29/10/2015

As dificuldades após naufrágio de embarcação com 5 mil bois - Barcarena - PA



É bom a gente acompanhar e usar toda esta tragédia para argumentar contra o transporte de animais vivos. Mandem para as ONG´s internacionais que lutam pelo fim do transporte de carga viva.
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Leiam, também esta matéria que está muito boa:
Desafio no Pará: como tirar 4 600 bois do fundo do rio

Navio afundou no início do mês. A operação custará 30 milhões de dólares e vai durar até janeiro

Como tirar 4600 bois afogados do fundo do rio, a uma profundidade de 13 metros? É esse o desafio que começará a ser enfrentado nas próximas semanas, em Barcarena, no Pará, na maior operação desse tipo na história.

O problema veio à tona no último dia seis, quando o navio de bandeira libanesa Haidar
adernou para bombordo e depois de poucos minutos naufragou no píer de atracação número
02 no porto de Vila do Conde, em Barcarena. O acidente ganhou atenção mundial pela carga peculiar e imensa: 4 965 bois vivos, dos quais cerca de 4 600 agora jazem no fundo do rio Pará.

VEJA teve acesso a um documento enviado pela Companhia Docas do Pará aos órgãos ambientais, que detalha um planejamento da operação. O plano, que ainda tem que ser aprimorado, prevê a utilização de dez mergulhadores. Eles irão até o naufrágio e vão abrir as portas que interligam as baias de armazenamento de animais. Uma vez que isso tiver sido feito, as carcaças então deverão flutuar e atingir a superfície.

O passo seguinte será içar as mais de 2 000 toneladas de bois mortos com um guindaste instalado numa embarcação com rampa móvel na proa. Depois de retiradas da água, as carcaças devem ser acondicionadas em containers e levadas para um aterro impermeável, onde serão enterradas.

O destino dos 4600 cadáveres bovinos foi motivo de controvérsia entre os órgãos ambientais. Foram discutidas várias outras hipóteses, como: colocar as carcaças numa balsa, selar e afundá-la em alto mar; queimá-las num incinerador; e até cavar buracos para queimar as carcaças dentro.

As carcaças terão de ser retiradas do fundo do mar para evitar que a sua decomposição contamine toda a região. "Como o acidente aconteceu no porto, próximo da cidade, é necessário fazer a salvatagem para minimizar o impacto", explica Parsifal Pontes, diretor-presidente da Companhia Docas do Pará, autoridade portuária responsável pelo local do acidente.

Enquanto durar este trabalho não é seguro que os pescadores atuem na região. O Ministério dos Portos e a Companhia Docas do Pará anunciaram que as famílias afetadas irão receber mensalmente 5 000 cestas básicas e um subsídio de um salário mínimo até que o problema esteja resolvido.

A carga, que pertencia à empresa barretense Minerva Foods, estava sob a responsabilidade da empresa libanesa Tamara Shipping. A estimativa é que serão gastos 30 milhões de dólares com o trabalho de resgate, quantia três vezes superior ao valor da embarcação. Os trabalhos para a retirada de 600 000 litros de óleo dos tanques do navio começaram na última semana e devem durar 19 dias.

A retirada está sendo feita pela empresa holandesa Mammoet, que também atuou na salvatagem do Costa Concordia, na Itália. Mais de 10 000 litros vazaram da área de contenção e chegaram a afetar a pesca nas ilhas vizinhas a Belém, capital do estado.

Depois disso, começa o trabalho para a remoção das carcaças dos bois, previsto para terminar apenas em janeiro. "Elas precisam ser retiradas de lá o quanto antes. A ingestão de peixes contaminados pelas aminas liberadas na putrefação dos bois pode ser fatal", diz Simone Pereira, coordenadora do Laboratório de Química Analítica e Ambiental da Universidade Federal do Pará.

FONTE: Veja

4 comentários:

  1. Massacres de animais acontecem diariamente entre as paredes do Matadouro mas a dor e o sofrimento deles que a ninguém importava, agora está incomodando, prejudicando porque impossível não ver os cadáveres deles, sentir o cheiro de suas carnes putrefatas que desse jeito a ninguém interessa degustar e tudo pode ainda ficar muito pior porque inevitáveis conseqüências são a colheita do que foi plantado, apenas isso. Bois são seres doces, pacíficos e inocentes mas a Justiça Divina os está utilizando como instrumentos de reparação e ajuste de contas, não como vingança, mas porque humanos devem tanto a eles, mas TANTO, que não conseguiriam pagar nem com a própria vida. A praia era linda antes, animais eram saudáveis antes, mas agora não são. Moradores reclamam dos prejuízos, da insalubridade e da contaminação mas jamais pensaram que longe deles, eles sempre agonizaram, escondidos nas Casas da Morte antes de morrer no quintal das casas humanas, porque não fosse essa tragédia, não se importariam com eles, a não ser para come-los. Estes mártires queridos, livres de todo o medo, angústia, dor e desespero AGORA ESTÃO BEM, no Céu destinado a eles pelo Seu Criador, libertos da presença humana, na tranqüilidade de um pasto verde e florido, convivendo com os da própria espécie, sem nenhum sobressalto ou medo, gozando a liberdade sob o céu azul, mastigando lentamente a relva umedecida, ouvindo os amigos passarinhos, vivendo finalmente como sempre gostaram mas não lhes foi permitido - EM PAZ.

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  2. Devia pegar a carcaça desses inocentes e fazer os responsáveis pela tragédia ( de qquer modo o comércio e transporte deles já um crime bárbaro ) e fazê-los comer td...podre, fedendo como a alma desses vermes carniceiros conhecidos como pecuaristas e afins.

    Neusa

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  3. Será q. ninguém pensa no sofrimento do transporte desses animais, q. ficam dias sem alimentação cujo destino cruel é o assassinato?

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  4. Bem feito, não fizeram nada para salvar os animais e ainda massacraram os que conseguiram chegar à praia, agora estão tendo um prejuízo muito maior. Tomara que se contaminem, adoeçam e se ferrem bastante! Se não tomarem isso como lição de vida, então que tomem como castigo!

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