Vejam que maravilha quando usam a tecnologia a favor dos animais..... só mesmo os mequetrefes da saúde não se ligam que o tempo de fazer pesquisa com animais acabou...
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Rio de Janeiro, 13 mai (EFE).- Um aplicativo para smartphones pode se transformar no principal aliado do Brasil para reduzir as mortes de animais silvestres atropelados nas estradas, calculadas em cerca de 450 milhões ao ano.
O programa, lançado no mês passado e que os usuários dos aparelhos podem baixar gratuitamente, permite a qualquer pessoa enviar a foto de um animal atropelado que, automaticamente, se somará a dados como o lugar (GPS), a data e a hora em que a imagem foi feita.
Trata-se do "Urubu Mobile" (disponível para 'Android' e 'Google Play'), que em apenas um mês foi baixado por mil pessoas e cujos responsáveis, conforme explicaram à Agência Efe, esperam que se popularize não só entre biólogos, guardas florestais, fiscais ambientais e policiais rodoviários, mas também entre motoristas de caminhões e ônibus.
A intenção é criar um banco de dados unificado sobre os atropelamentos de animais selvagens no país, e reunir informações
que possam servir como base a políticas ou medidas para tentar reduzir este tipo de acidentes.
que possam servir como base a políticas ou medidas para tentar reduzir este tipo de acidentes.
"Queremos identificar com precisão quantos e quais espécies são atropeladas por quilômetro e por dia no país", explicou Alex Bager, professor de Ecologia na Universidade Federal de Lavras (UFLA), Minas Gerais, e um dos principais especialistas brasileiros da chamada "Ecologia de Estradas".
Segundo Bager, que coordena um grupo de pesquisadores de cinco universidades dedicado a estudar o assunto, além de oferecer informações confiáveis sobre o atropelamento de animais, o aplicativo permitirá criar um "selo de qualidade" para certificar as estradas mais seguras para a fauna e determinar em quais vias é necessário adotar medidas preventivas.
"Queremos ajudar na conservação da fauna selvagem e só conseguiremos propor ações efetivas para reduzir os atropelamentos se tivermos informações concretas", acrescentou ele, para quem o programa permitirá desenhar mapas das regiões e espécies mais atingidas.
De acordo com o coordenador, após a identificação dos trechos mais perigosos para os animais, é possível sugerir a instalação de túneis, redes de proteção, passarelas ou até cordas que possam ser usadas pelos animais que vivem nas árvores.
O projeto, financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, também permitirá criar uma metodologia única e confiável para contabilizar e validar as mortes de animais nas estradas.
Os pesquisadores calculam, a partir de estudos com mostras limitadas, que 450 milhões de animais morrem atropelados por ano. Em seu primeiro estudo sobre o tema, em 2002, Bager calculou em 100 mil as mortes anuais de animais em um trecho de estrada de 150 quilômetros, com uma taxa de 2,1 animais por quilômetro por dia.
Em 2010, a partir das pesquisas do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) de diferentes ecossistemas e de análise de especialistas de países como os Estados Unidos e a Austrália, o pesquisador da UFLA calculou em 265 o número de animais mortos anualmente por quilômetro de estrada no Brasil.
Levando em consideração que a malha viária do Brasil chega a 1,7 milhões de quilômetros, os especialistas concluíram que, a cada ano, morrem atropelados 450 milhões de animais. Destes, 400 milhões são pequenos vertebrados e três milhões grandes vertebrados.
As principais vítimas são antas, capivaras, tartarugas, gambás, gatos selvagens, cachorro-do-mato e tamanduás.
O "Urubu Mobile" também permitirá, com a ajuda de 300 pesquisadores vinculados ao CBEE, identificar as espécies mais afetadas.
"Cada foto será analisada por cinco especialistas e a identificação da espécie será incluída no banco de dados quando, pelo menos, três deles concordarem", afirmou.
O aplicativo também pretende apoiar os administradores de reservas ambientais cortadas por estradas para que adotem medidas de proteção mais eficazes.
Uma das maiores preocupações dos responsáveis pela tecnologia, atualmente, é um projeto de lei discutido no Congresso que flexibiliza as normas sobre construção de estradas em reservas ambientais. EFE
É impressionante. Já tinha que ter uma droga de projeto de lei no Congresso pra piorar mais ainda a situação. O governo deveria é construir túneis embaixo das estradas no máximo a cada 5 km.
ResponderExcluirEm muitos países foram adotadas medidas preventivas para reduzir as mortes por atropelamentos dos bichos (http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-belos-exemplos-de-passarelas-e-tuneis-rodoviarios-construidos-exclusivamente-para-poupar-a-vida-de-animais-selvagens-em-diferentes-paises/). Aqui, vai precisar de um 'contabilizador de mortes' para serem criadas medidas eficazes para reduzir essas mortes e sabe-se lá quando?! Foi isso que entendi ou 'tô' ficando lerdinha?!!!
ResponderExcluirEstes túneis ou passarelas deveriam fazer parte da autorização para construir qualquer tipo de estrada.
ResponderExcluirA estrada Ilhéus-Itacaré tem (ou tinha quando eu fui)
Estradas em reservas ambientais??? Jesus! Quando é que essa GANG dos Prostitutos Transviados vai deixar este País em paz? e os animais também?
ResponderExcluirEu detesto essa parafernália eletrônica, mas quando descubro que serve para alguma coisa útil que não seja buzinar em meu ouvido, aprendo a usar rapidinho. Kkkk!!!
ResponderExcluirNão vou usar isso. Só pra contabilizar? O animal não precisa de estatísticas. Precisa de ajuda. Se isso aí fosse para, digamos, estabelecer uma rede de atendimento ao animal, que garantisse o socorro urgente, o resgate e a possível recuperação do animal, eu aplaudiria e usaria. Mas só pra colaborar nas estatísticas e construções de pontes, túneis e sei lá mais o que... tô fora.
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