22/07/2014

Pesquisadores da Fiocruz fazem chantagem com o povo ignorante

Agora vejam vocês!!!!!! Os caras tem poder e espaço para falar as "caquinhas" deles. As pessoas acreditam como palavra final.... Droga!!!! Cliquem na imagem ou leiam o texto copiado abaixo:



"A percepção pública sobre as ciências e a capacidade de influenciar as políticas para seu desenvolvimento são condições essenciais da cidadania no mundo contemporâneo. Em especial, é no campo das implicações
éticas que esse desafio se torna imperativo. A experimentação animal é, nesse sentido, um caso exemplar.

Nos anos recentes, temos convivido com rejeição de algumas parcelas da sociedade ao uso de animais na ciência. Muitas vezes, estes movimentos encontram ressonância também no ambiente jurídico. Existem grandes expectativas por um mundo em que o uso de animais para a experimentação científica não seja mais necessário. A comunidade científica também compartilha deste desejo. No entanto, nos argumentos que circulam, muita desinformação ainda vigora. Esclarecer o que é verdade e o que é mito se torna fundamental para que a sociedade possa se posicionar sobre o assunto.

No atual estágio da ciência mundial, e em particular no campo da saúde humana, o uso de animais permanece imprescindível para a elucidação de processos biológicos, a descoberta de novos medicamentos, vacinas e tratamentos para doenças. O aumento na expectativa e a melhoria na qualidade de vida que vemos na população se devem, em muito, às inovações médicas que dependeram e ainda dependem, em grande parte, do uso de animais.

Para o futuro, é impossível elucidar o funcionamento do cérebro , os mecanismos das doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer, e garantir a eficácia e segurança de novos tratamentos para essas doenças que estarão cada vez mais presentes com o envelhecimento da população, sem a utilização de animais. O mesmo se aplica a uma multiplicidade de casos, entre os quais o Ebola e outras doenças emergentes.

Um mito muito comum é a ideia de que todas as pesquisas poderiam abrir mão do uso de animais. Apesar dos grandes esforços neste sentido, esta afirmativa não é verdade. A ciência tem investido no desenvolvimento de métodos alternativos, como o cultivo de células e tecidos e os modelos virtuais que recorrem à bioinformática para prever as reações dos organismos.

No entanto, ainda estamos longe de uma solução que reproduza de forma precisa as complexas interações do organismo: estes métodos são aplicáveis apenas em determinadas etapas da pesquisa e em situações específicas. A ciência brasileira também integra este empenho. Um exemplo disso é a criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), que a Fiocruz lidera em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Outro mito comum é a ideia de que os cientistas utilizam animais de forma indiscriminada. Além do imperativo ético, o uso responsável e o foco no bem-estar dos animais é uma exigência legal. A ciência está submetida a diversas instâncias de regulamentação e a rigoroso controle das atividades de pesquisa. A redução do sofrimento por meio do uso de anestésicos e analgésicos, a escolha de técnicas adequadas e a necessidade de acompanhamento por veterinários são protocolos obrigatórios. Com foco na tríade substituição-redução-refinamento, o uso só é permitido quando não há alternativa conhecida, autorizando-se o menor número de animais necessário para resultados válidos e buscando-se, sempre que possível, o refinamento de técnicas e procedimentos para resultados mais precisos.

A sociedade tem protagonismo fundamental em cobrar que as instituições científicas pautem sua atuação na ética no uso de animais e é saudável para a democracia que esta vigilância atenta seja exercida. No entanto, parar a experimentação animal em pesquisas, hoje, significaria um retrocesso para a ciência e uma perda para a saúde da população e para o próprio campo da veterinária. Cabe aos pesquisadores e às instituições manterem seu compromisso de responsabilidade e ética com os animais, firmes no propósito de beneficiar a sociedade."

Paulo Gadelha é presidente da Fiocruz e Wilson Savino é diretor do Instituto Oswaldo Cruz.

3 comentários:

  1. Fico pasma quando leio em textos como esse a palavra ÉTICA e LEI. Em nosso país dizer essa palavras e nada é a mesma coisa. Não existe ética e a lei funciona apenas para determinados interesses, a justiça é CEGA MESMO! Como um cientista vai ter ética quando for manipular um animal a seu bel prazer? Considerando o ser humano ser "tão bonzinho" deveria se oferecer para testes. Por que não fazem testes em pessoas terminais? Quem sabe numa dessas não se descobrem curas para muitas doenças? Os animais não merecem sofrer para que o ser humano supostamente seja mais saudável e muito menos para que tire rugas da face e mude de cor de cabelo toda semana, isso é a pior das crueldades.
    O grande erro é que tudo e todos olham tão somente para o efeito. O que precisa mudar são as bases, quer dizer, o ser humano precisa mudar seus hábitos para não adoecer e, principalmente, fazer tratamentos menos danosos ao organismo. E, por que não, questionar o império farmacêutico, ser mais criterioso no uso de medicamentos. Medicamento só serve para adoecer pessoas e enriquecer os já magnatas do mercado farmacêutico. Quem já se curou de alguma doença por tomar remédios? Ou se curou qual é a estatística? Vamos mudar o olhar?!

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  2. Enquanto houver DINHEIRO envolvido, jamais haverá Lei ou Ética. É necessário que haja caráter para tomarem-se decisões com implicações éticas e morais e isso, minha cara, está, praticamente, extinto neste nosso mundinho atual.

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  3. Eles vivem batendo na mesma tecla e repetindo sempre a mesma sandice. Moro em meio a classe baixa e rodeada por favelas ou comunidades, como preferir. Tenho notado que a maioria não acredita na ciência, não confia em médicos e desconfiam dos medicamentos.

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