24/05/2016

Macaco-prego é resgatado após ficar quatro anos acorrentado em cativeiro - Tocantins

Pobrezinho.... ele até teve sorte.... tem uns que ficam muito mais tempo ....
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Mais de 30 animais silvestres já foram resgatados neste mês pelo Naturatins.
Quatro não resistiram e morreram; macaco foi enviado para reabilitação.

Diversos animais silvestres foram resgatados neste mês pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) após denúncias anônimas de maus-tratos e entregas voluntárias. Entre os animais há um macaco-prego que estava preso por correntes, em um cativeiro, há cerca de 4 anos.

O animal foi encontrado pelo
Batalhão Ambiental da Polícia Militar em uma casa de Tocantínia, a 75 km de Palmas, após uma denúncia anônima.

Conforme o Naturatins, esse tipo de animal costuma ser inquieto e chama a atenção por demonstrar comportamentos semelhantes à inteligência humana.

O macaco apresentava mudanças de comportamento e no hábito alimentar por causa da domesticação.

"Agora será submetido a exames no período de reabilitação para diagnosticarmos e ministrarmos tratamento de possíveis doenças. Tão logo esteja recuperado fará parte de um grupo para soltura branda e integração à natureza", afirmou o Naturatins.

Deixar animais acorrentados permanentemente é considerado maus-tratos, conforme a legislação ambiental. Após ser resgatado, o macaco foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Araguaína.

Apreensões
Até a última quinta-feira (19), o Naturatins recebeu 31 animais silvestres. Desses, 27 foram encaminhados para o Cetas e outras instituições parceiras. Quatro animais estavam debilitados e morreram.

Entre as espécies resgatadas estão: macaco-prego, raposa, veado, tamanduá mirim, corujas do mato, frango d´água azul, papagaios, tucanos, curiós, periquitos de encontro amarelo, quero-quero, rolinha, gaviões, araras canindé, bacurau e jabutis.

Entrega voluntária
Para denunciar a existência de um animal silvestre em cativeiro ou entregar voluntariamente basta ligar no telefone 3218-2677 ou na Linha Verde, no 0800 63 1155. Conforme o Instituto, não há qualquer sansão ou pena ao voluntário.

Em caso de denúncias ou insatisfação de quem está com o animal é necessário lavrar o auto de infração. Nesses casos, além do recolhimento do bicho e a multa aplicada ao infrator, há a divulgação dos dados.

FONTE: G1

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