Pior que adoram cocô de gato.... nossa!!!! se der mole, fazem uma festa. Na minha casa as bacias higiênicas dos gatos ficam no alto, senão.....
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Se você tem animais de estimação em casa — como cachorros e coelhos, por exemplo —, é possível que você tenha flagrado seu bichinho fazendo algo que, para nós, é bem nojentinho: comer o próprio cocô. E você sabe a razão de eles fazerem isso? Bem, de acordo com Laura Geggel, do site Live Science, a verdade é que esse comportamento é bem mais comum do que muita gente imagina, e os humanos parecem ser uma exceção no Reino Animal.
De acordo com Laura, a prática de consumir as próprias fezes é chamada coprofagia e, de modo geral, ela serve para que os animais tenham acesso a nutrientes que eles não conseguiram absorver quando os alimentos foram digeridos pela primeira vez. O ato de comer cocô é algo que pode ser observado em uma enorme variedade de espécies — além dos animais domésticos com os quais temos mais contato.
“Cocolate”
Segundo Laura, a coprofagia pode ser observada em diversos animais, como coelhos, lebres, ratos, toupeiras, castores, cães, filhotes de elefante e de hipopótamo, e primatas (não-humanos), como os gorilas, os orangotangos e os macacos Rhesus. E esse comportamento provavelmente surgiu como um mecanismo evolutivo que permite aos animais — especialmente os herbívoros — extrair o máximo de nutrientes dos alimentos que eles consomem.
No caso dos coelhos, por exemplo, comer fezes não só algo completamente natural, como representa uma parte integral de sua dieta devido à forma como o processo de digestão ocorre em seus organismos. Isso porque, ao serem herbívoros, depois que o alimento passa pelo estômago e o intestino delgado, ele vai ao intestino grosso — onde as bactérias dão início à fermentação.
Esse processo acontece no ceco e ajuda a decompor as estruturas vegetais mais resistentes. Mas, como a etapa em que os nutrientes são absorvidos acontece quando os alimentos passam pelo estômago e intestino delgado, nem sempre os coelhos conseguem obter tudo o que precisam. Então, para contornar essa situação, eles criaram um mecanismo fisiológico chamado cecotrofia — no qual eles comem os cecotrofos, que nada mais são do que fezes ricas em nutrientes.
Os cecotrofos são diferentes das fezes comuns — eles são mais escuros e maleáveis —, e geralmente são excretados à noite. Pois, os coelhos costumam consumir esses cocôs especiais diretamente do ânus, o que significa que raramente quem cria esses bichinhos em casa vê essas estruturas, e absorver os nutrientes que passaram direto por seus corpos durante a primeira digestão.
Mais cocô no cardápio
Também é bastante comum que os filhotes de algumas espécies de animais comam excrementos, mas de suas mães ou de outros adultos do grupo. Esse é o caso dos elefantinhos e bebês hipopótamo, que consomem o cocô quando começam a desmamar e passam a ingerir alimentos sólidos. Isso ajuda os pequenos a desenvolverem suas floras intestinais — e, assim, sistemas digestivos saudáveis. Aliás, levantamentos apontaram que as espécies que normalmente praticam a coprofagia não costumam ficar doentes com facilidade.
Mas, e no caso dos cachorros que teimam em comer cocô, por que eles insistem em fazer isso? Afinal, eles são carnívoros! Segundo Laura, existe certo debate entre os especialistas, mas o mais provável é que eles comam as fezes por razões nutricionais, isto é, para suprir alguma deficiência alimentar, por puro tédio ou, ainda, para copiar o comportamento de suas mães, já que elas frequentemente comem os excrementos dos filhotes.
O fato é que, de acordo com Laura, a coprofagia é uma prática pra lá de comum no Reino Animal e, nesse departamento, os humanos é que parecem ser os anormais da turma — eca! Tanto que segundo alguns especialistas, no nosso caso, a aversão ao cocô é uma questão cultural.
De acordo com Laura, a prática de consumir as próprias fezes é chamada coprofagia e, de modo geral, ela serve para que os animais tenham acesso a nutrientes que eles não conseguiram absorver quando os alimentos foram digeridos pela primeira vez. O ato de comer cocô é algo que pode ser observado em uma enorme variedade de espécies — além dos animais domésticos com os quais temos mais contato.
“Cocolate”
Segundo Laura, a coprofagia pode ser observada em diversos animais, como coelhos, lebres, ratos, toupeiras, castores, cães, filhotes de elefante e de hipopótamo, e primatas (não-humanos), como os gorilas, os orangotangos e os macacos Rhesus. E esse comportamento provavelmente surgiu como um mecanismo evolutivo que permite aos animais — especialmente os herbívoros — extrair o máximo de nutrientes dos alimentos que eles consomem.
Sim, eles comem cocô |
Esse processo acontece no ceco e ajuda a decompor as estruturas vegetais mais resistentes. Mas, como a etapa em que os nutrientes são absorvidos acontece quando os alimentos passam pelo estômago e intestino delgado, nem sempre os coelhos conseguem obter tudo o que precisam. Então, para contornar essa situação, eles criaram um mecanismo fisiológico chamado cecotrofia — no qual eles comem os cecotrofos, que nada mais são do que fezes ricas em nutrientes.
Faz parte da dieta deles! |
Mais cocô no cardápio
Também é bastante comum que os filhotes de algumas espécies de animais comam excrementos, mas de suas mães ou de outros adultos do grupo. Esse é o caso dos elefantinhos e bebês hipopótamo, que consomem o cocô quando começam a desmamar e passam a ingerir alimentos sólidos. Isso ajuda os pequenos a desenvolverem suas floras intestinais — e, assim, sistemas digestivos saudáveis. Aliás, levantamentos apontaram que as espécies que normalmente praticam a coprofagia não costumam ficar doentes com facilidade.
Eles comem o cocô das mamães para estabelecer uma flora intestinal saudável |
Tédio? |
FONTE: megacurioso
Verdade. É nojento, mas acontece mesmo.
ResponderExcluirée aki tb, ñ é diferente a cadelinha-cachorrinha bonequinha adora um coco de gato.
ResponderExcluirEu tive duas cadelas que faziam isso, apesar de comerem de tudo e ainda ração de primeira qualidade. Morreram velhas e gordinhas, mas nunca deixaram o hábito. Limpavam o quintal antes.
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