18/07/2014

O que aconteceu com esses famosos animais do cinema?



Quando começei na militância, lembro de uma grande mobilização da proteção animal americana por conta de cavalos que foram jogados de um precipício para filmagem de um bang-bang. Foi um escândalo e o governo fez uma lei para regulamentar o uso de animais em filmagens. Mas, pelo que tenho acompanhado, a coisa tem rolado frouxa em Hollywood.... A conferir....
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O épico “Cavalo de Guerra”, de Steven Spielberg, percorre os cinemas de todo o país nesta semana, e ninguém pode negar que ele será um grande filme (caramba, lamentamos muito por isso...). O filme sobre a Primeira Guerra, adaptado do romance de 1982 e da peça de teatro de enorme sucesso de 2007 com o mesmo título, já foi indicado a um Globo de Ouro.

Durante as filmagens, Spielberg utilizou catorze cavalos diferentes como Joey, o bravo potro
soldado. Isso significa catorze roupas de gala para cavalos que a Hugo Boss vai ter que produzir para a cerimônia... Mas, enquanto os nossos Cavalos de Guerra atores dramáticos se preparam para a badalada premiação, vamos dar uma olhada no que aconteceu com outros animais famosos do cinema após seu envolvimento com as filmagens.

Intérprete da Lassie original (do filme “A Força do Coração”, de 1943), Pal foi um dos primeiros famosos de quatro patas de Hollywood (não estamos considerando aqui o Gordo e o Magro). O adorável macho da raça Rough Collie se aposentou em 1954 para uma vida de luxo total. Estamos falando de tratadores especializados, alimentação feita sob medida... Pal tem até uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Ele foi pai de cinco filhotes que também atuaram como Lassie no cinema e na TV antes que ele morresse como um tranquilo vira-latas em 1958.

Babe, os porquinhos
Foram utilizados inacreditáveis 48 porquinhos durante as filmagens do hit suíno “Babe, o Porquinho Atrapalhado”, de 1995. Todos eles – você vai ficar feliz por saber – foram poupados da temida visita final ao matadouro. Eles viveram seus últimos dias em diversas fazendas, sem terem nenhuma salsicha em seu horizonte. O que é o mínimo que poderiam fazer pelos suínos, considerando que eles ajudaram o filme a render mais de US$ 250 milhões em bilheteria e sete indicações ao Oscar!

Clyde – Doido para Brigar... Louco para Amar
Clyde, o orangotango de “Doido para Brigar... Louco para Amar”, curiosidade dos anos 70, com Clint Eastwood, teria sido espancado até a morte por seu treinador eventual após a conclusão das filmagens. Não foi feita nenhuma acusação contra o treinador, mas dizem que Clyde era espancado secretamente com uma vara fora do set para torná-lo mais dócil e simpático para as câmeras. Um deprimente mito urbano de Hollywood que provavelmente nunca será comprovado. Felizmente, todos os filmes que hoje usam animais são agora fiscalizados de muito perto, e têm o bem-estar como algo absolutamente fundamental.

Keiko – Free Willy
Keiko, a baleia orca macho de “Free Willy”, foi capturado em 1979 e exibido em um parque aquático mexicano até 1992, quando começaram as filmagens desse filme infantil. O sucesso do filme produziu protestos de ativistas por sua libertação, bem sucedidos. Keiko foi finalmente solto de volta à vida selvagem, em 2001, na Noruega, e teve uma morte natural 18 meses depois.

Beasley – Uma Dupla Quase Perfeita
Beasley, o cão da raça Dogue de Bordéus da comédia dos anos 80 “Uma Dupla Quase Perfeita”, não trabalhou em nenhum outro filme após ser visto tomando cerveja com Tom Hanks e babando por todos os lados, e morreu três anos mais tarde com a impressionante idade de 14 anos – o dobro da expectativa de vida média de sua raça. Deve ter sido toda aquela cerveja, imaginamos...

O macaco – Se Beber, Não Case! Parte II
O macaco de “Se Beber, Não Case! Parte II” ficou viciado em cigarros durante as filmagens, algo que – o que não surpreende – causou muitos problemas para o diretor Todd Philips com o grupo PETA de bem-estar animal. O macaco voltou a aparecer em “Compramos um Zoológico”, novo filme de Cameron Crowe, em que seu tabagismo parece que continuou a causar problemas!

Totó – O Mágico de Oz
Totó, do filme “O Mágico de Oz” foi um verdadeiro profissional da atuação. Antes de “Oz”, a cadelinha Terry (seu nome verdadeiro) já tinha trabalhado em seis filmes. E depois, mais oito. Incrivelmente, ela costumava ganhar mais do que a maioria dos atores humanos no set. Terry ganhava até US$ 125 por semana para atuar em “O Mágico de Oz” – um valor considerável para o ano de 1939!

Os cavalos – Seabiscuit
Seis cavalos foram usados na chicotada “Seabiscuit – Alma de Herói”, filme dirigido por Tobey Maguire e lançado em 2003. O animal utilizado para as cenas de corrida era Popcorn Deelites, bem-sucedido puro-sangue dos EUA e favorito entre os apostadores. Ele continuou sua carreira de sucesso em corridas depois do filme e venceu várias disputas ao retornar para o Colorado. Ele agora relaxa sua aposentaria em um campo equino em Georgetown, Kentucky (EUA). Provavelmente, comendo uma bem merecida cenoura.

FONTE: Yahoo

5 comentários:

  1. E o que aconteceu com os famosos animais das novelas brasileiras, nenhum registro?!

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  2. e o jerry lee de k9 um policial bom pra cachorro?

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  3. Alguns exemplos - pelo menos a maioria - de sucesso, apenas. Mas e o restante? E os outros animais utilizados em filmagens que tiveram ferimentos graves e morte cruel? Não confio em seres humanos, a maioria só tem um Deus: DINHEIRO.

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  4. Será que libertar Keiko depois de 20 anos de cativeiro foi o melhor? Morreu depois de 18 meses de libertado, com menos da metade do tempo de vida comum para as orcas e não chegou a ser completamente independente.

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  5. O caso do tigre que quase se afogou na produção do filme "As Aventuras de Pi", ainda está entalado em minha garganta.

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