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| Foto meramente ilustrativa |
Sinceramente, achei que Niterói estava mais bem atendida. Havia um grupo de protetores muito bom trabalhando por lá. Salvo engano meu. O que será que houve?
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Falta de instituições que recebam esses bichos e até mesmo a carência de informações podem dificultar o resgate
Moradores de Niterói enfrentam dificuldade para denunciar e entregar animais vítimas de crimes de maus-tratos. Segundo eles, a falta de instituições que recebam esses bichos e até mesmo a carência de informações dificultam o processo.
Durante uma viagem para Maricá, a aposentada Arlete Mendonça, de 75 anos, se deparou com
uma cadela ferida às margens da RJ-106. Sensibilizada com a cena, levou o animal para própria residência e pagou uma consulta de R$120 com um veterinário. Sem condições de arcar com as despesas, ela resolveu procurar ajuda. Para sua surpresa, segundo ela, não havia locais disponíveis para deixar o animal.
“Você vai a um lugar e dizem que não podem te ajudar. Você vai no outro, ninguém atende. Fiquei sem o que fazer. Depois de muita luta, consegui ajuda na Prefeitura de São Gonçalo”, disse Arlete.
O mesma dificuldade teve Tereza Calixtrato, de 71 anos. Após presenciar maus-tratos a dois animais no trevo de Manilha, em Itaboraí, ela conta que inicialmente ficou sem ação por conta da falta de informações no momento.
“Na hora eu fiquei em dúvida sobre o que fazer. Registrei o boletim de ocorrência na 70ª DP, em Itaboraí. Espero que tomem providências. Os dois cachorros estão no sol e na chuva amarrados a uma corrente”, disse Tereza.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade de Niterói, Daniel Marques, qualquer ato de maus-tratos envolvendo um animal deve ser denunciado na Delegacia de Polícia, já que é amparado pela lei 09.605/98 .
“Nós aconselhamos sempre que os casos em flagrante em que a vida do animal esteja em risco seja chamada polícia ou procure a delegacia. Em Niterói, as pessoas que, por algum motivo, receberam algum tipo de bicho neste estado, pode se cadastrar na sede da Secretaria de Meio Ambiente, para que então um veterinário e um biólogo possam avaliar as condições. A cada 15 idas, promovemos um campanha com o objetivo de estimular a adoção no Campo de São Bento, Zona Sul de Niterói”, destacou o secretário.
Ele acrescentou ainda que já está em andamento um projeto para criação de um centro de proteção aos animais domésticos que atenderá especificamente protetores previamente cadastrados. A ideia, segundo ele, não será recolher animais, já que a capacidade de abrigo será de até 70 animais e sim, agir no tratamento, apuração e potencializar as doações.
Lei – No final do ano passado, a Prefeitura de Niterói encaminhou para a Câmara, um projeto que institui a Lei Municipal de Proteção e Bem-Estar de Animais Domésticos no município de Niterói. Se for aprovada pelo legislativo, poderá multar quem cometer maus-tratos contra os animais. Atualmente, o projeto se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final para parecer.
FONTE: O Fluminense
As pessoas dizem não saber o que fazer, mas se cada um der conta de um único animal e depois se unirem para bater à porta e cobrar das autoridades, de preferência munidos de câmeras de filmagem, tenho certeza que a coisa anda.
ResponderExcluirA espoliação generalizada à qual este infeliz país está sendo submetido, não permite que haja recursos para atender aos puros e indefesos, mas somente a canalha que depreda, sem piedade, nosso patrimônio.
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