30/09/2015

Gineteadas: sadismo, brutalidade, crueldade, covardia

Acho que nunca toquei no assunto aqui em nosso blog.... As chamadas gineteadas são conhecidas como "rodeio gaúcho" e consiste em ficar entre 6 a 15 segundo em cima de um cavalo supostamente chucro. 

Tradicional  da Argentina, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil (Rio Grande do Sul),   integra a cultura popular com a linha de gaúcho destes países. Também é tradicional no sul e extremo sul do Chile.  É considerado "esporte" nestes países.

Só que o interesse é manter o animal indomável, porem, controlados pelos seus algozes com o uso das esporas. O treinamento é este que foi denunciado por ONGs chilenas (conheça uma delas AQUI) no princípio de agosto. Podre, nojento e covarde:


Conheça um pouco mais da nojeira toda (mais dois vídeos):



Com a chegada do verão na Patagônia em fevereiro dá-se início à temporada das jineteadas que acontecem no sul do Chile e da Argentina nessa época do ano. São eventos extremamente emocionantes em que homens jovens (talvez também haja participantes mulheres, mas ainda estou por ver), gaúchos locais em sua maioria, tentam se mantiver sobre um cavalo bravo pelo máximo tempo possível.

Historicamente a palavra jinete deriva-se do árabe “zenata” ou “zenete”, tribos berberes conhecidas por sua habilidade como excelentes cavaleiros e por extensão, na língua moderna, aquele que monta bem e firme. As jineteadas que se realizam no sul do Chile nessa época do ano são competições com profundas raízes na cultura gaúcha da região.

O principal objetivo do cavaleiro é manter-se sobre um cavalo indomado (um bagual, em espanhol) por um tempo determinado. Os ginetes recebem pontos com base tanto de seu desempenho como pelo desempenho do cavalo (quanto corcoveia), assim como pelo uso de esporas e pela elegância com a que montam. Quando o tempo especificado termina, soa um sino e o ginete, se ainda estiver montado, deve parar de competir. Então, ele é ajudado a desmontar e o cavalo é levado aos currais ou ao paddock.

As três categorias são as seguintes:



Crina limpa ou em pelo (estilo bare back): esta é a categoria mais difícil de todas (e, a meu ver, a melhor para se assistir!), pois o ginete não tem muito em que se segurar uma vez montado no cavalo. Uma alça de couro é colocada ao redor do pescoço do cavalo e o cavaleiro tem que assegurar que as esporas estejam sempre em contato com o corpo do cavalo durante a montaria. Com uma mão o ginete segura as rédeas enquanto que na outra tem uma correia de couro ou um chicote com o qual bate nos flancos do cavalo para que corcoveie mais. O objetivo é se mantiver em cima do cavalo por 8 segundos. 


Gurupa do sul: O cavalo tem a alça de couro colocada em volta do pescoço como acima, mas, além disso, coloca-se uma espécie de assento de pele de carneiro sobre o cavalo, fixando-o com uma tira de couro em torno do seu ventre, o que dá ao ginete uma melhor aderência. Não se usam estribos, em vez disso o cavaleiro amarra um pedaço de couro de ovelha na parte baixa de suas pernas para assim poder agarrar-se melhor ao corpo do cavalo. As rédeas devem estar em só uma mão e o ginete deve ficar sobre o cavalo por 12 segundos. O ginete usa um chicote com o qual bate o animal de ambos os lados para que salte mais. 

Basto aberto: nesta categoria usam-se estribos e o ginete não pode tirar seus pés fora deles em nenhum momento, nem pode “charquear”, ou seja, tocar o cavalo com as mãos, pois isso lhe faz que perca pontos. O objetivo é manter-se sobre o cavalo por 15 segundos.

A maioria das cidades do sul do Chile possui uma pista especial para as jineteadas que consiste em uma área retangular, cercada. Há um pequeno palco em um dos lados onde se sentamos árbitros, cantores e o apresentador do evento. Em uma das extremidades há três postes de madeira (palenques) onde os cavalos ficam amarrados enquanto os ginetes os estão montando. O comissário de pista é a principal autoridade da arena e é quem dá o sinal de largada quando ginete e cavalo estiverem prontos para sair. Nesse momento o cavalo é desamarrado do palenque e o relógio começa a marcar o tempo. Para que o sinal de largada seja dado é preciso que o cavalo esteja mantendo as quatro patas no chão e sem corcovear.


Quando você estiver andando a cavalo na reserva privada do Awasi Patagônia, talvez queira perguntar a algum dos gaúchos se eles competiram em alguma jineteada. Nunca se sabe, talvez eles lhe dêem uma demonstração, ou ainda melhor, ensinem-lhe algumas de suas habilidades!

Fonte: Awasi Atacama
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jineteadas: sadismo y brutalidad


Por que não morreu?

5 comentários:

  1. Tem uma nojeira também chamada "Freio de Ouro". O cavalo vem a mil e o fdp puxa o freio e o cavalo tem de DERRAPAR. Entrem no google pra assistir. NOOOOJOOOOO !!!

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  2. Humanos, essa praga tem que ser extinta. O capeta tem medo dessa raça.

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  3. Depois esta gente do sul quer se considerar superior à gente do norte e nordeste? Superior em quê? Em maus tratos aos animais?

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  4. Tenho a imagem e a história de um cavalinho que se suicidou devido a essa monstruosidade denominada gineteada. Não conheço o Rio Grande do Sul e nem Santa Catarina; um dia pensei visitar Gramado, mas desisti. Recuso-me a dar dinheiro a pessoas que não têm coração e maltratam inocentes - no que me diz respeito essas pessoas podem morrer ontem.

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  5. CANALHAS CANALHAS, MIL VEZES CANALHAS Q CHAMAM ESSA MERDA DE CULTURA. ESSES GAUCHOS CHAMAM RODEIO DE CULTURA. MORRAM!!!!!!!!!!

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