Estou achando que os Conselhos de Veterinários Federal e Estadual estão se dando conta do quanto deixaram de agir por anos seguidos. Mas, como diz o ditado, antes tarde do que nunca..... Espero que aqui no Rio eles se pronunciem com referência ao Mercadão de Madureira (e outros antros tão nojentos quanto) que negocia animais para rituais de macumba..... Pela Prefeitura nunca vamos conseguir mudar nada já que é de interesse a grana que este comércio proporciona.... Fico imaginando o que aqueles animais estão passando com o calor que está fazendo no Rio.....
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Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM) começa a fazer as fiscalizações a partir de amanhã
É comum encontrar animais sendo comercializados em gaiolas instaladas logo na entrada dos pets shops em Manaus. Na última segunda-feira (12), o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou uma resolução que exige instalações livre de excesso de barulho e poluição, com luz adequada e protegido contra intempéries e situações que causem estresse aos bichos.
Nesta terça-feira (12), a equipe de A CRÍTICA percorreu algumas lojas de vendas de produtos agrícolas e veterinários, que
também comercializam animais, mas a maioria dos atendentes, gerentes e donos dos estabelecimentos pareceram surpresos ao serem questionados sobre a adequação à resolução.
O proprietário de uma loja de produtos agrícolas e veterinários, na avenida Autaz Mirim, Zona Leste, Alberto Smith, ainda não estava sabendo da resolução e pela falta de espaço, disse que “o jeito” seria parar de comercializar os animais.
“Nós não vendemos mais todos os tipos de animais, somente pintos, coelhos, periquitos australianos. Se não pudermos mais expô-los em um local onde os clientes vejam, não faz sentido vendê-los. O que chama a atenção é quando a pessoa passa, olha e se apaixona pelo animal”.
Em relação à presença do veterinário técnico no estabelecimento, que também é exigido pela lei, ele afirmou que não possui. “Consegui provar na Justiça que minha loja não precisa de um veterinário técnico. Nós cuidamos muito bem dos bichos, são bem alimentados e quando ficam doentes levamos ao consultório veterinário ao lado da loja”, disse.
O médico veterinário é considerado o responsável técnico do estabelecimento e deve assegurar a inspeção diária obrigatória do bem-estar e saúde dos animais.
O gerente de um pet shop localizado na Avenida Perimetral, bairro Parque 10, Zona Centro-Sul, Eduardo Medeiros, também não sabia da resolução. “Como não tenho espaço suficiente para me adequar, vou parar de vender os animais”.
A equipe de reportagem também visitou dois pet shops na avenida Brasil, bairro Compensa, Zona Oeste. Os dois estabelecimentos possuíam médico veterinário, mas ainda estavam comercializando animais irregularmente.
Uma das atendentes da loja, que preferiu não ter o nome divulgado, disse que ainda não sabia da resolução, mas que os donos do estabelecimento iriam se adequar.
Fiscalização
O coordenador de fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM), Marcelo Bastos, informou que as fiscalizações acontecerão a partir desta quinta-feira (15). “Vamos fazer as fiscalizações, mas não multamos de primeira. Deixaremos um termo de fiscalização e um auto de infração, orientando os proprietários. O estabelecimento terá 30 dias para se adequar às normas. Caso não se adeque, ele enfrentará um auto de multa”.
FONTE: UOL
Infelizmente, existem muitos veterinários que não gostam de bicho !!! E a grande maioria nunca fez nada pelo bem estar animal. E as provas estão aí pra quem quiser ver. Se eles fossem realmente responsabilizados por todo o mal que acontece nos locais em qu trabalham, a coisa já tinha melhorado.Eles ganham pra ser o RESPONSÁVEL TÉCNICO de vários estabelecimentos. Mas nunca são denunciados qdo o mal acontece. Isso tem de mudar, né??? DEPENDE DE NÓS COMEÇARMOS A CHAMAR OS VETERINÁRIOS PRAS SUAS OBRIGAÇÕES !!! JÁ !!!
ResponderExcluir"provar na Justiça que minha loja não precisa de um veterinário técnico. " ... como ele conseguiu?
ResponderExcluirO CRMV cria uma legislação/norma que pode melhorar as condições dos animais comercializados e vem a Justiça e decide que sabe mais que os veterinários ?
Assim fica difícil.
O mais efetivo mesmo é a relação oferta/procura, se ninguém comprar não vai valer a pena vender. E dá-lhe educação / conscientização / convencimento para mudar esta realidade.
Esses que ñ gostam poderiam trabalhar em açougues onde os animais estão lá para serem vendidos em pedaços ou kilos assim ñ iriam estar se esforçando para tratar de animais vivos que precisam de ajuda....mudem de profissão....♥
ResponderExcluirInfeliz seu questionamento, Terezinha. Açougues não deveriam existir! Quanto ao Conselho Regional de Veterinária do Amazonas, parabéns. Animais não são objetos para serem vendidos.
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