Acho legal quando o jornalista escreve desta maneira as tragédias que acontecem com nossos animais. A perda de seu dono, sua referência, é incalculável para os cães. Ao ser colocada desta forma sensível, chama a atenção do povo que precisamos trazer para nossa realidade, concordam? O nome dele é Roberto de Oliveira. Se puderem, comentem aqui no nosso blog ou diretamente para o jornal, cujo link está ao final.
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Ninguém imaginaria que aquele bichinho, abandonado numa favela, infestado de carrapatos e tomado pela sarna, sobreviveria a doenças de pele espalhadas pelo corpo.
Voluntários de uma ONG recolheram o cão e lhe deram tratamento. Faltava um lar. José Santos Rosa, funileiro da zona leste paulistana, quis ficar com ele. O filhote chegou numa caixa de sapatos.
Zé pensou em levá-lo para casa, mas, ao saber que o cão ficaria "gigante", herança de seus traços genéticos, mezzo labrador, mezzo rottweiler, resolveu deixá-lo na oficina.
Logo, Beethoven passou a orquestrar barulhos por onde andava. Serelepe, cruzava fácil as grades do portão, que ganhou tampões de madeira para mantê-lo a salvo da rua.
O cãozinho, lembra a vizinha Margareth Thomé, 47, "achava que era gato": escalava o muro da