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20/07/2017

Mercado de cosméticos: veja os diferenciais oferecidos por marcas sustentáveis


A matéria é muito boa porque alem de informar, ela conscientiza.
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Entenda a diferença entre produtos veganos, cruelty free, orgânicos e naturais e quais medidas podem baratear o preço de itens sustentáveis

Com um movimento consciente trazido pela dieta vegetariana e pelo veganismo – estilo de vida onde não se há o consumo de alimentos e produtos de origem animal –, o mercado de cosméticos vem se tornando cada vez mais ativo e ligado a técnicas ecologicamente corretas, que impactam positivamente o meio ambiente e os cuidados diários dos consumidores.

Entretanto, com a diversidade de produtos que englobam o mercado de cosméticos , é importante ressaltar a diferença entre itens veganos, cruelty free, naturais e orgânicos:
  • Produtos veganos são livres de ingredientes de origem animal ou derivados, o que inclui mel e colágeno; 
  • Produtos cruelty free são aqueles que não são testados em animas; 
  • Produtos orgânicos são aqueles livres de agrotóxicos, organismos geneticamente modificados, entre outros; 
  • Produtos naturais não contêm derivados de petróleo, silicones, corantes artificiais, entre outras substâncias. 
Vale lembrar que nem todo produto vegano é orgânico ou natural, podendo haver a adição de químicas. O mesmo vale para o natural, que necessariamente não precisa ser orgânico.


Quintal Terra de Cores
A Quintal Terra de Cores Cosméticos é uma das marcas da Feito Brasil - criada em 2004 com o objetivo de produzir cosméticos artesanais veganos e cruelty free. O intuito de ambas as marcas é a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente. De acordo com a gerente de comunicação da Feito, Paula Mariá, a Quintal se diferencia pela abrangência tecnológica, porém sem comprometer os princípios norteadores da empresa.

“O consumidor está cada vez mais exigente. Não basta mais saber o resultado final de um produto, toda a cadeia produtiva que o envolve também é fator decisivo na hora de optar ou não por um produto. A indústria tradicional precisa se adaptar a essa nova realidade para se manter no mercado”, afirma Paula acerca da comercialização de produtos de cunho sustentável.

A gerente afirma que a garantia de se estar alinhado a uma cadeia produtiva mais ecológica, ao crescimento sustentável e a um futuro promissor – que vem demonstrando sua importância mundialmente – são algumas vantagens de produção para as empresas. Em contrapartida, os consumidores podem usufruir de produtos menos nocivos em todos os quesitos, além de apoiar uma economia que favorece o próprio ambiente no qual estão inseridos.

“O trabalho artesanal é um dos nossos pilares e faz parte da sustentabilidade defendida pela marca. Trocar grandes máquinas por mãos habilidosas é valorizar o trabalho humano, gerar emprego, poluir menos, economizar água, luz e outros recursos poupáveis. Quanto ao consumidor, trazer para si a proposta de se cuidar é regar o autocuidado, a autoestima e a valorização de si mesmo. O tempo é um recurso precioso e a forma como o utilizamos diz muito sobre nossa vida”, ressalta a porta-voz da marca. 

Em relação ao custo, Paula afirma que a realidade atual não favorece o preço dos produtos, mas que há expectativas que se tornem mais em conta, principalmente com o estímulo a oferta de insumos, com a aceitação do mercado e da indústria e a disponibilização de matéria-prima. Para ela, não basta que as empresas produtoras estejam comprometidas, é importante que todo o mercado abrace a ideia.


LUSH
A LUSH nasceu em Poole, no interior da Inglaterra, há 21 anos, com o propósito de oferecer um consumo mais consciente, a partir de ingredientes naturais, comércio justo e uma cadeia produtiva ética e livre de crueldade animal. Auto-intitulada de mercearia de cosméticos, pela estética a qual os produtos são apresentados aos clientes, a marca é 100% cruelty free, sendo 85% de seus itens veganos.

“Nós somos uma marca ativista que apoia causas relacionadas à proteção animal, ambiental e direitos humanos. Ou seja, não é algo que surgiu ao longo dos anos, como uma estratégia de posicionamento ou comunicação, é o que nos define como empresa. O combate aos testes em animais faz parte das causas que defendemos, e desde a nossa fundação, além de não testar em animais, não compramos nenhuma matéria-prima de empresas que testam”, diz a gerente de comunicação da LUSH no Brasil, Letícia Sanchez.

A fim de combater os testes em animas a nível global, a marca promove e apoia campanhas engajadas na causa. Há seis anos lançaram o Lush Prize , prêmio global que reconhece cientistas e ativistas que trabalham para por um fim no uso de animais em experimentos laboratoriais. Além disso, tem como preocupação todo o processo de criação e a garantia do acesso a informação aos compradores.

“Os consumidores estão cada vez mais preocupados com o que há por trás dos produtos: a origem dos ingredientes e como eles são feitos, quais processos são submetidos até chegarem nas prateleiras. O entendimento de que há métodos alternativos seguros disponíveis, especialmente para a indústria cosmética faz com que cada vez mais pessoas vejam que os testes em animais são ultrapassados e desnecessários. E a partir daí, o consumidor cobra a transparência e uma posição das marcas que consome”.

Segundo Letícia, entender o que está por trás do preço de um produto é essencial para uma análise custo x benefício. Saber de onde vêm os ingredientes utilizados, bem como tomar nota do responsável pela produção, dos processos e da duração dos itens é fundamental para se ter uma visão ampla de qual tipo de mercado a empresa pertence. Dessa forma e com as informações necessárias expostas, o consumidor pode escolher se quer ou não contribuir para tal cadeia de produção.


Crescimento e incentivo
O diretor da Rossi Consultoria e professor de marketing da ESPM, Gabriel Rossi, explica que normalmente, os conhecidos “green products” são mais caros devido ao custo de produção. Por fazerem parte de um mercado ainda considerado pequeno, há menos subsídios governamentais, que aumentam os gastos com pesquisas e com o desenvolvimento dos itens. As condições especiais de cultivo dos ingredientes e a seleção dos mesmos também contribuem para a alta nos preços. 

Rossi expõe que o contato direto entre produtores e consumidores, eliminando o intermédio, é uma possível remediação do problema, assim como a economia colaborativa, onde consumidores fazem negócios com outros consumidores e não mais com grandes marcas.

O crescimento desse mercado nos últimos anos deve-se diretamente ao fato de que consumir é um ato social, o que também vai de encontro ao fenômeno do consumo consciente , responsável por gerar nos consumidores um senso de responsabilidade na hora das compras, assim como uma maior preocupação ambiental.

“Há um gradual processo de consciência. Ademais, as pessoas começam a dar atenção total a própria mente.E isso está totalmente ligado ao processo de cuidar da saúde e de si mesmo. Se o mercado de cosméticos sustentáveis comunicar de forma eficiente e sensível os benefícios a saúde que esse estilo de vida promove, haverá um exponencial crescimento do setor", conclui.

FONTE: economia.ig

10/03/2017

Mercado voltado para o veganismo cresce no Brasil

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Que matéria boa, gente!!!!! é muito bom ver este avanço!!!!!
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É cada vez maior o número de pessoas que adotam estilo de vida vegano.
E o mercado está de olho nesse público.
O consumo de alimentos que não têm origem animal está crescendo em todo o mundo. E o mercado está de olho nesse público.

A inauguração da loja do empresário Rodrigo Pedrosa foi há um ano. Antes, ele vendia produtos naturais e resolveu restringir a oferta: “A gente se apaixonou pela causa. A gente mudou a nossa alimentação também e a gente decidiu mudar porque a gente já estava vendendo uma coisa em que não acreditava”.


E isso justificou o investimento no empório, onde não entra nada que tenha sido produzido a partir de animais: carne, laticínios, ovos, nem mesmo mel.

A pergunta é: você sabe quais são os campões de venda na loja vegana? Produtos que também são queridinhos nos supermercados comuns: linguiça, presunto, hambúrguer, salsicha. Mas nesse caso, a salsicha, a linguiça e o presunto são de soja. O queijo é de castanha de caju e o hambúrguer de grão de bico.

A indústria acordou para esse mercado. Uma fábrica no Recife abriu, há seis meses, e já vende para quatro estados. “A gente acredita que a gente começou o projeto na hora certa”, comemora a empresária Kátia Carrero.

Coxinhas de carne de jaca e de shimeji estão entre os 16 mil salgados produzidos por mês em uma cozinha onde tudo foi adaptado. “Buscamos substituir os que chegassem mais próximo no valor nutricional”, explica a empresária Emanuelly Albuquerque.

No lugar da carne, as leguminosas, é o que indica a nutricionista Natália Alcântara: “Porque esses alimentos têm proteína, cálcio, ferro e zinco, que são os substitutos principais dessa carne”.

Há um ano, o movimento no restaurante de Guilherme Malthus não para de crescer. Ele aprendeu que os veganos, como qualquer pessoa, também comem com os olhos e são exigentes quanto ao sabor. Para quem está pensando em aderir, ele tem uma dica: “Antes de tirar as proteínas animais, colocar, acrescentar vegetais, leguminosas, que tudo isso fortalece a alimentação e depois você vai para um próximo passo, que é a retirada da carne e do resto dos derivados animais, queijo, leite, laticínio”.

Fonte: Jornal Hoje - 09/03/17

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