Acho nojento esta atitude, gente..... Olha a situação do gado na Bolívia.... Aqui no Brasil o Rio Madeira e outros mais chegam a estar 21 metros acima do normal.... Hoje, o Bom dia Brasil fez uma matéria mostrando a desgraceira que está nos Estados do Pará, Rondônia e Amazonas.... Nós publicamos AQUI a matéria do pessoal que está ajudando os animais abandonados por conta
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A atual situação em que passam centenas de municípios bolivianos é deplorável, informou nesta quinta-feira (06), o comitê das Nações Unidas para a ajuda humanitária.
Rios transbordaram matando pessoas e muitos animais, além de espalhar muitas doenças Bolívia adentro. Os departamentos de Santa Cruz, Cochabamba e Beni são os mais afetados.
De acordo com o levantamento realizado pelo
Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia da Bolívia (Senamhi), o país já enfrentou períodos de chuva muito volumosa e duradoura, bem mais expressiva que a verificada nos meses de janeiro e fevereiro de 2014, com totais acumulados de até 800 milímetros, mas nunca na história climática do país houve uma reação em série de enchentes de grandes proporções.
Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia da Bolívia (Senamhi), o país já enfrentou períodos de chuva muito volumosa e duradoura, bem mais expressiva que a verificada nos meses de janeiro e fevereiro de 2014, com totais acumulados de até 800 milímetros, mas nunca na história climática do país houve uma reação em série de enchentes de grandes proporções.
O departamento de Beni, sem dúvidas, é o mais afetado pelas enchentes avassaladoras, que já resultaram na morte de mais de meio milhão de cabeças de gado, segundo informações repassadas pelo Ministério da Agricultura do país. O número de mortos já passa de 60 e de desabrigados, mais de 300 mil.
As regiões de Riberalta, às margens dos rios Beni e Madre de Dios e de San Joaquin, San Ramon e Magdalena, ambos entre as bacias dos rios Mamoré e Itonomas são as mais afetadas, onde a inundação simplesmente fez desaparecer cidades e fazendas inteiras.
O governo da Bolívia, que por sinal, munido de dados meteorológicos embasados, tem como principal julgamento, a construção de duas barreiras para o escoamento das águas: As hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, que enfrenta a sua maior enchente de que se tem registro.
Na madrugada desta quinta-feira, o rio Madeira chegou a 18,85 metros em Porto Velho, além do recorde de 17,51 metros registrado em 08 de abril de 1997.
O enlace entre o Governo Federal e as construtoras do rio Madeira parece não ter surtido efeito em tanta desgraça no país vizinho, tanto que até a imprensa brasileira de longo alcance tem preferido mostrar a magia do Carnaval e as preparações para o gasto do dinheiro público com a Copa do Mundo a que englobar em suas pautas a possível culpa de um governo, que teve anos de estudo socioambiental para com a atual realidade.
Ainda de acordo com o governo da Bolívia, desde 2006, processos foram abertos contra a construção das usinas hidrelétricas em Rondônia, pois por menor que fosse o represamento do fio d’água nos reservatórios, a vazão das águas do Madeira no período de chuva seria afetada.
A comprovação, longe de qualquer tipo de documentação, argumento ou tese de doutorado vem das imagens de agora. De um povo que sofre a cada dia e jamais vê quem orquestrou toda a demanda do progresso energético brasileiro prestar solidariedade os irmãos bolivianos.
Mostram sim, ajuda mútua à partidários governantes e prefeitos que apoiam o atual governo, que necessariamente neste momento não são os mais necessitados.
O peso da imprensa brasileira casada com a política do governo federal cala a boca para a população e tudo permanece no obscuro, como se as cenas de agora já tivessem sido registradas, documentadas no passado, ou seja, antes das usinas que juntas vão levar o progresso em energia, mas a desgraça ambiental e econômica a uma parte do Brasil e da Bolívia.
(Crédito das imagens: Augustin Zambrana Arze – Reprodução/Soy Beniano/Força Aérea/Governo da Bolívia)
(Crédito das imagens: Augustin Zambrana Arze – Reprodução/Soy Beniano/Força Aérea/Governo da Bolívia)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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Pena que isso tenha acontecido, e para piorar, num país com poucos recursos, onde a ajuda certamente é precária e o salvamento emergencial é pobre de artifícios para capacitar improvisos...
ResponderExcluirNão pensem que no Brasil poderia ser diferente para melhor. Ninguém por aqui pensa ou se previne porque acha que está livre de acidentes ou catástrofes.
Sheila que horror, vamos divulgar. A mídia brasileira é deprimente.
ResponderExcluirnotícia quente, direto da fonte.
ResponderExcluirhttp://www.prensaescrita.com/adiario.php?codigo=AME&pagina=http://www.la-razon.com
http://www.ecodebate.com.br/2014/03/10/mp-oab-e-defensoria-pedem-suspensao-de-atividades-das-usinas-do-madeira/
ResponderExcluirmeu deus que pecado misericórdia jesus quantos animais sofrendo senhor ajude-os e tem que ser feito alguma coisa para eles não sofrerem como esta sendo mostrado no link
ResponderExcluirO pior que se não morrem nas enchentes, estão engordando para morrerem nos frigoríficos! ( Friboi). Triste destino destes animais.
ResponderExcluirTragédia anunciada. Os EIA/RIMA (responsáveis pelo estudo e relatório de impactos ambientais) não previram isso?! Ah, os interesses políticos implicam, ops!, 'explicam'!...
ResponderExcluirhttp://www.rondoniaovivo.com.br/noticias/cheia-bolivia-conhecia-os-efeitos-de-hidreletricas-brasileiras/111536#.Ux-vlj9dWyE