Não sei se meus leitores tem conhecimento de um crime acontecido no sábado passado, aqui no RJ, em Ipanema. Um arquiteto, ao chegar em casa foi abordado e assassinado. Não foi definido o motivo. Numa das versões dadas por um porteiro, diz que ele não teria reagido ao possível assalto e sim que o ladrão teria se assustado com a reação de um cachorro que estava dentro do veículo.
Fiquei agoniada ao saber que havia um cão que poderia estar nas ruas sem que ninguém soubesse das razões. Imaginei o cachorro descendo do carro e fugindo sem rumo assustado pelo barulho dos tiros. Falei com 3 jornalistas que cobriram a matéria de jornais diferentes e todos, muito jovens, reagiram como se "não houvesse importância para tal fato". Um deles até ironizou minha preocupação em apurar se era verdade a existência do animal: "um cara foi estupidamente assassinado e você querendo saber do cachorro?" Alguém imagina minha resposta? não, né? ô, nojo!!!!
Os jornalistas ignoraram o fato. Entretanto, hoje, não tiveram como fugir. O Jornal O Globo publicou a foto da cadela que estava no carro durante o suposto assalto que levou a morte o referido arquiteto. A consideração da família pelo animal foi tamanha que a levou ao enterro de seu dono para a ultima despedida. Um tapa na cara destes jornalistas, não foi? Espero que eles aprendam a lição e passem a considerar a existência e importância do animal da vida dos humanos.
Importante: que a polícia prenda este desgraçado que matou o tutor de Maria Lisboa e que a cidade do RJ tenha governantes mais responsáveis e que comecem a falar no problema de superpopulação humana nos grandes centros.
Se quiserem ler a matéria falando inclusive que ele morava sozinho com a cadelinha CLIQUE AQUI .