Um gato que tinha uma argola de vidro presa ao pescoço foi resgatado na noite de domingo, no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. O animal havia motivado uma grande mobilização desde a última terça-feira: alunos e
voluntários fizeram uma campanha pela internet para arrecadar gatoeiras (armadilhas para capturar gatos). O felino ainda não ganhou um nome, mas é chamado temporariamente de Argola.
A mobilização começou quando uma aluna da universidade viu o gato com a argola presa ao pescoço e procurou os seguranças do campus, que disseram que o animal estava assim há alguns meses. A bióloga Elisa Carolina Ferreira, que estuda Zootecnia na UFSC, buscou ajuda com uma voluntária, Simone Marcondes, para capturar o felino.
No começo, as duas pensavam que o gato era uma fêmea. Elas criaram um grupo no Facebook pedindo doações de gatoeiras e a ajuda de voluntários dispostos a ajudar na tentativa de capturar o animal. Segundo Simone, foram emprestadas quatro gatoeiras, que foram instaladas pelo CCA.
Durante a semana passada, Simone, Elisa e outros voluntários se revezaram durante o dia e a noite para monitorar as gatoeiras. Elas contaram com a ajuda dos seguranças da universidade, que também monitoravam a movimentação dos animais. As armadilhas capturaram vários outros gatos, mas o felino da argola no pescoço só caiu em uma delas na noite de domingo.
O gato foi atendido por uma veterinária, que sedou o animal e removeu a argola de vidro. A suspeita é de que o objeto fosse proveniente de uma embalagem de maionese, e que o animal tenha ficado com a cabeça presa dentro do pote quando ainda era menor, há cerca de seis meses. O felino teria quebrado o restante do vidro, mas a parte mais grossa ficou presa em seu pescoço.
Elisa levou o animal para casa, e ele deve ser castrado na quarta-feira. A bióloga disse que não escolheu um nome definitivo para o gato porque o objetivo é soltá-lo no campus da UFSC depois que ele se recuperar da castração. Cerca de 10 gatos vivem soltos no local, recebendo alimentos de alunos, professores e funcionários da universidade.
Depois de Argola, Elisa e Simone querem castrar os outros gatos moradores do CCA. Elas pretendem continuar pedindo ajuda pela internet para arrecadar dinheiro para a castração a baixo custo, que custa entre R$ 50 e R$ 70 para cada gato.
Fonte: TERRA
Se cada fizer um pouquinho da parte que lhe cabe, todos saem ganhando. Nesta noite pensei que podemos não fazer tudo que queremos, mas devemos sim querer fazer tudo que podemos. Boa saúde ao gatinho !
ResponderExcluirConcordo plenamente Mariza. Se cada um fizer um pouco, muito será feito. É uma questão de cidadania.
ResponderExcluirMuito legal esta ação! Parabéns aos participantes voluntários! Concordo com a Mariza e Rita. Cada um fazendo a sua parte tudo fica mais fácil.
ResponderExcluirEstão de parabéns, porém, acredito que arrumar lares para esses gatos seria uma saída mais justa, um final realmente feliz. Com gatos soltos no local, incentiva o abandono de mais animais ali.
ResponderExcluirParabéns a todos que ajudaram.!
ResponderExcluirParabéns a todos que ajudaram.!
ResponderExcluirIsso é bom!
ResponderExcluirConcordo totalmente com a Mariza.
ResponderExcluirLembrei-me agora do que fiz há alguns anos, quando um filhotinho de gato entrou literalmente por um cano e ficou engastalhado. Cheguei a ligar para os bombeiros na época, e eles NÃO DERAM A MÍNIMA. Se dependesse deles o gatinho teria morrido lentamente ali. Foi muito difícil para mim tirá-lo, mas, resumindo, depois de muito custo e muito pensar, umas poucas horas de angústia, consegui montar uma engenhoca com um cabide e um laço (preguiça de explicar os detalhes aqui), lacei-o pelo pescoço e o tirei de lá.
Sei que não eu não aguentava mais ouvir ele miar, já meio fraco até, nitidamente pedindo ajuda.
Levei-o para a quitinete onde eu morava e dei um pouco de leite, em seguida voltei ao lugar de onde o peguei. Em seguida, o soltei. "E agora, o que faço?"
Eis que apareceu a gata, ao longe, a uns 20 metros de onde eu estava; com certeza estava o tempo todo ouvindo os miados do rebento. Afastei-me um pouco. Ele demorou, mas percebeu os miados da mãe de lá onde ela estava, de imediato foi até ela, e o vínculo então se restabeleceu. Me emocionei MUITO.
Um fato que me marcou e que, sem dúvida, não esquecerei mais.
Silvan
- Maravilha ... é assim mesmo... a gente não pede prá se deparar com uma coisa dessas, mas quando acontece, não podemos nos omitir.. mas gratifica muito saber que salvamos uma vida.. parabéns
ExcluirMaravilhoso que ajudaram !!!
ResponderExcluirE quanto aos seguranças que viram o pobre do peludinho com a argola no pescoço "há meses" e não fizeram NADA ???
Como pode alguém ver um animal nesse estado e fazer de conta que nada viu ?
nuss, me deu uma vontade muito profunda de enfiar essa argola no pescoço do kpeta qq fez essa graça
ResponderExcluir