1 - Galera, lembram do jornalista Jorge Pontual (Globo News) que falou a maior caquinha sobre fois-gras? Publicamos nesta postagem: Matéria nojenta publicada no Globo News sobre a proibição de fois-gras na Califórnia
Daí, o pobre coitado, jamais tendo sido chamado atenção sobre a causa animal, recebeu zilhões de e-mails reclamando. Postamos aqui: O jornalista da Globo News Jorge Pontual se desculpa por comentário sobre foie-gras
Agora, não é que o moço se redimiu exemplarmente? Ele escreveu o Editorial do Jornal das Dez de ontem!!!!! Eu gostei demais do texto. Bem, como esculachamos, acho que é hora de parabenizá-lo. Se acharem que vale a pena, aqui está o endereço http://falecomaglobonews.globo.com/ . Ainda bem que na Globo News temos Andre Trigueiro e Sidney Rezende, grandes colaboradores com nossa causa. Quem sabe agora teremos no grupo Jorge Pontual? de um erro pode virar um grande acerto, não é mesmo?
Editorial do Jornal das Dez - Globo News - 26/10/13
2 - Retirado do Vista-se
3 - Revista Época divulga uma amostra do que fala na matéria inteira.... ô nojo!!!!!!!CLIQUE AQUI para ler os comentários:
A vida dele vale tanto quanto a sua?
A vida dele vale tanto quanto a sua?
Explode no Brasil a violência que opõe os defensores de testes científicos com animais àqueles que querem proteger os bichos a todo custo. Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
Um dos cientistas mais brilhantes do planeta, o britânico Colin Blakemore começou sua carreira fazendo algo que a muitos pareceria uma inadmissível crueldade: ele costurava os olhos de gatinhos recém-nascidos. Fez isso por anos em seu laboratório na Universidade de Oxford, onde é hoje professor de neurociência. Ele privava totalmente os bichinhos da visão para observar como se comportaria, nessas condições, uma parte específica do cérebro deles, o córtex. Sua pesquisa foi fundamental para entender a forma mais comum de cegueira infantil, a ambliopia, e ajudar a preveni-la. Estima-se que existam no mundo 15 milhões de crianças menores de 5 anos de idade com essa doença. A partir da observação do desenvolvimento do cérebro dos gatinhos, Blakemore também ajudou a revelar a capacidade de as conexões nervosas se reorganizarem. Conhecido como “plasticidade cerebral”, esse conceito ajuda a entender por que pessoas que sofreram algum tipo de lesão neurológica, como um derrame, recuperam a capacidade de se movimentar e falar. A plasticidade também explica como se forma a memória e como aprendemos a ler e escrever.
Como saber se um produto foi testado em animais?
Pela importância das duas descobertas, Blakemore se tornou um dos mais poderosos e respeitados cientistas do mundo. Ao mesmo tempo, virou a figura mais odiada pelos ativistas
Pela importância das duas descobertas, Blakemore se tornou um dos mais poderosos e respeitados cientistas do mundo. Ao mesmo tempo, virou a figura mais odiada pelos ativistas
dos direitos animais do Reino Unido. Sua vida tornou-se um pesadelo. Passou a receber pacotes de falsas bombas endereçadas a seus filhos. Era constantemente abordado e insultado na rua por ativistas mascarados. Outros, com e sem máscara, se reuniam diariamente em frente de seu portão e hostilizavam sua família. Sua mulher teve depressão e tentou suicídio. Blakemore foi acusado por uma vizinha de roubar seu gato e guardá-lo no congelador de sua geladeira. Por causa das ameaças de invasão para resgatar o tal gato, Blakemore obteve na Justiça uma ordem que a mantém a 100 metros distante de sua casa. Certa vez, jogaram um produto químico em seu carro e atingiram o gato que pertencia a seus filhos, causando queimaduras severas. Por mais de uma década, os ataques foram constantes. Hoje, diminuíram. Sua casa, ainda, tem botões de pânico, fechaduras triplas e um quarto secreto, onde ele pode se esconder com a família em caso de invasão.
Grupos radicais que afirmam defender os direitos dos animais e usam táticas terroristas para passar seu recado são comuns na Europa e nos Estados Unidos há pelo menos duas décadas. O britânico Frente pela Libertação dos Animais (ALF, na sigla em inglês) é um dos mais violentos. Um de seus principais ativistas, Greg Avery, está preso desde 2009, com uma sentença de nove anos, por ter articulado uma campanha de intimidação criminosa contra um laboratório de testes farmacêuticos. Os ataques eram feitos contra os funcionários e seus familiares. Seu grupo chegou a mandar cartas anônimas para vizinhos de um cientista, “denunciando-o” como pedófilo. A ALF pode ser considerada a grande inspiradora do ataque recente ao Instituto Royal, em São Paulo, um dos cinco centros de referência brasileiros para pesquisas de medicamentos em animais.
Na madrugada do dia 18, sexta-feira, diante dos olhos complacentes da polícia, os ativistas entraram no prédio do Instituto Royal, no município de São Roque, e soltaram 178 cães da raça beagle, usados em testes de remédios para doenças como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia. Também levaram sete coelhos. Eles afirmam que os animais sofriam maus-tratos – o Instituto Royal nega. As pesquisas feitas ali estavam dentro das leis e dos protocolos científicos estabelecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Com os bichos, sumiram documentos e pen drives com dados dos experimentos. O laboratório foi depredado. Os invasores quebraram equipamentos caros e jogaram substâncias usadas nas pesquisas no chão. “Nunca vi nada parecido em 30 anos de ciência”, afirma João Henriques, diretor científico do Royal. “Testávamos medicamentos para o bem-estar humano, e, agora, uma década de trabalho foi perdida.” O médico Marcelo Marcos Morales, coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, afirmou o seguinte sobre o episódio: “Um trabalho que demorou anos para produzir foi jogado no lixo. O prejuízo é incalculável para a ciência e para o benefício humano”.
Na madrugada do dia 18, sexta-feira, diante dos olhos complacentes da polícia, os ativistas entraram no prédio do Instituto Royal, no município de São Roque, e soltaram 178 cães da raça beagle, usados em testes de remédios para doenças como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia. Também levaram sete coelhos. Eles afirmam que os animais sofriam maus-tratos – o Instituto Royal nega. As pesquisas feitas ali estavam dentro das leis e dos protocolos científicos estabelecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Com os bichos, sumiram documentos e pen drives com dados dos experimentos. O laboratório foi depredado. Os invasores quebraram equipamentos caros e jogaram substâncias usadas nas pesquisas no chão. “Nunca vi nada parecido em 30 anos de ciência”, afirma João Henriques, diretor científico do Royal. “Testávamos medicamentos para o bem-estar humano, e, agora, uma década de trabalho foi perdida.” O médico Marcelo Marcos Morales, coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, afirmou o seguinte sobre o episódio: “Um trabalho que demorou anos para produzir foi jogado no lixo. O prejuízo é incalculável para a ciência e para o benefício humano”.
>> Protesto contra testes em animais tem confronto e deixa feridos
O caso do Instituto Royal não foi o primeiro ato de violência dos defensores de animais no Brasil. A ALF se gaba de ter invadido no passado laboratórios da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal de Santa Catarina. No primeiro, para sabotar pesquisas sobre malária. No outro, impedindo experimentos com animais para tratamento de tuberculose. No mundo todo, a ALF contou 224 ações pró-animais em 2012. Neste ano, ocorreram 192. O site Bite Back (Morda de volta) acompanha o avanço da guerrilha contra a ciência a partir de um site hospedado na Malásia, onde a Justiça ocidental não pode atingir seus editores.
O caso do Instituto Royal não foi o primeiro ato de violência dos defensores de animais no Brasil. A ALF se gaba de ter invadido no passado laboratórios da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal de Santa Catarina. No primeiro, para sabotar pesquisas sobre malária. No outro, impedindo experimentos com animais para tratamento de tuberculose. No mundo todo, a ALF contou 224 ações pró-animais em 2012. Neste ano, ocorreram 192. O site Bite Back (Morda de volta) acompanha o avanço da guerrilha contra a ciência a partir de um site hospedado na Malásia, onde a Justiça ocidental não pode atingir seus editores.
O assalto às instalações do Instituto Royal, que parece ser mais um eco da onda de manifestações violentas que varrem o país desde junho, fez desembarcar no Brasil, com barulho, uma discussão ética e científica que pode ser resumida numa única pergunta: é correto usar animais em experimentos para salvar vidas humanas? A resposta, embora nem todos a enxerguem com clareza, é: sim – sem sombra de dúvida.
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BACANA O VÍDEO, MAS COMO AINDA TEM GENTE SEM NOÇÃO E EMPATIA PELOS OUTROS, VIDA TEM MEDIDA????????
ResponderExcluirSimone Vasconcelos
Essa revista é do grupo Globo, que é uma grande incentivadora de festa de peão de Barretos e outras pelo Brasil afora, até em suas novelinhas incentiva essas festas. Esperar o quê de uma imprensa corrupta que se vende pra laboratórios e indústrias em troca de suas "propagandas". Nojentos.
ResponderExcluirMaria Vitória Magri
Ah, tô cansada, sabe. Quem acha que se pode testar medicamentos para idosos em crianças, medicamentos para menopausa em homens, e etc... Isso dentro da mesma espécie, imagine em espécies diferentes. A galera paga para ser otária, tem até médicos e cientistas acreditando nisso, não conseguem perceber que isso só serve para salvaguardar os laboratórios que ficam isentos da responsabilidade do problema que acontecer quando forem comprados pelos otários. Ah, deu problema, mas como manda e lei, foi testado em vários cães, gatos, ratos e etc... Burros!
ResponderExcluirCadê o comentário?
ResponderExcluirque comentário se refere?
ExcluirA começar pelo titulo: a vida dele vale tanto quanto a sua? Com certeza...são todos seres vivos, sentem dor, frio, medo.....
ResponderExcluirEu não acredito ñesse segundo video sendo que assisti o primeiro desse nojento, brincando (ah coitado do ganso) vejam o video, agora vem com esse segundo video pra amenizar o primeiro
ResponderExcluirhttp://www.ogritodobicho.com/2012/07/o-jornalista-da-globo-news-jorge.html
Lindo o editorial do Jorge Pontual.
ResponderExcluirA capa da Época é totalmente apelativa quando individualiza o debate... Existe sempre o aspecto subjetivo na comparação com "o meu filho" ou com "a minha vida"... Podemos precificar vidas?
ResponderExcluirOlá Pessoal
ResponderExcluirQue tal somarmos esforços (notadamente financeiro) e lançar outdoors nas capitais sugerindo que não se consuma produtos (quaisquer) que digam de empresas que não respeitam os animais?
Quem sabe sentindo no "bolso" eles recuem...
Acho a ideia ótima!!! Tô dentro!!!
ExcluirSinceramente tem solução,ja que precisam de cobaias para testes nada mais justo que usar seres humanos,ao invés de manter pedofilos,estupradores e homicidas nas nossas custas na prisão usem eles para testarem o que for preciso em prol da sociedade e poderem se redimir o mau que fizeram a sociedade,mas e claro que estes tipos de crime não tem perdao que eles mofem servindo a sociedade com os experimentos.Animais são inocentes e não sabem se defender.
ResponderExcluirE para amenizar o impacto social negativo de usar criminosos nos testes, a família poderia ser beneficiada com um "Bolsa Cobaia". è claro que o bandido continuaria preso, cumprindo sua pena e, caso a cumprisse toda, continua preso em quarentena. Se os beagles poderiam contaminar pessoas, os humanos também o poderiam fazer.
ExcluirDina
Muito oportuno o editorial do Jorge Pontual. Provoca muitas reflexões para as pessoas que eventualmente não tenham despertado para esse nível de consciência.
ResponderExcluirQual é o limite?
Meu raciocínio é simples: A morte faz parte da vida. Todos os seres vivos na Terra precisam matar (tirar a vida de) outros para sobreviverem, a exceção dos vegetais. E todos os seres vivos, em condições normais, têm um "programinha" dentro de si que faz com que cada ser vivo queira se perpetuar, que nada mais é que "a ânsia da vida por ela mesma".
O que não deveria ser tolerável para o ser humano é o sofrimento que ele provoca a outros animais. Eu acho que nós o ser humano tem licença para matar, sim, para comer. Mas jamais causar o sofrimento que ocorre sabidamente em várias situações, como é o caso agora em voga, o dos testes em animais.
Silvan
O respeito pela vida mostra o quanto uma sociedade é evoluida ou não. Dizer, afirmar, que uma coisa é necessária, quando tantos especilistas dizem haver alternativas(mais caras?), ao menos nos dias atuais, parece não estimular o dialogo. Temos sim que procurar nos cosméticos que compramos a obs "Não testado em animais" , e sim comprar alimentos orgânicos, como os ovos de galinhas criadas soltas e felizes, e quem come carne pode sim, e existe, procurar sua origem, garantindo que não houve sofrimento na criação e no abate(isto existe, e em alguns mercados europeus é condição de venda). Não vamos exagerar, exigindo em um Mundo onde ainda tem muita gente morrendo de fome, que todos virem vegetarianos. Isto é radical demais, mas RESPEITO é a palavra, e fazer sofrer o outro, seja um animal(que sente dor e sofre como nós), um velhinho, uma criança não é respeito, é covardia e sadismo. E é desnecessário.
ResponderExcluirolha respeito sua opinião, mas achar que existe abate sem sofrimento é justificar o injustificável! e é exatamente porque tem tanta gente com fome no mundo que deviamos todos ser vegetarianos e isto ia acabar, simples: a maior parte da produção de cereais vai pra alimentar animais de abate que alimentam os que podem comprar, os outros? morrem de fome e não morreriam se fossem alimentados com estes cereais, e todos seriamos muito mais saudáveis!
ExcluirNão houve sofrimento no abate? Desculpe, mas a simples palavra "abate" já encerra todo o sofrimento que um ser pode sentir. Matar com respeito? Como seria? O carniceiro chega para o animal e diz: Meu prezado animal, vou matá-lo com todo respeito, com uma faca novinha. Depois vou retirar seu couro de forma carinhosa, vou cortar seus membros e retirar seus órgãos internos com todo o cuidado. Por fim, vou içá-lo em um gancho enfiado em sua carne sem vida, mas ... com todo o respeito. Por favor!!! Dina
ExcluirO texto do Jorge foi muito bom, mas no final teve que fud3rrrrrr um pouquinho..."se não matarmos as plantas"....afffff....é sempre assim
ResponderExcluirLembrem-se que esse Jorge Pontual come" fois gras" e acha absolutamente normal a crueldade com os gansos.
ResponderExcluiralôô.... vc. leu a postagem? tem certeza?
ExcluirExcelente trabalho de informação e conscientização Sheila, obrigada!
ResponderExcluirFicou claro que foi um ato de remição pela mancada ( 'pra não dizer cagada' ) que deu sobre o foie gras, mas valeu a atitude.
ResponderExcluirJamais defenderei, quem quer que seja, que favoreça e/ou incite crueldades contra animais mas percebo que as pessoas gostam de falar mal da Rede Globo. Ora, deixem de ser ingênuos: T.O.D.A.S as emissoras de TV são I.G.U.A.U.I.S. O que elas querem é audiência e nada mais - já repararam como os pastores da igreja Universal têm o abdome dilatado? não é de comer verduras, certo? Tsc, tsc,tsc.
ResponderExcluir"eles ainda confiam em nós"....
ResponderExcluirDe cara, já posicionou as pessoas: pensaram que a lógica faria as pessoas responderem que não, os animais não valem tanto quanto as pessoas. Depois, fala nessa porcaria de cientista que costurava os olhos dos gatinhos. Pena não podermos costurar as BOLAS dele, pra ver como iam "funcionar". Credo! Como tem mídia parcial, né?
ResponderExcluirAo menos ele se redimiu, ao contrário de uma tal de Raquel Sherazedo do SBT, que faz de tudo para ser comentada com suas frases imbecis.
ResponderExcluirJorge Pontual é um ridículo. Lembram da palhaçada dele falando do froe grass um tempo atras e rindo, fazendo piadinha...
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