05/12/2015

Com porto de Barcarena interditado, 51 mil bois aguardam exportação no Pará

Que gente nojenta mesmo... todos só pensam na "grana" que estão perdendo...... Só que li que está havendo  FORTE QUEDA NA EXPORTAÇÃO DE BOIS VIVOS . Tinha que acabar com esta desgraceira..... Se quiserem ler sobre o que está rolando nesta questão de embarque de bois vivos, CLIQUE AQUI.
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O návio Haidar adernou no porto de Vila do Conde (PA) com cerca de 5 mil bois vivos no início de outubro

Pecuaristas do Pará estão com 51 mil bois vivos "presos" no Brasil prontos para exportação para a Venezuela e para o Líbano, mas não podem embarcar os animais porque o porto de Vila do Conde, no município de Barcarena, nordeste do
Pará, continua interditado.

O embarque de cargas vivas no porto de Vila do Conde foi suspenso desde o dia 7 de outubro, após o naufrágio do cargueiro Haidar, de bandeira libanesa, que estava carregado com 5.000 cabeças de gado para o abate na Venezuela. O navio também estava carregando quase 700 toneladas de óleo diesel. Milhares de animais morreram afogados ao ficarem presos no navio e parte do óleo foi derramado no Rio Pará.

Passados 51 dias do acidente, cerca de 3.000 bois mortos continuam presos nos compartimentos da embarcação. Apenas a retirada do óleo que vazou do navio começou a ser feita.

Amanhã termina prazo para plano de emergência
Diante da situação, o berço 300 do porto foi interditado para embarque de cargas vivas no dia 7 de outubro. Nesta sexta-feira (27), encerra-se o prazo da Justiça para a CDP (Companhia de Docas do Pará) informar o plano de emergência para que o local volte a funcionar. Desde que o acidente ocorreu, a CDP não apresentou nenhuma proposta das ações emergenciais que devem ser adotadas em caso de acidentes.

O UOL entrou em contato com a CDP nesta quinta-feira (26), mas até a publicação deste texto ninguém se posicionou sobre o assunto.

O Pará é o maior exportador de boi vivo do Brasil. Segundo o governo do Estado, em 2014, foram exportados 547 mil bois em 1.200 operações de embarque. A produção do Pará abastece 75% do consumo total da Venezuela e 65% do Líbano. Além disso, 400 mil cabeças saem do Pará, todos os anos, para o Nordeste brasileiro.

Temendo prejuízos com a quebra de contratos das exportações que foram fechados antes do acidente, pecuaristas propuseram elaborar e apresentar um plano de emergência provisório para que o embarque de cargas vivas seja liberado parcialmente. O plano deverá ser apresentado nesta sexta-feira (27) para os órgãos ambientais analisarem a proposta para liberação do embarque de apenas animais que já estavam comercializados antes do naufrágio do navio.

"Não estamos liberando o porto em definitivo. Isso dependerá do cumprimento total das exigências feitas pelos órgãos ambientais. Trata-se de liberação provisória, emergencial, a ser consolidada até a semana que vem, para evitar novos danos econômicos e ambientais'', disse o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Luiz Fernandes da Rocha.

FONTE: UOL

Um comentário:

  1. Como podem continuar com essa ignomínia? Basta dessa atrocidade! Pobres indefesos viajando por dias em pé, sem descanso, sem alimento, sem água...Amaldiçoados sejam àqueles que maltratam todos os pequeninos, irei vê-los rastejar.

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