Vale a pena uma reflexão sobre o poder da Igreja Católica.... Ela falou, tá falado! Não gosto disto. Se o Papa Francisco, com a tendência dele de revolucionar estes costumes bolorentos, desse um pouquinho de atenção a esta questão, ia dar uma cutucada poderosa, não? Este negócio de que Deus confiou os animais à administração do ser humano é que não me desce pela goela de jeito nenhum.... O Cara lá de Cima cria um espetáculo chamado Universo e coloca nas mãos de um destruidor como nós que ainda tem a petulância de se dizer criado à sua semelhança? ah, me poupem!!!!! este negócio de Bíblia, sem dúvida nenhuma é um documento escrito para controle da chamada "humanidade"..... Pelo que se constata, a superioridade dos verdadeiros donos deste planeta (os animais) é inquestionável.... a espécie humana nada mais é do que uma invasora e a maior prova é que não faz parte de nenhum ecossistema deste planeta!!!!!
___________________© Sebastian Duda |
É preciso evitar sofrimentos desnecessários, mas em algumas pesquisas os animais ainda são imprescindíveis
O Parlamento Europeu aprovou recentemente um plano para incentivar os laboratórios a realizar suas pesquisas substituindo ratos e hamsters por réplicas robóticas e de microengenharia. Esta iniciativa faz parte de um programa denominado Horizon 2020, que prevê mais de 70 bilhões de financiamento para entidades públicas e privadas.
Será que o ser humano poderá realmente prescindir dos testes em animais, à luz das motivações científicas e éticas? A Aleteia conversou
sobre isso com Santiago Veja García, da Universidade CEU Cardenal Herrera, de Valência (Espanha).
sobre isso com Santiago Veja García, da Universidade CEU Cardenal Herrera, de Valência (Espanha).
Qual é a posição católica sobre os testes em animais?
Deus confiou os animais à administração do ser humano, criado por Ele à sua imagem. Portanto, é legítimo fazer uso dos animais para o alimento e a confecção de roupas. Eles podem ser domesticados, para ajudar o homem em seu trabalho e lazer.
Os testes médicos e científicos em animais são práticas moralmente aceitáveis, quando realizados dentro dos limites da razão e quando contribuem para cuidar de vidas humanas ou salvá-las.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, é contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente ou sacrificá-los sem necessidade. Também é indigno investir neles o capital que deveria remediar a miséria das pessoas. Por outro lado, podemos amar os animais, mas não desviar a eles o afeto devido unicamente aos seres humanos.
Existe uma ética ecológica humana?
Na perspectiva cristã, a vida dos outros seres tem um grande valor, mas não se trata de um valor oposto ao da pessoa; pelo contrário, o valor da vida animal e vegetal adquire seu pleno sentido somente quando está em relação com a vida da pessoa humana.
O autêntico desenvolvimento humano, segundo a “Sollicitudo rei socialis”, se apoia em dois grandes princípios: a vocação transcendente do homem e sua integração na natureza.
Esta encíclica faz três considerações especiais: convêm levar em consideração a natureza de cada ser e sua mútua conexão em um sistema ordenado, que é o cosmos; a limitação dos recursos naturais, que não são renováveis ou são dificilmente renováveis; consequências de certo tipo de desenvolvimento na qualidade de vida das regiões industrializadas.
A “Centesimus Annus” dedica todo o capítulo IV à questão ecológica. A raiz da destruição ambiental é um erro antropológico. A encíclica não abandona a perspectiva da fé e, por conseguinte, vê a natureza como criação, e a criação como doação. O mundo ambiental é, com igual direito e dignidade, presente e tarefa, dádiva e responsabilidade.
A “Evangelium vitae” menciona três vezes o problema ambiental e o relaciona aos problemas da bioética.
Na mídia, vemos constantemente protestos de protetores de animais conta testes neles. Que resposta se dá a esta posição?
Os testes em animais, no âmbito da pesquisa científica, devem ser justificados e aprovados por um comitê ético. Se houver excessos pontuais ou se as normas não forem cumpridas, o problema já é legal e a solução exigirá melhorar as normas, e não suprimir a pesquisa.
As razões para cuidar bem dos animais não são apenas éticas, mas também científicas, para que os resultados sejam válidos, o que, por sua vez, acaba reduzindo o uso de animais.
Longe de pretender fazer uma apologia absolutista dos testes em animais, acho que a postura mais sensata está em um equilíbrio entre os extremos: condenar toda pesquisa ou enaltecê-la ingenuamente.
É preciso considerar o uso de animais nas pesquisas como necessário no estado atual da ciência, para ajustar-se ao imperativo moral de curar e prevenir doenças humanas, mas buscando formas de substituir e reduzir o número de animais e minimizar seu sofrimento.
Atualmente, é preciso reconhecer a impossibilidade de substituir os testes em animais em muitos casos, o que não anula a obrigação paralela de empregar os mínimos indispensáveis e reduzir seu sofrimento o máximo possível, tanto por razões humanitárias como pelo próprio interesse científico.
Com o tempo, conforme for aumentando o acerco de conhecimentos científicos, talvez seja possível acabar prescindindo dos modelos animais. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.
FONTE: Aleteia
Ser vegetariano é algo moralmente bom?
Segundo a Bíblia, é errado comer animais? Confira a resposta a esta dúvida de uma leitora da Aleteia
© Lisa A |
“Sou católica, mas antes da minha conversão fui vegetariana e ainda continuo sendo, mas não sei o que a Igreja opina sobre isso. Eu não como carne porque me parece cruel a forma como tratam os animais e os assassinam, mas me disseram que Deus os criou para o nosso sustento. Poderiam me ajudar?”
Sobre o trato dispensado aos animais, o Catecismo da Igreja Católica trata do tema nos números 2415 a 2418. Não os repetirei, porque são de fácil acesso e a explicação do Catecismo é clara. Só acrescentarei alguns detalhes que, na minha opinião, podem ajudar a entender melhor o tema.
O primeiro ponto é um convite a observar a própria natureza do mundo e os seres que nele habitam. Os animais se alimentam de outros seres vivos: uns se alimentam de plantas; outros, de animais; e outros ainda (e nisso o homem não é exclusivo) se alimentam das duas coisas. Este é o processo natural; o homem é mais sofisticado, mas não essencialmente diferente.
Em segundo lugar, na Bíblia, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, não há absolutamente nada que indique um convite à dieta vegetariana. No Antigo Testamento há, sim, uma distinção entre animais puros e impuros, mas, ao mesmo tempo, os sacrifícios que Deus pede no seu templo são de animais, e sempre se dá por descontado que os matam e comem. Inclusive a dieta mais austera que aparece, a de João Batista, estava composta de mel silvestre e gafanhotos.
A terceira consideração é que o vegetarianismo como exigência moral procede das religiões orientais, especialmente do hinduísmo. Mas tem pouco a ver com o apreço pelos animais – e muito a ver com a ideia da reencarnação.
Segundo esta crença, quem não consegue a meta ansiada da fusão com o infinito (nirvana), terá de reencarnar-se baixando de categoria segundo a carga negativa acumulada ao longo da vida pelo seu comportamento (carma), passando assim de homens a animais – e, dentro destes, a formas inferiores, se o carma for grande.
Neste contexto, matar um animal pode supor matar um espírito humano reencarnado, negando-lhe, assim, uma oportunidade de redimir sua vida. E é por isso que rejeitam a ideia de matar os animais ou comê-los.
FONTE: Aleteia
Como espiritualista, concordo com a colocação de Emmanuel, que os animais são nossos irmãos inferiores, que como nós, vêm de longe, através de lutas incessantes e redentoras, e são como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade.
ResponderExcluirOi Sheila, a questão é mais de interpretação do que de permissão Divina.
ResponderExcluirQuando Deus coloca Dominai, vem de Domini, que é Deus, essa não é uma permissão para que se usem os animais, mas um alerta para que sejamos Domini, Deuses, deus para os animais, o ser humanos é que omite as partes boas e finge que só compreende a parte ruim.
Bjs
Si
Que linda e maravilhosa interpretação! Acho que traduziu em palavras o pensamento de muitos
ExcluirVocês assistiram ao filme "O Mordomo da Casa Branca"? É uma vergonha olhar para o passado e ver do que o homem branco era capaz de fazer com o homem negro, apenas por causa da diferença da cor da pele. Tenho certeza, de que logo, o homem também se envergonhará do que faz com os animais. É tudo uma questão de luta e evolução.
ResponderExcluirNão mê conformo para a maior parte das pessoas é mais fácil acreditar nessa historinha dá carochinha chamada religião e todas as besteiras inventadas para I conforto humano do que acreditar no sofrimento dos animais. Definitivamente esse um balizamento para determinar bondade de caráter e boa índole.
ResponderExcluir- Religiões.... Afff...
ResponderExcluirUma mentira contada muitas vezes não a torna verdade, assim como um ato torpe não o tornara legítimo jamais.
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