21/07/2016

BAC ganha comissão de bem estar animal

Os riscos são enormes para estes animais....
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A caça de traficantes aos policiais militares no Rio não se limita aos agentes da lei. Os cachorros do Batalhão de Ações com Cães (BAC) da corporação também estão na mira dos bandidos. Investigação da PM descobriu, recentemente, que o tiro que acertou um policial do BAC durante uma operação era, na verdade, para um dos cachorros da unidade. O BAC será uma das forças especiais da PM empregada na segurança dos Jogos Olímpicos e já fez vários treinamentos pela cidade.

Cachorros do Batalhão de Cães da PM fazem até 
rapel em treinamento com policiais (PM/Divulgação) 

E a importâncias desses ‘policiais’ é tanta que a PM criou na última sexta-feira a Comissão de Bioética e Bem Estar Animal do BAC para cuidar ainda mais dos cachorros. “A comissão se
debruçará sobre estudos que buscarão as melhores ações que garantam a integridade física do cão, não apenas nas ações de repressão ao tráfico nas comunidades, mas em qualquer atuação em que o animal é empregado”, explica o comandante do BAC, coronel Marcelo Nogueira.

O interesse dos criminosos nos cães da PM tem uma explicação: eles têm dado prejuízo aos traficantes. Com olfato apurado e treinamento rigoroso, os cachorros já ajudaram a apreender mais de seis toneladas de drogas de janeiro desse ano até agora. A quantidade deve ultrapassar a alcançada em 2015, quando foram apreendidas nove toneladas de entorpecentes no ano inteiro.

Comissão vai avaliar o desempenho dos cães em ações e 
cuidar do bem estar deles (PM/Divulgação)

E um dos tópicos a ser estudados pela nova comissão é o uso de coletes à prova de bala pelos cachorros. “O colete não o livrará de um tiro de fuzil e ainda o tornará mais lento, além do desconforto. Não tem eficácia plena”, avalia o oficial. A equipe irá, ainda, discutir e avaliar todas as ações e os problemas apresentados pelos bichinhos.

Farão parte dessa comissão veterinários do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-RJ), da Anclivet Laboratório Veterinário, da Fiocruz e do Exército Brasileiro, entre outros, para expor questões técnicas ligadas aos riscos vivenciados diariamente pelos animais.

‘TROPA’ TEM 70 CÃES
A ‘tropa’ do BAC é formada por 70 cães de raças variadas. Tem labrador, pastores alemão, holandês, belga e de Malinois, rottweiler, além de uma cadela golden retriever, a Luna, que acabou de se aposentar, após sete anos de serviços prestados ao do batalhão.

Além do combate ao tráfico, os animais trabalham em operações como busca de pessoas desaparecidas, controle para a segurança em conflitos, manifestações e aglomerações (como no entorno dos estádios), além do farejamento de armas e explosivos e drogas, atividades que serão muito importantes durante os Jogos Olímpicos no Rio.

De janeiro até agora os cães do BAC já encontraram seis 
toneladas de drogas (PM/Divulgação)

“O cão é a razão de existir do BAC, Todo o cuidado e proteção são dados a ele, para que, além de garantir a eficiência no serviço, o animal esteja saudável e feliz. No mundo inteiro o cão é utilizado pelas Forças de Segurança. No Rio de Janeiro, os cães têm se mostrado uma ferramenta eficaz e leal. Muito tem nos ajudado na manutenção da segurança pública”, diz o coronel.

2 comentários:

  1. Vocações humanas costumam ser respeitadas seja qual for a escolha, mas cães não tem opção, arriscam a própria vida gostem ou não.

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    Respostas
    1. sandra concordo c vc, os desumanos,desalmaldos sempre obrigando os animais da natureza a serem explorados só porque eles querem.pra mim, isso, isto é abuso da vida de outro ser vivo.fazer escolhar sem q os outros queiram ou ñ.

      Excluir

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