Pescadores fizeram a denúncia para a Polícia Ambiental de Rio Preto (SP).
Suspeita da polícia é que mortandade tenha a ver com hidrelétrica.
A Polícia Ambiental de São José do Rio Preto (SP) investiga a morte de milhares de peixes do rio Grande, na divisa entre o estado de São Paulo e Minas Gerais. Pescadores relataram aos policiais que os peixes foram encontrados boiando em uma grande extensão do
rio e a suspeita da polícia seria por causa do funcionamento da usina hidrelétrica.
Os peixes mortos foram encontrados pelos pescadores ao longo do rio Grande, nos municípios de Icém (SP) e Orindiúva (SP). “Semana passada eu vi uns 20 pintados mortos, piapara, curimba, mandi, etc. Acho que a morte deles foi causada por uma das turbinas. É triste de ver esses peixes mortos", afirma o pescador Osvaldo Navas.
Nesta segunda-feira (6), os policiais voltaram para o rio e ainda encontraram peixes mortos, só que em uma quantidade bem menor. Ainda não se sabe a causa dessa mortandade, mas como muitos apresentaram lesões na cabeça e na cauda, a Polícia Ambiental acredita que eles estejam morrendo em decorrência do movimento das turbinas da usina hidrelétrica da região. No entanto, a usina de Maribondo disse à TV TEM que não foi identificado nenhum evento na operação que possa ter causado a mortandade de peixes, e que obedece as normas do Operador Nacional do Sistema.
A quantidade de peixes mortos chama a atenção e são de vários tamanhos e espécies. Alguns chegam a pesar 40 quilos. Pescadores fizeram vídeos dos peixes mortos e o material foi enviado à Polícia Ambiental que também recebeu denúncias de vários outros pescadores. Neste fim de semana os policiais fizeram uma varredura no rio e encontraram, em apenas dois dias, 300 quilos de peixes mortos.
Para a Polícia Ambiental, se ficar comprovada que a mortandade tenha sido provocado pelas turbinas, a usina pode ser responsabilizada. “Após a denúncia, fizemos um intenso policiamento para materializar estas mortes. Nos últimos dias foram 300 quilos de peixe mortos encontrados e mais de 100 espécies. A experiência tem nos mostrado que pode ter a ver com as turbinas sim, isso gera estresse, o choque do peixe contra a parede ou com o próprio movimento da usina e o peixe desce boiando. Isso estaria acontecendo esse ano por causa da baixa do nível de água, e isso interfere no funcionamento da turbina e isso pode ser feito os danos nos peixes”, afirma capitão da Polícia Ambiental Alessandro Daleck.
FONTE: G1
Imagino rios e mares sem peixes, o céu sem pássaros, florestas e desertos sem animais nativos e por fim, cidades sem animais domésticos. Mais do que destruir o planeta, o ser humano está cometendo um lento e doloroso suicídio em massa, onde morrerão, até mesmo, aqueles que tentaram fazer a diferença.
ResponderExcluirPobre Brasil, meu pobre país... Tenho pena dos animais que aqui vivem e padecem toda à sorte de maus-tratos, de seus rios poluídos, suas lagoas, córregos, nascentes, seu oceano, suas matas devastadas, sua fauna e flora destruídas por uma gente vil, corrupta, canalha. Que vergonha de tudo isso! Esse governo criminoso pretende construir SETE pequenas hidrelétricas na Chapada dos Veadeiros - duzentos quilômetros de Brasília. Por que não implementar outras formas de energia? Por que não utilizar o litoral para gerar energia solar? Temos sol o ano todo! Por que as empresas, prédios de apartamentos, clubes, etc etc, não geram sua própria energia? Não basta Belo-Monte? Até quando pensam que o País irá suportar? Chuvas com a Amazônia devastada? Quando nada mais restar aqui, todos àqueles que se locupletaram dos bens mais preciosos deste Brasil, irão se refestelar em outras plagas e nós, covardes e coniventes com tudo isso, iremos arcar com a miséria que deixamos que perpetrassem.
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