Mesmo diante de tantas lutas contra o maldito canídromo de Macau, estes exploradores de animais foram premiados pelo governo para continuar a funcionar até 2018. Leiam neste LINK todas nossas postagens sobre a luta de ONGs para o fim desta desgraceira toda.....
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A Companhia de Corridas de Galgos de Macau recebeu ontem luz verde para operar as instalações do Canídromo até Julho de 2018. A Ordem Executiva ontem emitida pelo Governo formaliza o anúncio feito em Julho pelo Executivo que a Yat Yuen teria que colocar um ponto final na exploração de corridas de cães ou então encontrar novas instalações para operar.
O Canídromo foi ontem autorizado a funcionar
até meados de Julho de 2018, foi esta segunda-feira anunciado pelo Governo.
até meados de Julho de 2018, foi esta segunda-feira anunciado pelo Governo.
Uma Ordem Executiva, publicada ontem em Boletim Oficial, delega poderes no secretário para a Economia e Finanças “na escritura pública de prorrogação do prazo até 20 de Julho de 2018 e alteração do contrato de concessão celebrado entre a Região Administrativa Especial de Macau e a Companhia de Corridas de Galgos Macau (Yat Yuen), S.A., para a exploração, em regime de exclusivo, das corridas de galgos”.
A Ordem Executiva vem formalizar o anunciado pelo Governo que, em Julho, informou que a Yat Yuen teria de decidir entre terminar a exploração da actividade ou relocalizá-la no prazo de dois anos.
O Executivo indicou na altura que a optar pelo encerramento, a empresa terá de pagar todas as indemnizações aos trabalhadores e assegurar o destino final dos galgos que tem seu poder. Caso escolha a relocalização, “terá de melhorar as condições de criação e tratamento dos galgos”, “em conformidade com os padrões internacionais”, e adequar-se aos “planos urbanísticos”.
A operar há mais de 50 anos, o Canídromo – considerado uma das mais cruéis pistas de corrida de galgos do mundo por organizações internacionais – viu a licença renovada por dez anos em 2005, pelo que se gerou a expectativa de que pudesse encerrar no final de 2015.
No entanto, o contrato de concessão de exploração da Companhia de Corridas de Galgos de Macau (Yat Yuen) – do universo da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), fundada pelo magnata de jogo Stanley Ho – foi renovado por mais um ano, até 31 de Dezembro de 2016, com o argumento de que não seria justo encerrar o espaço “de um dia para o outro”.
Em paralelo, foi encomendado um estudo ao Instituto de Estudo sobre a Indústria do Jogo da Universidade de Macau, o qual concluiu que “existem diferentes opiniões da sociedade sobre a renovação ou não do contrato de exploração de corridas de galgos”.
Em Julho, a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos de Macau indicou ter optado pelo prazo de dois anos para um desfecho em relação ao Canídromo depois de considerar “o contributo” das corridas de galgos “para o posicionamento” da cidade como “centro mundial de turismo e lazer” e para a diversificação do sector do jogo, assim como as “expectativas da sociedade” e as conclusões do referido estudo.
As receitas do Canídromo, localizado numa zona de elevada densidade populacional, caem há vários anos. Em 2015, cifraram-se em 125 milhões de patacas – menos 13,7 por cento do que em 2014, e menos 63 por cento do que em 2010 – representando 0,05 por cento do total arrecadado por todo o sector do jogo de Macau.
O Canídromo tem motivado protestos internacionais, que pedem o seu encerramento, na sequência de uma campanha impulsionada pela Anima – Sociedade Protectora dos Animais de Macau, com organizações de defesa dos direitos dos animais a considerá-lo o “pior do mundo” ao denunciar que nenhum cão sai vivo daquele espaço.
Segundo cálculos da Anima, “as mortes rondarão este ano ‘apenas’ os 50 animais, o que constitui uma grande vitória face às ‘normais’ 30 mortes por mês, características de um passado não muito distante, que deve ter dizimado entre 16 mil a 19 mil animais ao longo dessa longa tradição cultural”, escreveu o presidente da associação, Albano Martins, num artigo de opinião publicado na sexta-feira no Jornal Tribuna de Macau.
Para tal, terá contribuído o bloqueio da importação de galgos da Austrália e da Irlanda, o que, escreve Albano Martins, fez com que o Canídromo tivesse de reduzir o número de corridas.
FONTE: pontofinalmacau
qdo vai ser todas as espécies livres das explorações dos desumanos, desalmaldos? qdo?
ResponderExcluirQuer dizer que a Ordem Executiva admite que há exploração?
ResponderExcluirjá assistiram ao filme "Dinotopia"? O que sera desses humanos qdo forem para um planeta onde o comando esta nas mãos (patas) dos animais? Aguardem, pois isto não sera só mais um filme. Só não tenho certeza se saberão porque foram para este planeta.
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