25/06/2016

Animais do zoológico recebem cuidados especiais durante o inverno - Sorocaba - SP

Gente, eu imagino o frio que estes animais sentem com tanto cimento por tudo que é lado de suas jaulas
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Cuidados com a alimentação também são redobrados nesse período de frio.
Visitante pode observá-los normalmente durante o horário de visita.



Com a chegada do inverno, mais rigoroso este ano, os cerca de 1.400 animais do Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”, estão recebendo tratamento especial para combater a baixa temperatura. Aquecedores, cortinas, barreiras de sapê, estrados de madeira com serragem e capim seco são colocados nos recintos, dependendo de cada espécie. Mesmo com os dias frios, a rotina dos animais pouco tem mudado e o visitante pode observá-los normalmente durante o horário de visita.

Nesse ano especificamente os cuidados com os
animais começou mais cedo em função de um final de outono mais úmido e frio. Diferente de anos anteriores, as temperaturas baixaram já a partir do início do mês de junho, tendo em vista que oficialmente o inverno começou às 19h34 do dia 20 de junho.

Além do reforço para aquecer o ambiente, a alimentação também recebe atenção redobrada nesses dias. A quantidade de alimento aumenta, já que os animais tem um aporte maior de calorias e energias, e com isso criam uma reserva de gordura para que possam atravessar o período de frio.

”Esse ano o frio chegou mais cedo e estamos atentos a essas condições climáticas, por isso antecipamos a colocação das proteções de vento, geralmente colocamos isso no mês de julho”, explica a chefe de Seção de Biologia e Veterinária da Secretaria do Meio Ambiente, Cecília Pessuti.

Todos os recintos dos animais foram projetados já para ter um isolamento do vento. “Em alguns recintos colocamos lâmpadas, caixas de madeira e, nos casos dos grandes primatas, existem estrados de madeira que são recobertos ou por serragem ou capim seco”, explica Cecília.

No recinto do chipanzé Black, um dos moradores mais antigos e visitados do Zoológico, é colocado até cobertor para que ele possa se proteger da baixa temperatura. Na manhã desta quarta-feira, ele recebeu uma coberta de seu tratador e logo estendeu em seu espaço. “Geralmente o cobertor é colocado à noite e nos dias mais frio, durante o dia também”, comenta Cecília.

Na área destinada aos répteis a temperatura é controlada e fica na média de 26 a 28 graus. Nesse período aumenta número de aquecedores, que são colocados nesses espaços para manter a temperatura mais estável para evitar casos de doenças que eles possam contrair. Já nos recintos individuais das serpentes e lagartos as pedras são aquecidas.

No caso das aves, principalmente no corredor dos papagaios, são colocadas cortinas para barrar o vento e, de uma forma geral, os recintos tem uma barreira de vegetação também, o que diminui a passagem do vento.

Cecília ressalta que os felinos, os cachorros selvagens, entre outros, mantém em seus recintos uma área chamada de cambeamento, onde são colocados estrado de madeira ou borrachas altas, com serragem e capim seco em cima. “Todos eles tem esse conforto térmico dessa proteção, seja por meio de estrados ou de serragem”, salienta.

A chefe de Seção de Biologia e Veterinária explica ainda que de uma maneira geral todos os funcionários do zoológico ficam atentos a possíveis mudanças de comportamento dos animais, principalmente questões, como gripe nos casos dos primatas, que pode ter um nariz escorrendo e podem espirrar um pouco mais; e no caso dos papagaios, eles podem ter problemas respiratórios.

Os cuidadores passam oito horas por dia com os animais e estão orientados e capacitados para reportar qualquer alteração de comportamento ou de saúde, aos setores de biologia e veterinária. Os animais, principalmente de regiões mais quentes, como da Amazônia e da Mata Atlântica, são observados atentamente para ver se não há nenhuma alteração.

O Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” está localizado na Rua Teodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência, e funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Mais informações pelo telefone (15) 3227.5454.

FONTE: G1

Um comentário:

  1. Sou contra zoológicos, mas animais de regiões quentes só deveriam ser apresentados em zoos de regiões quentes e animais de regiões frias, somente em regiões frias. Quem quisesse visitar determinado animal, teria que viajar. Seria menos desastroso para os animais e arrecadaria mais verbas do turismo.

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