09/02/2017

Bioimpressora 3D produz pele humana totalmente funcional

Olha que barato, gente!!!!! eu só peço a Deus p´ra me deixar viva para ver todos estes avanços funcionar.... se bem que 20 anos, sei não...... Mas, imaginar que os animais poderão sair de vez dos laboratórios é tudo que quero para o fim da minha vida.....
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Bioimpressão
Em 2011, em uma das primeiras demonstrações da bioimpressão, cientistas afirmaram que a tecnologia de imprimir tecidos vivos poderia estar disponível dentro de 20 anos.

Não foi preciso esperar tanto.

Nieves Cubo e seus colegas da Universidade Carlos III de Madrid, na Espanha, apresentaram
o primeiro protótipo de uma bioimpressora funcional, uma versão de uma impressora 3D capaz de imprimir tecidos biológicos vivos e funcionais.

Segundo a equipe, a bioimpressora permite criar "pele humana viva", adequada para transplantes ou para a realização de testes laboratoriais em cosméticos, produtos químicos e farmacêuticos - em substituição aos testes em animais.

A pele artificial replica a estrutura natural da pele humana, com uma primeira camada externa, a epiderme, com seu estrato córneo, que atua como proteção contra o ambiente externo, e uma segunda camada mais espessa e mais profunda, a derme. Esta última camada consiste em fibroblastos que produzem colágeno, a proteína que dá elasticidade e resistência mecânica à pele.

Bioimpressora e biotintas
O elemento principal da tecnologia de bioimpressão são as "biotintas": em vez de cartuchos com tintas coloridas, como nas impressoras tradicionais, ou polímeros e metais, como nas impressoras 3D, a bioimpressora usa cartuchos com componentes biológicos mantidos em cultura.

"É fundamental para o [funcionamento do] sistema saber misturar os componentes biológicos, em que condições trabalhar com eles para que as células não se deteriorem, e como depositar corretamente o produto," disse o professor Juan Francisco del Cañizo.

Segundo a equipe, a bioimpressora pode ser usada de dois modos: para produzir pele alogênica, a partir de um estoque de células, o que pode ser feito em grande escala, para processos industriais; e para criar pele autóloga, que é feita caso a caso a partir de células do próprio paciente, para uso terapêutico, como no tratamento de queimaduras graves.

"Nós usamos apenas células e componentes humanos para produzir a pele, que é bioativa e pode gerar seu próprio colágeno humano, evitando assim o uso do colágeno animal, como se faz em outros métodos," acrescentou Cañizo.

O equipamento está agora sob avaliação das autoridades de saúde europeias em busca de certificação que garanta que a pele produzida é adequada para transplantes e para testes laboratoriais.

2 comentários:

  1. Tomara que eu veja essa profecia se concretizar!
    Tomara que demore menos tempo!

    ResponderExcluir
  2. que seje agora de imediato! por que os animais ñ podem mais esperar dentro de confinamentos de laboratórios.

    ResponderExcluir

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