A veterinária Theomaris Mendes e o cão Chumbinho: em busca de um lar Foto: Lucas Lima |
Por dia, são registradas duas denúncias de maus-tratos a cães, gatos e outros bichos. Para acabar com essa barbaridade, protetores lutam por aplicação de penas mais duras
Um dos crimes mais chocantes cometidos contra animais que São Paulo já acompanhou, a dona de casa Dalva Lina da Silva, que se apresentava como protetora dos bichos, matava os pets que recolhia nas ruas com injeções de cloreto de potássio e de anestésicos no coração. Em janeiro do ano passado, após uma denúncia, a polícia encontrou os corpos de 35 gatos e quatro cães dentro de sacos de lixo na frente de sua casa na Vila Mariana.
Após o flagrante, Dalva prestou depoimento na delegacia e se mudou da cidade (seu último destino
conhecido era o Paraná). O caso está em fase de inquérito. Mesmo que ela seja condenada, há pouquíssima probabilidade de que vá parar na cadeia. De acordo com a legislação atual, “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” (artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais) configura crime de menor potencial ofensivo. Trata-se de uma ocorrência com pena de detenção que vai de três meses a, no máximo, um ano e quatro meses, em caso de morte. Se condenada, Dalva pode trocar a pena por pagamento de multa, prestação de trabalhos à população ou doação de cestas básicas ou pacotes de ração.
conhecido era o Paraná). O caso está em fase de inquérito. Mesmo que ela seja condenada, há pouquíssima probabilidade de que vá parar na cadeia. De acordo com a legislação atual, “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” (artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais) configura crime de menor potencial ofensivo. Trata-se de uma ocorrência com pena de detenção que vai de três meses a, no máximo, um ano e quatro meses, em caso de morte. Se condenada, Dalva pode trocar a pena por pagamento de multa, prestação de trabalhos à população ou doação de cestas básicas ou pacotes de ração.
Aos poucos, porém, estão sendo criadas medidas para dar mais força aos direitos dos animais. Em um grande passo para a causa, começou a funcionar em fevereiro do ano passado o Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo (Gecap). O órgão do Ministério Público padroniza a atuação na área ambiental e delega a investigação dos casos a promotores de Justiça especializados. Até julho deste ano, o grupo paulistano já recebeu, principalmente por e-mail, mais de 1 000 denúncias de maus-tratos, ou seja, cerca de duas por dia. Cerca de 600 delas viraram inquéritos policiais e procedimentos investigatórios. Aproximadamente 200 resultaram em condenações.
FONTE: Portal "VEJA SP"
É por causa de nossas leis brandas demais, que qualquer dia aparecerá um psicopata que dará fim a estas pessoas sem caráter. Quem não fica revoltado com tanta barbaridade? Quem não enlouquece com tanto descaso das autoridades?
ResponderExcluirNosso sonho, que as leis mudem, sejam mais rígidas e principalmente cumpridas.
ResponderExcluirTenho percebido um aumento da pressão social e do espaço na grande mídia a respeito desse gravíssimo problema dos maus tratos a que os animais são submetidos pelos humanos, da brandura ou inexistência de leis que criminalizam esses maus tratos, e da impunidade associada a eles.
ResponderExcluirIsso é um bom sinal.
Silvan
Cada história mais triste que a outra....a que mais me chocou foi da égua...quanta maldade....espero um dia, que as leis sejam mais duras...mas enquanto isso, acredito na lei do retorno...aqui se faz, aqui se paga....
ResponderExcluirAs leis ainda andam muito devagar, afinal no Brasil nenhuma lei funciona corretamente, seja ela contra animais ou humanos. Mas gostei muito da reportagem, faz muita gente refletir.
ResponderExcluirMara