Galera que puder ajudar nesta tragédia, liguem para a Marinês
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A Polícia Civil de Louveira vai investigar o incêndio que atingiu, na noite de terça-feira (15), um galpão na cidade que abrigava dezenas de cães de raça resgatados no mês passado de um canil irregular em Jarinu. Praticamente todos os medicamentos destinados aos animais foram destruídos pelas chamas, que também danificaram parte da estrutura da construção.
O incêndio foi lamentado pela protetora independente Marinês Silva, de Campinas e responsável pelo resgate em Jarinu. Considerada uma das mais atuantes do Estado de São Paulo, ela informou que os medicamentos ficavam no
segundo andar do barracão, onde também estavam gatos, que foram retirados a tempo de serem atingidos pelo fogo.
O abrigo de Louveira foi destino dos 50 cães encontrados em situação extremamente precária no canil irregular improvisado em uma chácara de Jarinu, além de receber animais resgatados de outros locais vivendo em situações semelhantes. Na ocasião, a protetora se passou por compradora ao chegar ao imóvel, que encontrou após denúncia de maus-tratos no local.
“A responsável pelo espaço me ofereceu seis cães para a venda, por R$ 200 cada um. E disse que me daria dois de brinde caso eu fizesse a compra”, contou Marinês. Ela explicou que, ao trazer os cães para mostrá-los, a criadora segurou um deles pelas patas, de cabeça para baixo. “Fez como se tivesse carregando um frango”, observou ela, que disse ter implorado neste momento para que a mulher não segurasse daquele jeito.
Além de bastante magros, os cães foram achados em grande parte com sarna, cegos e até mesmo com fratura exposta. Segundo ela, após constatar os maus-tratos, disse à criadora que ligaria para o “marido veterinário”, apenas para que pudesse se afastar e chamar a polícia. Conseguiu, então, que duas viaturas da Polícia Militar fossem ao local e, desta forma, retirar os animais, de raças como shih-tzu, schnauzer, lhasa apso, yorkshire, entre outros, para levá-los ao abrigo de Louveira.
Doação - O espaço atingido pelo incêndio, disse Marinês, conta com veterinária e medicamentos para reabilitação dos cães maltratados, além de razoável quantidade de ração, que também foi destruída pelo fogo de terça-feira (15). Tudo conseguido por meio de doações.
A protetora informou ainda que o galpão é de propriedade de outra ativista, Priscilla Finamore Degaspari, e que todo o trabalho ali feito não tem fins lucrativos, sendo as despesas, consideradas altas, pagas pelas doações obtidas. Após recuperados, os animais são doados mediante termo de ação, cujo adotante terá de se comprometer a cuidar bem do animal, que terá acompanhamento da protetora pelo menos uma vez por mês.
Além de rações, luvas, jornais e tapetes higiênicos, Marinês infomou que o espaço precisa urgentemente repor os medicamentos destruídos, assim como as telhas atingidas pelas chamas. “Os cãezinhos continuam ali, mas agora estão sem nenhum medicamento. Fazemos o máximo para que não falte nada, e ponho até mesmo dinheiro de meu trabalho. Mas estamos muito preocupadas porque bastante coisa foi destruída, e os tratamentos não podem parar”, observou a protetora.
Quem quiser colaborar pode entrar em contato com Marinês pelo telefone (19) 99270-5779. Doações também podem ser feitas diretamente no galpão de Louveira. Para tanto, basta ligar para (11) 98902-8586 e falar com Priscilla.
FONTE: JJO incêndio foi lamentado pela protetora independente Marinês Silva, de Campinas e responsável pelo resgate em Jarinu. Considerada uma das mais atuantes do Estado de São Paulo, ela informou que os medicamentos ficavam no
segundo andar do barracão, onde também estavam gatos, que foram retirados a tempo de serem atingidos pelo fogo.
O abrigo de Louveira foi destino dos 50 cães encontrados em situação extremamente precária no canil irregular improvisado em uma chácara de Jarinu, além de receber animais resgatados de outros locais vivendo em situações semelhantes. Na ocasião, a protetora se passou por compradora ao chegar ao imóvel, que encontrou após denúncia de maus-tratos no local.
“A responsável pelo espaço me ofereceu seis cães para a venda, por R$ 200 cada um. E disse que me daria dois de brinde caso eu fizesse a compra”, contou Marinês. Ela explicou que, ao trazer os cães para mostrá-los, a criadora segurou um deles pelas patas, de cabeça para baixo. “Fez como se tivesse carregando um frango”, observou ela, que disse ter implorado neste momento para que a mulher não segurasse daquele jeito.
Além de bastante magros, os cães foram achados em grande parte com sarna, cegos e até mesmo com fratura exposta. Segundo ela, após constatar os maus-tratos, disse à criadora que ligaria para o “marido veterinário”, apenas para que pudesse se afastar e chamar a polícia. Conseguiu, então, que duas viaturas da Polícia Militar fossem ao local e, desta forma, retirar os animais, de raças como shih-tzu, schnauzer, lhasa apso, yorkshire, entre outros, para levá-los ao abrigo de Louveira.
Doação - O espaço atingido pelo incêndio, disse Marinês, conta com veterinária e medicamentos para reabilitação dos cães maltratados, além de razoável quantidade de ração, que também foi destruída pelo fogo de terça-feira (15). Tudo conseguido por meio de doações.
A protetora informou ainda que o galpão é de propriedade de outra ativista, Priscilla Finamore Degaspari, e que todo o trabalho ali feito não tem fins lucrativos, sendo as despesas, consideradas altas, pagas pelas doações obtidas. Após recuperados, os animais são doados mediante termo de ação, cujo adotante terá de se comprometer a cuidar bem do animal, que terá acompanhamento da protetora pelo menos uma vez por mês.
Além de rações, luvas, jornais e tapetes higiênicos, Marinês infomou que o espaço precisa urgentemente repor os medicamentos destruídos, assim como as telhas atingidas pelas chamas. “Os cãezinhos continuam ali, mas agora estão sem nenhum medicamento. Fazemos o máximo para que não falte nada, e ponho até mesmo dinheiro de meu trabalho. Mas estamos muito preocupadas porque bastante coisa foi destruída, e os tratamentos não podem parar”, observou a protetora.
Quem quiser colaborar pode entrar em contato com Marinês pelo telefone (19) 99270-5779. Doações também podem ser feitas diretamente no galpão de Louveira. Para tanto, basta ligar para (11) 98902-8586 e falar com Priscilla.
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