07/12/2015

Em três anos, cerca de mil animais do zoológico morrem em Belo Horizonte

Zoológicos deveriam virar santuários até que o ultimo animal morresse. Quem quiser ver bicho de verdade, vai ao seu país de origem ou, então, um documentário. 
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Ao longo de 2015, foram 211 mortes; ambientalistas questionam tratamento. Zoo passa por reforma e haverá ampliação dos recintos de aves e mamíferos.


Quem vai ao zoológico de Belo Horizonte já não vê mais girafa, leão e camelo. De acordo com a Fundação Zoo-Botânica (FZB), quase mil animais do local morreram nos últimos três anos, e
ambientalistas questionam a forma como os bichos são tratados.

Desde maio, não há rei da selva no zoológico. O leão Simba morreu aos 27 anos, segundo a FZB, de velhice. Segundo o diretor do zoo, Gladstone Correa, ele foi vítima de doenças degenerativas, típicas de grandes felinos. Correa acrescenta que outros animais, como camelo e o crocodilo, também já estavam no final da vida.

Ao longo do ano, foram 211 mortes no zoológico. A girafa Ana Raio tinha apenas 20 anos. Ela morreu em fevereiro. O motivo ainda é desconhecido, mas os exames mostraram que ela ingeriu areia junto à ração.
Um levantamento da fundação mostrou que, em três anos, foram 942 mortes. Já a contagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é de 1.241 animais mortos.

O diretor do zoológico explica o porquê da diferença dos números. “O número do Ibama inclui tanto os animais que estão no plantel do jardim zoológico quanto os animais de vida livre, porque o jardim zoológico é uma área verde. Então, vários animais vivem aqui”, afirma.

O tigre siberiano Thor está em tratamento. Ele está mancando e há suspeita de um problema na coluna. Para a superintendente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Dalce Ricas, a exposição ao público é estressante para os animais. Ela diz que recintos como o da arara azul precisam aumentar.

”Acho que o mínimo que a municipalidade, que é responsável pelo zoológico, e o Ibama, que é responsável pela fiscalização, deveria garantir são instalações minimamente adequadas para reproduzir o ambiente natural em que esses animais vivem em seus habitats”, reivindica.
O zoológico está em obras e, de acordo com Correa, o borboletário e o recinto das aves e dos mamíferos serão ampliados. Segundo ele, a reforma leva em conta o bem estar do animal.

2 comentários:

  1. SÓ TENHO UM COMENTÁRIO A FAZER: CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO NESSA HISTÓRIA ??? FIZERAM A DENÚNCIA FORMAL ??? FORAM LÁ COBRAR E PRESSIONAR ESSES PROMOTORES ??? COBRAR O TRABALHO DELES ??? COBRAR DO PORQUÊ ISSO ACONTECEU NAS BARBAS DELES E ELES NADA FIZERAM ??? CADÊ A AÇÃO CIVIL PÚBLICA QUE ELES TÊM OBRIGAÇÃO DE FAZER ??? Pois é. O problema é que ninguém se acha obrigado a cumprir o seu dever, a trabalhar em troca do seu salário!!! Sim, hoje em dia, recebem sem ter de trabalhar !!! Escolhi a profissão errada. Na outra encarnação, já sei que "carreira" escolher.

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  2. Acho q santuários poderiam também ter câmeras para fazermos uma visita virtual via Internet, principalmente para aqueles que colaboram financeiramente com a manutenção deles.

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