02/06/2015

Chimpanzés na Libéria usados por laboratório americano de pesquisas com o futuro ameaçado

Os grandes jornais internacionais estão falando sobre esta patifaria de pesquisadores americanos que abandonaram 66 chimpanzés numa ilha depois de usarem e abusarem deles em suas loucuras científicas. Que absurdo!!!! 

E estes camaradas falam que trabalham pela evolução e cura da humanidade... canalhas!!!!!! A matéria em alguns jornais: Daily Mail, Live Leak e o New York Times ,
Colaboração: Helô Arruda
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ASSINEM A PETIÇÃO para os animais receberem alimentos já que na ilha não tem alimentação e eles são totalmente dependentes de humanos. Divulguem, por favor!!!!!

O vídeo é de 2014, quando abandonaram os animais lá.

Após cerca de 30 anos de uso de uma colônia de 66 chimpanzés na Libéria para a investigação biomédica, que terminou há 10 anos, o New York Blood Center retirou todo o financiamento para sua manutenção, o que levou grupos de bem-estar animal exigir que o centro a reconsidere a sua decisão.
A Humane Society dos Estados Unidos está apoiando os chimpanzés, que são de propriedade do
governo da Libéria, e está começando uma campanha para levantar fundos para eles.  O custo de cuidar e alimentar os chimpanzés é de cerca de US $ 30.000 por mês.

Brian Hare, antropólogo e primatologista, começou uma petição no Change.org  e diz  "Eu estudei grandes macacos por 20 anos em todos os contextos e em todo o mundo - em laboratórios, jardins zoológicos, santuários e os selvagens. Nunca, nunca vi nada nem remotamente tão repugnante como isso."


Um porta-voz do hemocentro, disse que não iriam conceder entrevistas sobre o assunto porque "existe é a arbitragem acontecendo, interposta pelo Governo da Libéria." e o apoio tinha sido retirado depois de "um longo período de discussões improdutivas com o governo da Libéria sobre as suas responsabilidades nesta matéria, tempo durante o qual nós arcamos com milhões de dólares de custos." E acrescentou: o centro "nunca teve qualquer obrigação contratual de cuidar dos chimpanzés."

O diretor do Instituto de Pesquisa Biomédica da Libéria em Charlesville, disse que se preocupa com os chimpanzés, que vivem soltos em seis ilhas de mangue, mas que o instituto não pode se dar ao luxo de pagar por sua alimentação e cuidados. Ele disse estar arcando com os custos desde 6 de março, quando o financiamento do hemocentro parou, mas que os cuidadores estão trabalhando de graça. Temos de encontrar uma solução para cuidar desses animais."



A história remonta a 1974, quando o hemocentro foi contratado, pelo projeto Vialab II, para fazer pesquisas em relação ao vírus da hepatite.  Mas nessa época os Estados Unidos proibiram a importação de chimpanzés capturados na natureza. Em 2005, o hemocentro tinha parado a pesquisa com os primatas e começou a tentar fazer arranjos para os seus cuidados de longo prazo. O centro de sangue parecia estar empenhado em cuidar dos chimpanzés aposentados.

Um pesquisador do projeto Vilab II escreveu um artigo no American Society of Primatologists Bulletin em dezembro de 2005, em busca de uma fundação para assumir o cuidado dos chimpanzés. Ele escreveu que o centro de sangue "reconhece a sua responsabilidade de fornecer uma dotação para financiar um santuário para o cuidado da vida dos chimpanzés." Mas a diretoria do centro disse que o pesquisador não falava pela empresa e que nunca prometeram doações para manter quaisquer animais.  Em 2007 o hemocentro retirou o seu pessoal do instituto na Libéria, mas continuou a apoiar os chimpanzés. Em janeiro informaram que 05 de março seria o último dia de apoio.



A ONG Chimpanzee Rescue contratada para avaliar o estado dos chimpanzés declarou em entrevista que há pouco ou nenhum alimento natural nas ilhas e os animais estavam completamente dependentes de seus cuidadores, que iam alimentá-los todos os dias e que havia menos comida que anteriormente. Os sistemas para abastecimento de água potável para as ilhas estavam quebrados e foram levantados fundos com ONGs internacionais para reparo



Kathleen Conlee, vice-presidente da Humane Society dos Estados Unidos, disse que o grupo está iniciando um esforço de crowdfunding no site GoFundMe para levantar cerca de US $ 150.000. "Nosso objetivo de longo prazo é o de proporcionar a esses chimpanzés um verdadeiro santuário,  e pelo menos 16 outros grupos de proteção também estão pedindo ao centro para restabelecer o financiamento” disse ela.  "Você não pode usar os chimpanzés assim e depois simplesmente abandoná-los."

3 comentários:

  1. Depois ter que ouvir gente ignorante dizer que é necessário usar animais em pesquisas científicas... Nem dá vontade de discutir, só dá pena e depois nojo de gente assim.

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  2. Espero que de tudo certo pra vidinha desses seres maravilhosos

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  3. Está aí, mais um grande país de primeiro mundo agindo civilizadamente.
    É claro que estou sendo irônica. Não sei por que, mas faz-me lembrar do fim da escravidão, quando os negros foram libertados, mas ficaram sem onde morar, sem comida e para sobreviver tiveram que se submeter ao trabalho forçado em troca de uma ninharia que mal os sustentava. A diferença é que os negros podiam se virar e os chimpanzés foram entregues à própria sorte.

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