24/06/2015

ONG declara falência e mais de 350 animais correm risco - Ponta Grossa - PR

Companheiros andam desesperados..... O problema é que a demanda é maior do que todos podem ajudar. Daí, que fica uma incoerência danada: briga-se contra os CCZ´s que matam os animais recolhidos das ruas ou, então, fica-se diante destas situações dramáticas. 

Lembro de uma protetora muito conhecida (já falecida) aqui no Rio de Janeiro que brigava muito pelo fim da matança nos órgãos da prefeitura. Entretanto, com o decorrer do tempo de sua vida concluiu que a eutanásia feita nestes órgãos era ainda melhor do que muitas das situações que vemos por aí. Ela decidiu pela morte de seus animais caso viesse a falecer. E assim foi feito. Tem muita gente que pensa assim, elas não tem é coragem de falar, né mesmo?

O grande problema é que as prefeituras não reconhecessem que este serviço é de utilidade publica e por isso deveriam bancar. De outro lado, as ONG´s não estão preparadas para gerenciamento de abrigos devido a sua complexidade. Enquanto estes dois lados não se preparam para cumprir seus respectivos papéis, dramas como estes vão acontecendo diariamente.
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ONG Canil Lar declarou falência e mais de 350 animais correm o risco de voltarem às ruas da cidade - animais estão praticamente sem ração

A ONG (Organização não governamental) Canil Lar declarou falência e cerca de 300 animais correm o risco de voltar às ruas de Ponta Grossa. Desde setembro do ano passado, o Canil Lar passa por graves problemas financeiros e agora a situação da ONG se tornou “insustentável”, segundo os responsáveis. Caso o Canil
Lar feche as portas, cerca de 280 cachorros e 70 gatos podem voltar a viver nas ruas da cidade.

Os responsáveis pela ONG usaram as redes sociais para expor a situação. Segundo eles, os animais estão praticamente sem ração e a instituição deve mais de R$ 2 mil em boletos bancários sem ter nenhum dinheiro em caixa – a ONG havia apostado em uma rifa para conseguir organizar as finanças. Os administradores do grupo foram procurados pela equipe de reportagem do portal aRede, mas os telefones celulares estavam fora da área de cobertura.

Responsáveis
A responsável pela instituição conhecida como Canil Lar, Rosélia Aparecida Elbl Vanat, já cuida de cachorros e gatos encontrados nas ruas há mais de 40 anos. Sua organização foi criada em 2009, desde então ela e mais três filhos recolhem animais abandonados, em situação de risco, e os abrigam em um canil, que já funcionou em vários lugares e, hoje, tem sede em uma chácara localizada em Ponta Grossa.

De acordo com Vanat, em setembro do ano passado a associação cuidava de 290 cães e 65 gatos, um total de 355 animais. “São muitos animais já não tenho mais espaço para cuidar adequadamente desses bichos, além disso, custa muito dinheiro, acredito que o meu custo mensal passa de R$ 15 mil reais”, explica.

O canil conta com diversas doações, mas para Vanat, os valores não são suficientes. “Diariamente os animais consomem mais de 280 quilos de ração, contamos com diversas doações que tem nos ajudado muito, mas ainda não é suficiente. Além de comida, os animais precisam de cuidados com a higiene, e saúde. Hoje não temos produtos de limpeza e, os remédios para tratamento de saúde dos animais doentes estão em falta. Tudo o que temos é o apoio e a solidariedade da população”, comenta.

A presidente destaca que, qualquer ajuda é bem vinda. As pessoas interessadas em ajudar o Canil Lar podem realizar doações nos pontos de coleta, que ficam na rua Damásio de Jesus, perto do Centro Educacional e uma loja de fios, na rua Dr. Colares. Os pontos de coleta aceitam remédios, produtos de limpeza, ração, aparelhamento para tosa. Quem preferir doar quantidades em dinheiro pode usar a conta poupança do canil, conta: 56055-2 agência: 1547-013, Caixa Econômica. Atualmente, o canil não aceita mais animais por falta de espaço.

Comprometimento
Rosélia conta que, o amor pelos animais, a fez chegar nesta situação. “Enquanto eu tiver forças vou fazer o possível para manter esse canil. Tratando esses animais de forma adequada”, conta. “Já fiz diversas dívidas em decorrer do meu amor e da minha preocupação com os meus bichos, mas tudo valeu o esforço. Isso não tem preço”, diz.

O canil em números
290 é o número de cachorros que o Canil Lar, administrado pela família de Rosélia Vanat, abriga atualmente.

65 gatos estão aguardando por adoção no local - Os animais precisam de um cuidado especial com higiene.

280 quilos de ração são gastos mensalmente para alimentar mais de 350 animais, entre cachorros e gatos de vários tamanhos.

R$ 15 mil por mês são gastos para cuidar da alimentação, higiene e saúde dos animais. Além de manter a estrutura do local.

FONTE: AredeInfo

4 comentários:

  1. Nossa tenho quatro gatos e trato de outros na rua ,a minha situação ja está dificil e fico imaginando a situação dessas ongs,o dinheiro está cada dia mais dificil,as coisas mais caras,ajudar todo mundo tá complicado,é triste em dizer mas veremos muitas outras fecharem as portas, agora não acho ninguém que votou na presidenta de merda.

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  2. infelizmente esta situação se arrasta de anos, tentei ajudar investindo uma boa soma num local qeu ela recusou, cometeu erros primários como divulgar seu endereço pra doação de raçao e ai levavam mais bichos, e parou praticamente de encaminhar animais pra adoção porqeu alegava qeu não ficavam bem, infelizmente os animais sempre são os que pagam ...

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  3. Isso nunca termina... Nenhuma política séria, competente o suficiente para obrigar, sim "obrigar" os donos a castrar seus animais e impedir a procriação deles. Ninguém quer saber de responsabilidades nesse Brasil, só empurrar para outros.

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  4. O brasileiro não vale nada - a prova cabal é esse desgoverno que temos. Sou pela eutanásia sempre - muito melhor morrer sem sofrimento, do que aos poucos, na miséria das ruas ou em "lares" cruéis. Quem pode garantir que o adotante de hoje não será o que irá abandonar amanhã? E ainda existe o fato de que nem todos amam e cuidam, realmente, dos animais que adotam - se todos se preocupassem, se fossem responsáveis, não veríamos um número tão grande deles pelas ruas - sinal claro de que seus pais não foram castrados.

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