Quando vamos conseguir acabar com a exploração dos animais, meu Deus? Ao final tem um vídeo publicado pela ULA com ótima matéria da BAND.
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Um grupo de ativistas de direitos animais protestou, nesta quarta-feira, contra o uso de cavalos para passeios turísticos em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. O ato foi em frente à Câmara Municipal, onde um trio de mulheres segurava um cartaz contra o serviço de charretes, conhecidas como vitórias.
A polêmica sobre as condições dos animais utilizados para os passeios pelo Centro Histórico da cidade se intensificou quando um dos cavalos passou mal e desmaiou de cansaço, em junho deste ano. Para Patrícia Fitipaldi, ativista que mantém a ONG de proteção a animais abandonados Santuário das
Fadas, as tradicionais charretes não podem continuar. Além dos cavalos, ela também se opõe ao uso de bodes na Praça da Liberdade para passeios infantis.
Fadas, as tradicionais charretes não podem continuar. Além dos cavalos, ela também se opõe ao uso de bodes na Praça da Liberdade para passeios infantis.
"Pedimos a abolição da exploração dos cavalos e dos bodinhos. Esses animais estão sendo escravizados, submetidos a péssimas condições e maus tratos. Isso tem que acabar", disse a manifestante.
As vitórias são um dos atrativos turísticos da Cidade Imperial. Com saída do Museu Imperial, o visitante paga por um passeio pelos principais pontos de visitação de Petrópolis, recordando a forma de deslocamento utilizada durante o Império. Ciente da tradição, Patrícia propõe a substituição de cavalos por carros elétricos.
"Existem carros elétricos que são ecologicamente corretos e que poderiam fazer esse serviço. Falta boa vontade dos governos para acabar com os maus tratos" afirmou Patrícia, que não consome nada que venha de origem animal.
Ativista da Peta, uma associação francesa de defesa animal, Juliana Marques pede que nenhum turista ande nas charretes. " Acredito que Petrópolis pode ser uma cidade a partir do momento em que suspender as vitórias."
"Não podemos pagar pelo único caso de maus tratos", diz condutora de charrete
Do outro lado da rua, onde 14 vitórias ficam estacionadas, Cibele Raposo se opõe à manifestação. Ela é filha de Walter, de 85 anos, 63 deles dedicados à função de conduzir charretes. Segundo Cibele, todos os cavalos passaram a receber atendimento veterinário da prefeitura e contam com veterinários particulares.
"Essas pessoas não sabem nada do que está sendo feito. Nenhum cavalo recebe maus tratos, pelo contrário, estão sendo devidamente acompanhados", disse. "Os condutores dependem dos cavalos para trabalhar, isso ninguém valoriza", completou.
Dona de uma das vitórias, Kaynara Oliveira conta que os cavalos foram diagnosticados com quadro de anemia leve, mas que já estão recebendo medicamentos e estão em boas condições. Ela teme que as licenças sejam cassadas por conta da pressão pelo fim do serviço.
"Não podemos pagar pela falta de cuidado de um condutor. Esse foi um caso isolado, ele já foi impedido de trabalhar", disse. "O animal é feito para trabalhar mesmo. Se eles proibirem, serão 36 famílias sem emprego. O que a prefeitura vai fazer para tanta gente se sustentar?", questionou.
O condutor Andreson Oliveira destaca que as charretes têm significado histórico para a cidade, e se opõe à ideia de substituir os cavalos por carros elétricos.
"Se o turista quiser for andar de carro ele já anda no próprio veículo. As charretes são uma tradição que não pode terminar", argumentou.
FONTE: http://www.sidneyrezende.com/noticia/214460+polemica+grupo+protesta+pelo+fim+das+charretes+em+petropolis
Tomara que essa não seja mais uma manifestação que fica sem resultados.
ResponderExcluirEstá mais do que na hora dessa vergonhosa e terrível atrocidade acabar.
Tem que haver um trabalho incessante de conscientização. Quanto mais pessoas despertarem suas consciências para a necessidade de respeitar o direito dos animais à vida e ao bem-estar, mais perto estaremos de esse tipo de transporte deixar de existir.
ResponderExcluirSilvan
Já que somos tão superiores, civilizados e blá, blá, blá não deveria nem precisar de protesto. É por fim nisso e pronto.
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