11/08/2016

Ecólogo desenvolve pesquisa sobre impacto ambiental causado por animais domésticos em áreas de reservas

Olha, quem é preocupada com os animais tem que ser coerente. Cães e gatos em áreas de preservação ambiental é inaceitável porque todos os silvestres são dizimados. Não é justo para com eles. Todo protetor tem que reconhecer isto e aquele que não o faz  é um farsante no que diz que faz.
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O professor do Instituto de Biociências da Unesp em Rio Claro, Mauro Galetti Rodrigues, desenvolveu uma pesquisa sobre o impacto de cães domestico em florestas. Intitulada “Cachorro doméstico é o principal predador da mata Atlântica”, a pesquisa monitora o comportamento de cães abandonados em mais de trinta áreas da Mata Atlântica de São Paulo, com o objetivo de avaliar como o animal doméstico afeta as regiões silvestres e suas possíveis consequências ambientais e sociais. 

Ecólogo da Unesp em Rio Claro, Rodrigues esclarece detalhes da pesquisa:
“Nós estamos monitorando e fazendo levantamento de mamíferos em mais de trinta áreas da Mata Atlântica do estado de São Paulo para com isso entender o que ainda resta tanto em áreas bem fragmentadas, que estão “imersas na cana”, até áreas continuas na Serra do Mar, um projeto financiado pela Fapesp. Todos os fragmentos têm animais domésticos, e boa parte tem o javali, que invadiu o estado de São Paulo e poucas áreas tem o predador natural que é a onça-pintada. É comum encontrarmos o cachorro doméstico em estado selvagem, que chamamos de ‘feral’, ou cachorros que são ‘semi-ferais, que voltam pra casa, mas estão caçando na floresta. Esse animais tem um impacto enorme na predação de cutias, de pacas e veados, eles matam os animais. Muitas vezes não é nem para comer, eles simplesmente matam esses animais selvagens”. 

O ecólogo sinaliza medidas para controlar o problema:
“A melhor medida seria retirar esses animais da mata. Mas sempre tem um apelo muito grande por serem cachorros domésticos e é difícil lidar com essas situação em termos da sociedade protetora dos animais. O ideal, como se faz nos Estados Unidos ou em outros lugares, é capturar esses animais e levar para outros lugares. No caso não nunca mais largariam esses animais, senão trariam problemas para outras regiões. Se trata também de um problema de saúde pública porque quando esses animais, ao entrar na mata, podem estar pegando doenças de animais selvagens e levando para a cidade, ou vice-versa, pegando doenças na cidade e levando para animais selvagens”.

Outras informações podem ser obtidas pelo site labic.eco.br. A Web Rádio Água e o Podcast Unesp – projeto desenvolvido pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) – mantém uma parceria para intercâmbio de conteúdos.

FONTE: amazonasmais

3 comentários:

  1. A pesquisa é muito importante e coerente,mas não concordo com a afirmação de que “Cachorro doméstico é o principal predador da mata Atlântica”. Lugar de animal doméstico não é na floresta, isso está certíssimo. O homem, sim, é o principal destruidor das nossas áreas verdes.

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  2. O pior é que o povo insiste em abandonar cães e gatos nessas regiões!

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  3. sempre culpando os inocentes,indefesos, e defendendo os desumanos, desalmaldos.

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