10/08/2015

Cães bolivianos cruzam fronteira e transmitem vírus da raiva no Brasil


Gente, isto é dramático!!!!! quando o vírus se espalha entre os animais a tragédia é imediata.... Tomara que a galera que está trabalhando nisto tenham todo sucesso do mundo....
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Melhor maneira de se proteger da contaminação é tomar vacina anti-rábica.
Força-tarefa vacinou mais de 23 mil cães e gatos nas cidades dos ataques.

Fonte: G1

Cães bolivianos que cruzam a fronteira podem estar transmitindo o vírus da raiva no Brasil. 45 casos foram registrado em Corumbá, que fica na fronteira com a Bolívia. Um homem morreu depois de ser mordido e contaminado por um cachorro de rua. As ações preventivas só estão sendo feitas do lado
brasileiro.

Só uma ponte separa os dois países. A suspeita é de que cães infectados com raiva no lado boliviano teriam trazido o vírus que se alastrou entre caes e gatos nessa região do Brasil.

"A variedade é do tipo 1, ou seja, é o tipo de vírus que só existe na Bolívia", explica Marcelo Shigheo, inspetor do Iagro.

No lado brasileiro, cães soltos nas ruas são recolhidos pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses. Cinco novos casos de raiva canina foram registrados só na semana passada em Corumbá e Ladário. Uma força-tarefa já vacinou mais de 23 mil cães e gatos nas duas cidades.

Neste ano o Brasil registrou 46 casos de raiva canina, 45 só em Corumbá. Depois de semanas de internação, em maio deste ano, Flávio de Moraes, de 38 anos, morreu. Ele pegou raiva depois de ter sido mordido por um cão de rua em Ladário.

E, para ajudar a controlar a doença em cães e gatos, o govenro brasileiro doou 10 mil doses de vacinas anti-rábica para a Bolívia. Mas há quatro meses essas doses continuam no Brasil porque as autoridades bolivianas não vieram buscar o material e informaram que não têm pessoal para vacinar os animais.

As doses continuam na secretaria de saúde de Corumbá. "A cidade ainda está em surto e iminência de surgir novo caso humano por isso essas ações têm de continuar de uma maneira intensificada", alerta Viviane Amélia, gerente da Vigilância de Saúde/Corumbá.

Enquanto na Bolivia não há vacinação e prevenção contra raiva, no lado brasileiro mais de mil pessoas já procuraram os postos de sáude porque foram arranhadas ou mordidas por animais não vacinados. Em humanos, são cinco doses da vacina antirabica em menos de um mês. E, se a pessoa não volta pra tomar todas as vacinas, os agentes vão atrás.

André foi mordido por um gato de rua e não tomou todas as doses da vacina. "Eu não pude tomar a terceira dose e achei que já tinha quebrado o processo e não precisava mais tomar", conta o estudante André Gustavo Maciel.

Esse é maior erro de quem foi mordido ou arranhado por animais: não tomar as vacinas. Aí não fica protegido. O perigo de novos casos humanos de raiva existe, tanto que em outubro deve ser feita nova campanha de vacinação em massa dos animais nas duas cidades pantaneiras.

Autoridades sanitárias do Brasil e da Bolívia  marcaram uma reunião na próxima semana para encontrar uma solução para esse problema.

Um comentário:

  1. Já estive no Chile e fui mordida e arranhada por cachorro de rua, brincando com eles, e nem por isso peguei raiva. Acho que o governo chileno manda vacinar os cachorros de rua contra raiva. Em Bali fazem aquela matança desgovernada. Amo os balineses de paixão, mas repúdio fortemente a matança de cães sadios. Só falta o Brasil fazer isso! Juro que não vou ficar surpresa se o governo brasileiro mandar exterminar todos os cães de rua por medo da raiva. Não ficarei surpresa. Ficarei triste, afinal, o que seria de uma grande metrópole de país de terceiro mundo sem seus adoráveis vira-latas? O que as crianças aprenderiam se matassem cachorrinhos inocentes e saudáveis nas ruas, tal como fazem em Bali? É só o que tá faltando. O país já perdeu o controle, mas ainda tenho esperança de que melhore, tanto para humanos quanto para animais. Namastê e fiquem com Deus.

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