01/04/2014

Fazendas ‘conectam’ vacas à internet para melhorar produção de leite

Sempre visando a exploração do animal.... Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?
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Colar de internet sem-fio conecta as vacasa um
computador central, que monitora sua saúde
Em uma tentativa de aumentar sua produção de leite, fazendeiros escoceses estão conectando suas vacas à internet.

Um novo projeto permite a eles monitorar a saúde de seu rebanho e identificar rapidamente potenciais problemas de saúde.

A empresa escocesa Silent Herdsman, que desenvolveu o método, foi premiada em dinheiro para levá-lo adiante. O plano é estendê-lo a fazendas ao redor do mundo.

O sistema opera com colares eletrônicos especiais, colocados nos animais. Cada colar contém um
sensor sem-fio, que transmite, a um computador central, dados sobre a saúde dos animais e a quantidade de leite que cada vaca está produzindo.

Os dados permitem aos fazendeiros garantir a saúde dos animais e, assim, maximizar a quantidade de leite produzida. Também ajuda a identificar doenças mais cedo.

"É possível monitorar o comportamento da fertilidade dos animais, a probabilidade de que as vacas fiquem prenhas e produzir mais leite, para melhorar a eficiência da fazenda", diz Annette McDougall, executiva-chefe da Silent Herdsman.

Investimento
A empresa obteve um investimento milionário do fundo de private equity Scottish Equity Partners, para expandir o projeto.

A meta, diz McDougall, é desenvolver o método para um "ecossistema mais amplo", no qual veterinários, fornecedores e varejistas possam receber em tempo real os dados das vacas monitoradas.

O fazendeiro britânico Graham Kerr, que usa o método, diz que ele trouxe economia de tempo e dinheiro.

"Se percebemos cedo que uma vaca está ficando fraca ou desenvolvendo um problema digestivo, podemos intervir antes e possivelmente economizar uma cara consulta veterinária", diz ele.

"É útil para economizar tempo no gerenciamento da fazenda, usá-lo em outras tarefas e fazer um trabalho melhor."

FONTE: BBC

3 comentários:

  1. Interesse financeiro, tecnologia da exploração e lucro aumentando na mesma proporção em que diminui a compaixão, o respeito e o amor a estes seres vivos, nascidos para NÃO SEREM escravizados pela ambição humana, mas aí estão.

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  2. Sheila querida (se me permite tratá-la desta forma), admiro muito seu trabalho, e eu não poderia deixar de agradecer pela dedicação e o amor que você dá a todos esses seres, que a meu ver, são infinitamente melhores que nós. Sua contribuição é imensa e faz toda a diferença. Muito obrigada!
    Acredito que vivemos em um mundo extremamente consumista, onde a sustentabilidade caminha a passos lentos. E quando o assunto são os animais, é deprimente a quantidade de atrocidades que observamos na cadeia produtiva e também em nosso dia a dia.
    Nós, seres humanos, somos onívoros por natureza, e nossa maior fonte de proteínas é a carne. Infelizmente, como eu, milhões de pessoas são dependentes dessa iguaria. Quisera eu que fôssemos todos herbívoros. Não sou contra veganos e vegetarianos, ao contrário, os admiro. No entanto, não tenho a pretensão de me tornar uma. E portanto, não quero ouvir opiniões para que eu mude.
    Neste caso específico (a reportagem), tenho que discordar de seu ponto de vista. Estes animais nos proveem, além da carne, de subprodutos essenciais para nossa sobrevivência. E porque não melhorarmos a qualidade de vida desses indivíduos? A matéria dá ênfase a economia de tempo e dinheiro, mas vejo isto de uma forma mais ampla. Além de aumentar a produção, há uma melhora significativa do bem estar animal. E não é justamente isso que procuramos? Você não tem ideia do que é o sofrimento de uma vaca em acidose ou alcalose metabólica, intoxicação, torção do abomaso, entre outros distúrbios que poderiam ser evitados com este tipo de monitoramento. Doenças que, se não observadas no início, quando os sintomas ainda são muito sutis, levam ao padecimento, e geralmente a morte do animal. Ainda que pensem somente na economia, não vejo que seja ruim, e sim uma forma de amenizar as injúrias a estes seres.
    Penso que você saiba que o extremismo não soluciona problemas, e sim, trás outros piores. Por isso, temos que ter bom senso, para que uma causa, não se torne um "nazismo" descontrolado.
    Um grande abraço.

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    1. Oi Margarete
      obrigado por suas gentis palavras e saiba que sua delicadeza em abordar o tema é bastante delicada. Só que, amiga, nossa filosofia é contrária a qualquer exploração animal. Este monitoramento citado na matéria, efetivamente, não visa a poupar o sofrimento ao qual ele possa vir a passar, mas, sim aproveitar melhor aquele ser vivente para produzir mais leite e tudo mais, conforme diz em todo texto.

      Entendo o que fala, mas, não posso me considerar nazista porque luto contra a indiscutível exploração desnecessária dos animais. A ONU e a OMS anda nos dando razão para aquilo que vimos falando há milênios não só pelas questões do meio ambiente como também pela crueldade promovida na exploração destes seres.
      Um abração para vc. também e muitíssimo obrigado por sua colaboração no entendimento da questão.

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