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CIKAWAO, Indonésia, 18 de outubro (Reuters) - Uma luta sangrenta até a morte entre cachorros e javalis capturados.
Reunidos em torno de uma arena de paredes de bambu, os indonésios nesta parte remota da ilha de Java parecem ansiosos para assistir as lutas conhecidos localmente como "adu bagong" (guerra de javali).
Não surpreendentemente, os ativistas dos direitos dos animais estão se armando contra o espetáculo regular, que começou na década de 1960, quando os números de porcos selvagens nesta área no Java Oeste subiram e foram caçados para proteger as culturas.
Os participantes disseram à Reuters que as lutas eram uma maneira de preservar uma tradição de caça na área. Há também um prêmio em dinheiro de até US $ 2.000 para o cão vencedor. "Costumava ser muito simples, não como agora, quando os cães são treinados", disse Nur Hadi, chefe da Hiparu, um grupo de entusiastas de cães caçadores que participam das lutas.
"A partir daí foi profissionalizado e até se tornou parte da tradição e da cultura", disse Hadi à Reuters.
Ele defende a prática contra as críticas dos grupos de direitos dos animais, que dizem que deveria ser banida.
"É um ato criminoso contra animais", afirmou a ativista indígena dos direitos dos animais, Marison Guciano. "O governo e as ONGs devem ir ao campo para parar esse evento e educar as pessoas de que a luta por cães não está certa".
As lutas ocorrem em uma arena de 15 por 30 metros (50 pés por 100 pés) cercada por uma cerca de bambu para proteger os espectadores, e só termina quando um dos animais está ferido. Os participantes dizem que as competições avaliam as habilidades e agilidade de caça dos cães. Se um javali sobreviver a uma luta, uma vez curado será devolvido à arena para lutar outro dia. Caso contrário, será massacrado e vendido por carne.
O criador de cães Agus Badud diz que a tradição também dá às pessoas uma fonte de renda. "Eu participo desse concurso para aumentar o preço de venda e o valor econômico de meus cães e seria inútil para mim como criador se eu não participasse de um concurso como esse", disse Badud em sua casa, onde ele mantém 40 cães.
Os donos de cães pagam em qualquer lugar de 200.000 rupias a 2 milhões de rupias ($ 15 a $ 150) para entrar nas lutas, dependendo do tamanho do cachorro. (R $ 1 = 13,507 rupias)
A esposa e a filha de Agus Badud lavam os cachorros em sua casa. Badud diz que
a tradição dá às pessoas locais uma fonte de renda, além de oferecer entretenimento
aguardando a hora da luta
Imagens fortes - cibercuba vídeos
(Reportagem de Tommy Ardiansyah e Johan Purnomo; Escrita de Fergus Jensen; Edição de Shri Navaratnam)
Fonte: Daily Mail
Tradução livre do Google para "O Grito do Bicho"
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