Estou reconhecendo publicamente minha total incompetência de compreensão sobre o objetivo de uma "CPI dos maus-tratos aos animais". Mas, vou dar um voto de confiança esperando, um dia, entender. Só estou gostando porque, oficialmente, em Brasília, o assunto de maus-tratos aos animais está sendo falado e considerado. Isto é bom, muito bom.
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Em andamento atualmente no Congresso Nacional, a CPI dos maus-tratos aos animais está investigando detalhes do Instituto Royal, que fechou as portas após ativistas resgatarem 178 cães (além de ratos e coelhos) em outubro de 2013.
Em andamento atualmente no Congresso Nacional, a CPI dos maus-tratos aos animais está investigando detalhes do Instituto Royal, que fechou as portas após ativistas resgatarem 178 cães (além de ratos e coelhos) em outubro de 2013.
Na época, o resgate foi condenado pela mídia e, especialmente, pela diretoria do laboratório, representada
por Sílvia Ortiz, que criticou duramente o ato. Porém, agora o público tem a oportunidade de conhecer os reais fatos sobre o Royal.
Na primeira das audiências, realizada em 25 de agosto de 2015, o representante da Cruelty Free International no Brasil, biólogo Frank Alarcón, expôs documentos e argumentos que revelam tanto irregularidades financeiras, como maus-tratos aos animais ali confinados.
O Instituto Royal surge como associação civil sem fins lucrativos em 2004, obtendo título de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) apenas dois meses após a sua criação, o que – segundo Frank – levanta dúvidas sobre sua probidade, vez que a obtenção do título de OSCIP envolveria um longo processo burocrático.
Ainda de acordo com o biólogo, apesar da declaração de que o laboratório era extremamente importante no desenvolvimento de fármacos, o Instituto era de fato muito pouco conhecido pela comunidade científica [conheça os verdadeiros testes realizados no Instituto Royal]. Em depoimento aos parlamentares daquela CPI, Frank apresenta argumentos e evidências que incriminam o Instituto Royal pelas seguintes irregularidades (entre outras):
- Prática de atividades de canil, vendendo animais para experimentos científicos em grande quantidade (e a preços controversos) desde a sua criação;
- Manutenção e venda de cães doentes (anemia, infecções, parasitismos, etc.), que eram mantidos em ambiente hostil e insalubre;
- Realização de estudos toxicológicos anteriores ao credenciamento do CONCEA e do INMETRO;
- Membros fundadores com profissões não relacionadas ao trabalho acadêmico-científico;
- Morte de 38 cães utilizados em um trabalho de mestrado com parecer do Comitê de Ética posterior (e não anterior, como deveria ser) à realização do estudo.
“Experimentação animal e maus-tratos são termos indissociáveis. Qualquer profissional das ciências que lhes diga que animais sujeitos à experimentação são bem tratados, estará cometendo uma desonestidade intelectual.”
Saiba mais e acompanhe o caso
Abaixo, você tem acesso a uma versão editada do depoimento do Frank, que na sua versão integral, também contou com a participação do Prof. Dr. Carlos Zanetti, membro do Departamento de Imunologia da UFRGS:
Logo em seguida, na mesma sessão, a Presidente da CEUA (Comissão de Ética sobre Uso Animal), Denise Trabucchi, foi duramente questionada pelos parlamentares sobre as práticas e condutas daquela instituição. Assista aqui ao vídeo (não editado).
E já nesta terça-feira (1º/9/2015), será colhido o depoimento da Diretora-Geral do Royal, Sílvia Ortiz, além de outras pessoas envolvidas com o Instituto, que terão que explicar aos parlamentares os absurdos éticos e financeiros apontados na CPI. Acompanhe todas as novidades do caso no canal do YouTube do Frank Alarcón:
FONTE: Oholocaustoanimal
Essa gente é sádica, psicopata e deviam ser exterminados do planeta.
ResponderExcluirTudo o que estiver relacionado ao bem estar animal é importante.
ResponderExcluirClaramente, o Instituto era utilizado para saciar a SEDE DE SANGUE e os instintos assassinos dos psicopatas do mundo "ciwentífico". Sabe-se lá quantos mais institutos desse tipo não existem em nosso país!!! Aliás, eu gostaria de informações a respeito do seguimento daquela invasão ao Instituto Royal, o que aconteceu aos cães, o que aconteceu ao tal instituto, o que aconteceu aos psicopatas e sádicos, etc. Enfim, quero saber tudo, porque foram à mídia, pediram ajuda a todos, e nunca mais eu soube nada sobre nada, Toda aquela turma tem o dever, sim, de dar explicações a todos nós!!! E contar tudo, tim-tim por tim-tim!!!
ResponderExcluirO negócio é falar e falar e falar !!! Manter o assunto em pauta. CPI Nunca resolveru nada, mas ao menos abre uma discussão, que NÓS TEMOS DE CONTINUAR E NUNCA PARAR !!! E cobrar, pressionar, enfim, não dar sossego a esses congressistas, pois há um projeto de lei que ENGAVETARAM, aquele do Dep. Afonso Camargo, que obriga as prefeituras a fazer esterilização AMPLA, GERAL e IRRESTRITA !!! Chega de se deitar nas cordas e deixar todo o trabalho e o GASTO com os ativistas da causa animal!!! Assim é bom, né??? Ferrem com os ativistas!!! Chega!!! Vão botar a mão no bolso!!! Nós não temos mais nem bolso!!!
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