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Idade exata do marfim verifica se o comércio das presas é legal ou não e DNA determina a procedência
Foto de arquivo de um elefante Africano Samburu, em uma reserva no Quênia (Thure Cerling, da Universidade de Utah) |
Um novo teste de carbono-14 radioativo pode detectar idade das presas de elefantes, rinocerontes e hipopótamos e saber o ano em que o animal morreu, a fim de determinar se a venda destes produtos vem de caça ilegal ou não, de acordo com a Universidade Utah.
O método desenvolvido por pesquisadores da Utah visa combater caçadores
furtivos, de acordo com o geoquímico Kevin Uno e “tem aplicações imediatas”, diz o informe de Utah.
furtivos, de acordo com o geoquímico Kevin Uno e “tem aplicações imediatas”, diz o informe de Utah.
A caça ilegal levou numerosas espécies destes animais à extinção. “A venda e ao comércio ilegal de marfim foi o maior saque visto em décadas”, acrescentou Uno, que também é pesquisador do Observatório da Terra Lamont-Doherty, da Universidade de Columbia.
Comerciantes que vendem toneladas de marfim hoje afirmam que os produtos foram obtidos antes da proibição da caça dos elefantes asiáticos em 1975 e dos elefantes africanos em 1989.
“Você pode ver se o comércio é legal ou não pela idade exata do marfim”, disse Uno no informe. Este estudo é combinado com a análise de DNA e, assim, determina por exemplo, se um elefante está na África ou na Ásia
“Atualmente, 30 mil elefantes são mortos por ano para [retirada de] suas presas, de modo que há uma necessidade desesperada de fazer valer a proibição do comércio internacional e redução da demanda”, disse o especialista.
A análise geoquímica serve principalmente às agências governamentais e de justiça, e custa cerca de US $ 500 por amostra, ou seja, cerca de R$ 1.125.
O estudo cita que “70% do marfim contrabandeado vai para a China”, de acordo com relatórios de organizações ambientais. Neste mercado ilegal, os Estados Unidos estão em segundo lugar. Os altos preços do marfim atraem o crime organizado e as milícias em Darfur, Uganda, Sudão e Somália. Eles “matam elefantes e presas vendidas para comprar armas” incluem os relatórios citados.
O método de carbono-14 mede a variação dos níveis de carbono absorvido a partir da atmosfera em plantas e animais, utilizando como referência a ‘curva da bomba semelhante a um V invertido.
“Embora os níveis [de carbono] caíram, eles ainda são mensuráveis nos tecidos de animais e vegetais”, diz Thure Cerling, autor principal de um estudo sobre o novo método.
“O método do estudo é mais ou menos como dizer a idade de uma árvore por seus anéis”, disse o especialista. Os pesquisadores mediram os níveis de carbono-14 em vários pontos ao longo do comprimento das presas e dentes de elefantes e hipopótamos.
A maneira convencional de medição pelo carbono-14 é quando o isótopo decai radioativamente. Mas aqui é usada um acelerador de espectrometria de massa (AMS)”, que exige mil vezes menos material para análise, uma grande vantagem quando a amostra de marfim é muito pequena ou em fóssil”, diz Dr. Cerling.
Fonte: Epoch Times
http://www.epochtimes.com.br/novo-teste-com-carbono-14-promete-combater-caca-ilegal-de-animais/
Discordo docê amiga, covardia sempre tem precedentes! É nojento e ainda é usado pra financiar mais mortes!: Compra de armas...
ResponderExcluirEnquanto houver o famigerado mercado (quem compra), haverá o famigerado caçador. Pior que o caçador (que caça para vender) é o comprador.
ResponderExcluirSe os filhos da pata sabe que um par de marfim = uma vida de um elefante ceifada, por que os filhos da pata compram?
Silvan
Um absurdo matar um animal para usar uma parte de seu corpo e em sua grande maioria é para utilizar como adorno ou,para algo,sem necessidade que justifique a perda de uma vida e geralmente de forma dolorosa e cruel.Quem consome esse tipo de coisa é tão culpado quanto,pois incentiva a caça e a morte do pobre animal por dinheiro ou vaidade.É lamentável....
ResponderExcluirRaça maldita de caçadores e compradores, se existe essa tal de lei do retorno mesmo, eles estao é fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu e mal pagos.
ResponderExcluirAcho que o mais cruel dos dois é quem compra, pois se eles não existissem não teria caçadores, receptadores e nem viciados.
ResponderExcluirEnquanto não existir uma lei que puna severamente os dois, continuaremos a ver essa atrocidade acontecer no mundo.
Já sou revoltada com Deus pela cadeia alimentar animal e quando vejo matar um animal por vaidade, fico mais possessa ainda.