supporting tourism that uses elephants to perform circus tricks. These outfits almost always chain their elephants up all day separated from one another. If you see an elephant being abused speak out and tell the owner. I'm confident in the coming years elephant tourism will change in Thailand and offer an alternative model to the one in place now.
Q: What has been the response to this image?
A: Disbelief and horror.
A: I've been working on documenting the plight of the Asian elephant and their caregivers in Thailand since 2007. It started out with following mahouts and elephants that would beg on the street in Bangkok but as the story began revealing itself it started to become clear that the business that surrounds elephants is responsible for a lot of the problems. With elephant numbers on the decline for a long time in Thailand, the supply of elephants has been coming from smugglers across the border in Burma.
I went to Burma specifically to try and photograph elephants being trained. I had a contact there from an organization in Thailand but it turned out to be a bust. We drove for hours on a motorbike through a dirt path in the jungle only to find out that training had finished a few days before. I started asking around and a local did some research and found out about a young elephant that was set to be trained. We set off on another path in the jungle and showed up and managed to sweet talk our way in. The young elephant's mother was tied up near the training device and became really uncomfortable when she saw what was about to happen. I've never heard an elephant scream like that before, it felt like the ground shook and she actually broke off her chain and charged at mahouts and myself. The mahouts eventually scared the mother into submission and tied her up again and then started training her baby. The baby elephant was terrified and started crying. The biggest difficulty I experienced was not being able to put a stop to it. There was a point when the elephant just resigned to what was happening and stood still, the life in her eyes disappeared. It was a look that was haunting.
Q: How common is this practice?
A: It's a very traditional technique and quite common but it can vary in terms of the level of violence. It's not all black and white either, some progressive camps use positive reinforcement instead of beatings. There was a time when foreigners could watch elephant training in Thailand but some negative images came out and it's almost impossible as a foreigner to see this now.
Q: Are there organizations in the region working to prevent this treatment of elephants?
A:There are some good organizations working to protect elephants in Thailand. Elephant Nature Park and Elephant Conservation Network are doing really good work.
Q: How can tourists visiting Thailand either be part of the problem or part of the solution?
A: Though they are rare, supporting progressive elephant tourism companies that have an interest in conservation is a good place to start. Try to avoid supporting tourism that uses elephants to perform circus tricks. These outfits almost always chain their elephants up all day separated from one another. If you see an elephant being abused speak out and tell the owner. I'm confident in the coming years elephant tourism will change in Thailand and offer an alternative model to the one in place now.
Q: What has been the response to this image?
A: Disbelief and horror.
Ja tinha visto esta matéria,dói a alma,esses magnificos seres jamais esquecerão a tortura as dores que passaram,tudo isso é pra agradar turistas né,passeios de elefantes,cirquinhos showzinhos com elefantes a patifaria toda que nós conhecemos muito bem,pra ter fim os próprios turistas tem que negar a participar de qualquer coisa que envolva os elefantes,e essa matéria tem que ser muito bem divulgada mundialmente pra conheciento de todos.
ResponderExcluirtsunames,terremotos,estou sentindo falta deles, e povinho desgraçado,não tem mais jeito não,só matando mesmo.
ResponderExcluirO que esperar do lixumano?
ResponderExcluirJá havia lido essa atrocidade em outro Blog.
ResponderExcluirSó a foto já fala por si.
Eu vi num documentário as imagens, há quinze anos atrás. O Ratinho tentou mostrar uma vez mas não deixou a matéria rolar toda porque as cenas são aterrorizantes. Coisa de sádico. Coisa de algoz. De serumano acidente genético.
ResponderExcluirMeu Deus, o que fazer com essa raça destruidora, chamada serumano? Só o extermínio mesmo!!!!
ResponderExcluirHorrivel, um bebe jamais deveria ser
ResponderExcluirtratado de forma tao cruel, so espero
que pessoas com o poder, possam fazer
alguma coisa para impedir que essa
maldade e ganancia continuem.
E sempre a escoria humana....
Nao tem outra explicação...quem faz isso tá com o diabo no corpo.
ResponderExcluirE ainda tem um monte de bocó que vai assistir a circo com animais