29/10/2015

O que pensa um pesquisador adepto a vivissecção

Decidi publicar esta matéria porque fico impressionada como estes pesquisadores resistem romper com paradigmas. Os caras acreditam nisto e me impressiona o quanto são demasiadamente especistas/antropocentricos. Pior de tudo é que são ouvidos devido ao famoso poder médico-científico. 

Devemos refletir e sempre buscar formas de acabar com esta mentalidade. Já contribui para esta mudança com palestras, denuncias de protocolos na justiça, debatendo legislação, escrevendo artigos, alem de produzir e editar a primeira literatura brasileira sobre experimentação animal cujo texto está a disposição na coluna da direita do nosso blog. Confiram alguns artigos: 
Fonte: Daily Mail
Colaboração: Helô Arruda
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Médico defende testes em animais em benefício humano

De acordo com estatísticas do Ministério do Interior, 185.000 animais foram submetidos a dor "quase insuportável" durante experimentos em laboratórios britânicos no ano passado.

Os números surgiram porque, pela primeira vez, os cientistas foram legalmente obrigados a
apresentar um relatório sobre o sofrimento dos quatro milhões de animais utilizados anualmente em pesquisa médica.

O neurologista Max Pemberton defende as experiências em laboratórios envolvendo animais e diz que sua proibição não é justa com as pessoas que dependem dos avanços da medicina para uma melhor qualidade de vida pois não estamos nem perto, por exemplo, de entender o funcionamento do cérebro.

“Por mais que odeie dizer isso às vezes a vivissecção é a única resposta. Claro que não se deve causar sofrimento desnecessário, devem haver regras rígidas e disciplina. Mas todo dia receito remédios que foram baseados nesses testes. Todo dia testemunho o sofrimento dos meus pacientes e é duro não aprovar alguma coisa que possa alivia-lo.”

“Acabei de ver um paciente de 45 anos com uma rápida doença neurológica degenerativa, mais agressiva que a esclerose múltipla. Esses doentes vão ficando totalmente paralíticos mas seus cérebros tem plena consciência do que está acontecendo. Os músculos da coluna do meu paciente não respondem mais e ele não controla mais a cabeça, quase não consegue falar nem comer, suas pernas se contorcem, ele está morrendo na minha frente. O próprio paciente preferia morrer logo que continuar passando por todo esse sofrimento. Mas doentes como este não estão nas ruas carregando cartazes, suas vozes não são ouvidas. Existe uma chance de os testes em animais acabar com esse pesadelo e eu não posso olhar nos olhos dessas pessoas e dizer que os direitos dos animais são mais importantes do que os direitos deles. Posso?”

4 comentários:

  1. Mas quem disse que os direitos dos animais são mais importantes do que o direito dos humanos? O cara é culto mas burro, com todo respeito ao burro irracional, que nem burro é, no sentido da inteligência.

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  2. Se ele pudesse fazer testes em humanos, provavelmente, essas e outras doenças já teriam cura... Ou paleativos, pelo menos.
    Não à toa a medicina sofreu grandes avanços durante as duas grandes guerras.
    Direito é isso: remédio pra humanos, testa-se em humanos... Simples!

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  3. eles simplesmente desconhecem métodos alternativos, ja se acostumaram a não ver o sofrimento do animal, triste isto...

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  4. É por puro orgulho, arrogância, egoísmo, falta de inteligência e de brio que eles insistem em não evoluir. Preferem repetir métodos ineficazes, retrógrados do que dar o braço a torcer. Fora isso, não há nenhuma desculpa plausível para continuar com esse método.

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