Emirates Airlines proíbe o transporte de troféus de caça

Helô nos mandou esta notícia maravilhosa!!!!! olha para isto, gente!!!!! Ah, não deixem de assinar a petição.

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A Emirates, uma das maiores companhias aéreas do mundo, se une à South African Airways na proibição do transporte de troféus de caça de animais selvagens.

PHOTOGRAPH BY BEVERLY JOUBERT, NATIONAL GEOGRAPHIC CREATIVE

A Emirates Airlines  fez o anúncio essa semana de uma decisão que deve ser interpretada como um passo adiante na eliminação do comércio ilegal dos troféus e um avanço na preservação dos animais

selvagens, ultrapassando a Convenção do Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES).

O porta-voz da companhia declarou que “como parte dos nossos esforços para prevenir o comércio ilegal a partir de 15 de maio de 2015 não aceitaremos fazer mais esse tipo de transporte, independente do estabelecido pela CITES”

Os troféus de leões tem se tornado particularmente populares entre milionários estrangeiros que visitam a África, pagam altas taxas de licença de caça para atirar em animais selvagens ou criados em cativeiro, e levam seus troféus embalsamados para casa.

A decisão da Emirates Airlines é parte de um movimento que vem ganhando força  para acabar com a caça ao leão na África do Sul. A Austrália já proibiu os troféus e o Parlamento Europeu estuda o assunto. Mesmo assim, sob a proteção do CITES, a caça de leões, elefantes e rinocerontes ainda é sancionada por alguns países, incluindo os EE.U.U. que em março aprovou a importação de dois troféus de rinocerontes negros da Namíbia.

A Emirates Airlines segue uma recente proibição de transporte de troféus de caça em todos os voos operados pela South African Airways (SAA) Cargo.

A SAA tomou a decisão depois de ter um lote de marfim ilegal interceptado em um de seus vôos em trânsito pela Austrália. Na África do Sul, o embarque, que era destinado a Malásia, havia sido declarado como peças de reposição para máquinas.

Nos EE.UU. uma petição online pede à Delta Airlines, única companhia aérea americana a voar diretamente para a África do Sul, que proíba o transporte dos troféus. A petição iniciada pela  Comissão de Direitos Animais da Associação Americana de Advogados pede que a companhia aérea “se recuse a desempenhar um papel na cadeia do tráfico da vida selvagem”. Até o momento 60.000 pessoas já assinaram. A Delta ainda não se pronunciou. 

Já Chris Mercer chefe de uma campanha internacional contra a caça se diz impressionado pela ousadia das companhias aéreas na tomada de decisões independentes. “Quando a reação pública faz a responsabilidade social corporativa se sobrepor ao CITES essas autoridades deveriam entender que o que estão fazendo é irrelevante e que é hora de uma reforma radical e uma reestruturação de todo o regime de conservação”.

Fonte: National Geographic